movimento ordem vigília contra corrupcao

sábado, abril 29, 2006

DE BOAS INTENÇÕES, O INFERNO ESTÁ PAVIMENTADO

Novos conflitos

O projeto de lei do Estatuto da Igualdade Racial, tramitando no Congresso Nacional, é um desses projetos que, sob o manto de resolver um problema histórico do Brasil, termina por gerar novos conflitos que o país poderia muito bem se poupar. É como se, por uma questão de culpa, devêssemos fazer vista curta sobre falsas soluções propostas.

A desigualdade social é, certamente, um dos grandes problemas nacionais que diferentes governos não têm conseguido equacionar adequadamente. Uma de suas manifestações é uma questão racial que nos é apresentada como se pudesse ser resolvida com critérios propriamente raciais e não sociais. A desigualdade social deveria ser resolvida através da criação de política ativas de igualdade de oportunidades, que criem condições para que os indivíduos possam exercer efetivamente a sua capacidade de livre escolha.

Sob o pretexto de corrigir uma desigualdade social mais acentuada em indivíduos de cor, o Estatuto termina por abolir a mesma igualdade de oportunidades que diz defender ao implementar um critério particular – a cor -, que não concederia aos indivíduos em geral as mesmas oportunidades. O projeto do Estatuto propõe, ainda, para determinar a cor de uma pessoa a auto-classificação. Valeria, então, a declaração de um indivíduo sobre a sua cor, por mais arbitrária que ela possa ser. Uma pessoa de tez morena/branca poderia, por conveniência na obtenção de um emprego ou na alocação de recursos para sua empresa, se declarar decor, criando uma questão inextricável num país profundamente miscigenado.

Imaginem uma controvérsia produzida por um funcionário ou um outro cidadão que, prejudicado, decidisse questionar a declaração. O que se faria? Criar-se-ia uma junta médica que teria a última palavra na determinação da cor de uma pessoa? O perigo político aíembutido é enorme! O mais grave, porém, é que esse projeto de Estatuto está criando um novo MST e uma nova Comissão Pastoral, ou os mesmos com novas funções, além de conferir ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e ao Incra novos poderes.

O Estatuto cria uma reserva de terras para remanescentes ou descendentes dos quilombos, que se auto-definiriam enquanto tais. A medição e delimitação das terras seriam feitas pelos próprios interessados, sendo-lhes facultado apresentar as peças técnicas para a instrução procedimental. É uma outra forma da auto-classificação, ou seja, o arbítrio. Por simples manifestação oral ou escrita ao Incra, se daria início ao processo administrativo.Caberia, então ao Ministério de esenvolvimento Agrário, por intermédio do Incra, dar continuidade ao requerimento, procedendo a todos os trâmites de identificação, delimitação, reconhecimento e
desapropriação das terras ou de regularização se já houver pessoas lá vivendo.

O processo seria simples se os descendentes dos quilombos lá estivessem efetivamente, pois seria um mero ato de regularização fundiária. O caso muda de figura se os auto-intitulados remanescentes puderem exercer um "direito" a terras contra proprietários já estabelecidos em virtude de um mero ato de auto-atribuição, equivalente à auto-classificação da cor.

A participação direta dos interessados em todas as fases do processo, inclusive indicando representantes e assistentes técnicos, mostra que o julgamento final já estaria de certa maneira garantido. Invasões de terras teriam agora novas justificativas e amparo legal. Certamente haverá uma recrudescência de conflitos no campo brasileiro, com a "vantagem adicional" de que essas disposições legais passariam a valer também para as áreas urbanas. Campo e cidade seriam objeto de novos e intermináveis conflitos.
Por, Denis Lerrer Rosenfield - FSP

Comentário:
Infelizmente o Brasil caminha para o abismo populista na era Lula! No lúcido e honesto texto do Dr. Rosenfield está desmascarado, em última análise, o arcabouço ideológico do PT. O pensamento petista inverte a legalidade e cria falsas justificativas de cunho social para a implantação do seu regime.
Ao defender a auto-classificação racial, o PT rumina a ultrapassada ciência racista do século XIX que ainda encontra eco no imaginário social e científico brasileiro. Esse projeto, que é uma dentre outras inúmeras aberrações legislativas do Lulismo, é reflexo da ignorância sobre a história dos povos e da civilização brasileira. Somos de uma única raça, um único povo: somos todos brasileiros.
Devemos prestigiar o mérito e não produzir novos métodos discriminatórios. Oxalá estivessem vivos Darcy Ribeiro, Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto freire! por, José Daniel
(Movimento da Ordem e da Vigília Contra a Corrupção)

quinta-feira, abril 27, 2006

NÃO DEIXE DE LER!!!

