..."A inteligência chegou a um ponto em que estamos entre a indiferença e a indignação. Quem tem que vencer é a indignação. Mas está vencendo a indiferença. Não dá para continuar assim" - FHC, nesta quinta, na (USP).Acordo Político e de Negócios
No dia 18 de maio, em Nova York, depois de um prato de talharim e um cafezinho, os tucanos digeriram um acordo político-econômico de não-agressão entre o PSDB e o PT, caso se confirme a vitória reeleitoral do presidente Lula - conforme indicam todas as pesquisas da situação e da oposição.
Por trás do pacto informal, firmado entre FHC e o senador Aloízio Mercadante, o próximo governo petista se comprometeria a não alterar as atuais bases econômicas que interessam ao sistema financeiro internacional – e ao nacional. Dirigentes do Banco Itaú teriam presenciado o encontro secreto entre o tucano e o petista na “Big Apple”.
A contrapartida ao natural apoio tucano na economia viria com o apoio do governo federal a um mega-projeto de concessões e parcerias público-privadas em rodovias, que movimentaria R$ 30 bilhões. Tal negócio foi montado pelo publicitário Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC, que fechou uma parceria com um poderoso grupo de empreiteiros canadenses. Em troca das “privatizações” nas estradas, os tucanos apoiariam a reforma da previdência que será tocada por Luiz Gushiken, e que vem sendo elaborada desde o primeiro governo FHC.
Tal pacto político-empresarial de intenções foi formulado entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aloízio Mercadante, nos Estados Unidos. O tratado político informal foi sacramentado pelo senador Tasso Jereissati e pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O presidente Lula ainda não se definiu sobre tal acordo amarrado por Mercadante. Faltava ouvir seus gurus José Dirceu, Luiz Guishiken e Luiz Dulci. Mas Lula enxerga que a paz com os tucanos lhe garantiria a nada fácil sobrevivência política durante um segundo mandato que ele já conta como certo.
O triunvirato tucano e o senador petista (que concorre, para perder, ao governo de São Paulo) estiveram em Nova York, no dia 18, para participar da homenagem da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos ao presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agneli. O acordo de negócios políticos foi sacramentado no luxuosíssimo Hotel Waldorf Astoria, onde ocorreu a mega-festa. Por, Jorge Serrão - Alerta Total.
Abandono de Alckmin, segundo o PFL
Um relatório reservado que circula entre os caciques do PFL dá como favas contadas o abandono da candidatura de Geraldo Alckmin pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.A revelação da reunião secreta entre Mercadante e FHC, nos Estados Unidos, foi a constatação final de que Alckmin tem tudo para perder.
Ironias do ex-presidente?
Em Nova York, FHC teria dito à imprensa:
...“Geraldo e todos nós temos o mesmo problema: o que fazer com o Brasil”...
..."O problema do Alckmin é 2010."
Na USP, hoje:
..."A sociedade está precisando de um choque moral. Não gosto de dizer isso, dá a impressão de uma coisa muito udenista, mas precisa"...
Esta foi do Lulla hoje, em Manaus:
..."Eu faço a minha parte e espero que cada partido faça a sua parte e que a gente possa se apresentar ao mundo com esta solidez" ...
Comentário:
Por tudo isto, está muito claro que o Lulla pode desafiar o quanto quiser a oposição. Pode dizer as mentiras que bem entender. Elle não teve e não terá oposição à sua porcaria de segundo mandato. Até 2010 é muito tempo para terminar de saquear o país. Que falta de civismo, Senhor FHC! - Por, Gaúcho, Movimento da ordem e da Vigília Contra a Corrupção .