UM CASO TÍPICO DE INSANIDADE: LULLA


Nosso Grande Apedeuta, Luiz Inácio, declarou recentemente que o sistema brasileiro de saúde estaria próximo da perfeição. Ele, que nada vê, ouve ou sabe sobre a quadrilha que, segundo o Procurador-Geral da República, formou-se ao seu redor – o chamado “Núcleo Duro” – para assaltar os cofres do país; ele, que sequer comenta as acusações de favorecimento para si e sua filha, por parte de seu companheiro Okamotto; repentinamente, ele, o mesmo Lula, que também fecha a boca para as denúncias de vultosas quantias depositadas na conta da empresa de seu filho pela Telemar, subitamente deixa a cegueira, a surdez e a alienação de lado para soltar de sua boquirrota boca esta pérola sobre as condições da saúde pública no Brasil!

O povo brasileiro pode não ter instrução média razoável, mas está longe de ser idiota como o sr. pensa, presidente! O sr. é tão alienado, ou mesmo autista, para crer que não há filas, não é necessário madrugar em hospitais e postos públicos de saúde, as condições dos mesmos são excelentes, médicos e enfermeiras são remunerados dignamente, existe segurança e há abundância de equipamentos e medicamentos? Este é no mundo de Lula, o Grande Apedeuta, um mundo que só ele vê, ouve e diz conhecer!

Será que pensa o mesmo da educação pública, da previdência pública, da infra-estrutura e da segurança pública? Sr. Presidente, como um brasileiro que trabalha de graça para o governo até exatamente, por coincidência, o dia do próprio aniversário, 24 de maio, para pagar os borbotões de tributos que seu governo só fez crescer; como cidadão “deste país” que, por não confiar no sistema de saúde em que o senhor deposita toda a sua confiança, nem no sistema de educação pública e tampouco no de previdência estatal e que ainda é forçado, como “contribuinte” compulsório, a arcar com os custos vultosos de uma corrupção jamais vista com a coisa pública e que ainda tem que trabalhar do dia 25 de maio até o último terço do mês de agosto de cada ano para pagar planos de saúde privados, escolas para meus filhos e planos de previdência complementar, revolta-me, causa indignação, entre tantas outras, a sua afirmação!

Nenhum país vai para frente, Excelentíssimo sr. Apedeuta, com tantos impostos, com alíquotas tão altas e com tanta malversação dos recursos públicos, que o seu governo só fez aumentar; nenhuma nação conseguiu desenvolver-se sem o mínimo de liberdade de escolha outorgada aos cidadãos, algo que seu governo da estrela antes vermelha e agora desbotada de vergonha vem desrespeitando continuamente!

Este humilde economista acaba de preencher a “Declaração de Ajuste Anual” de rendimentos, o pior dia do ano para os cidadãos “deste país”... Somos tratados como suspeitos pela Secretaria da Receita Federal, temos que dar conta de toda a nossa vida para o tal leão, que mais mereceria ser conhecido como hiena, porque ainda ri na nossa cara, ao apoderar-se das migalhas que nos sobram, do final de agosto até o último dia de cada ano. E olhe que não quero comentar, por falta de conhecimento que me permitisse fazê-lo, as denúncias veiculadas pela revista Veja do último fim de semana, a respeito de operações, digamos, “pouco éticas”, de altos funcionários desse covarde rei das selvas, a começar pelo próprio secretário da Receita e pelo que exerceu o mesmo cargo no governo de seu antecessor.

Estes problemas de super-tributação e de malversação dos recursos públicos são anteriores ao seu governo, mas é evidente que, no seu período comandando o país do alto de seu Aero-Lula, eles só têm se amplificado. Posso ser humilde, mas estou longe de ser um idiota e nunca me passou pela cabeça abaixá-la diante de ninguém, seja poderoso ou não!

Sinto-me tungado, afanado, roubado, enganado, ludibriado. Para onde vão os recursos que me são subtraídos e de minha família? Mesmo se fossem para os mais necessitados, a carga tributária elevadíssima, a burocracia pesada, a corrupção enraizada e o fato de ter que pagar por duas saúdes, duas previdências e duas educações - a pública e a privada – já seria profundamente injusto, sr. Apedeuta-Mor!
Mas o fato – claro, transparente, insofismável e conhecido até pelos paralelepípedos de que falava Nelson Rodrigues –, é que o dinheiro que suo para ganhar não vai para os pobres, ou o sr. tem o desplante de achar que sou também um idiota e acredito nessa balela das esmolas que seu governo vem distribuindo para ganhar votos?

Com a autoridade de um profissional que procura ser ético no exercício de suas atribuições e a de um brasileiro, afirmo – abertamente! – que sua declaração sobre o estado da saúde pública no Brasil configura um caso típico de insanidade. Só não sei se é mental e inconsciente ou eleitoreira e premeditada.
Talvez, as duas... Não sei se o sr. vai ler este artigo-desabafo mesmo porque sei que o sr.não é chegado a ler coisa alguma, porque pode puxar pela cabeça... Mas ele está aqui e tenho a convicção de que a imensa maioria dos brasileiros concorda com o que está sendo afirmado.

Sr. Luiz da Silva, por que não tenta buscar algum tipo de tratamento em um hospital público, mas sem apresentar-se como presidente? Corte a barba, encolha a barriga, vista as roupas que vestia quando ainda trabalhava e mantenha apenas o linguajar, que é o mesmo daqueles tempos difíceis. Garanto que sentirá, se prestar um mínimo de dignidade em meio à insanidade que vêm denotando suas declarações, vergonha do Presidente Lula, em quem 52 milhões de incautos confiaram em 2002.

Amigos, sentar no meio-fio e chorar lágrimas de esguicho não adianta! Temos que enfrentar essa situação de peito aberto, fazer uma limpeza no Congresso e no Executivo em outubro e cobrar de todos os candidatos programas de governo. Mas como cobrar de quem não os tem? Ubiratan Iório,
Presidente do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista.
(Movimento da Ordem e da Vigília Contra a Corrupção)

segunda-feira, abril 24, 2006

AMÉRICA LATINA CRESCEU MENOS QUE A ÁFRICA

De acordo com o relatório dos Indicadores de Desenvolvimento Mundial, divulgado pelo Banco Mundial, a América Latina cresceu menos que a África, nos últimos dez anos.

Entre 1995 e 2004, a África Subsaariana teve um crescimento econômico de 3,4% ao ano, enquanto a produção per capita aumentou 0,9%. No mesmo período, a América Latina e o Caribe tiveram uma taxa de crescimento total de 2,1% ao ano e per capita de apenas 0,6%. Em 2004, o último ano em que os dados estão disponíveis, a África cresceu 4,8%, acima da economia global, com expansão de 4,1%. Já a análise do desempenho individual do Brasil revelou que a economia brasileira cresceu ainda menos: 2% ao ano nestes dez anos - BBC.

Comentário:
Qual será o nosso futuro, a considerar a continuidade desta aPoTeose de desmandos?

A dívida pública do governo em títulos públicos, no mês março, subiu R$ 11 bilhões em apenas um mês. Vivemos o maior apagão dos últimos anos, pois a conta de luz do governo chegou a R$ 807 milhões no ano passado. Aumento de 47% em relação a 2001 e o gasto dos deputados federais com combustível foi de R$ 41 milhões. Regados a dinheiro público, foram mais de 25 milhões de reais para o bando do MST.
O Bolsa Emprego, lançado com toda pompa há quase três anos acabou de naufragar.
A Petrobrás vai gastar 37 milhões para fazer propaganda da falsa auto-suficiência. Foram gastos R$ 16,2 milhões, com a de materiais de cama, mesa e banho e R$ 61 milhões com serviços e materiais de copa e cozinha, em 2005. Valores que correspondem, por exemplo, a quase o triplo do que foi gasto no mesmo período com o programa de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Também no ano passado foram gastos R$ R$ 11,2 milhões apenas com “treinamento preliminar e ajustes para a programação de vôo” do astronauta, e mais 10 milhões pelo bilhete de passagem do passeio turístico lunático. Quantia pouca, segundo o presidente. Também foram desembolsados R$ 18,3 milhões com essas ações classificadas por lei como de “interesse da segurança do Estado e da manutenção da ordem política e social”- (SIAFI).
O Brasil investiu menos que 4% do PIB em Educação no ano passado e só cresceu 2,3%, superando apenas o Haiti na América Latina.

Como não bastasse o rol de insanidades, o apedeuta declara que a nossa saúde não está longe da perfeição. Coisas da incompetência de visão de um homem (des) preparado para o cargo de presidente do país.

A se considerar tais ações, tudo indica que, se concretizados os planos deste deslumbrado de permanecer no Poder, por mais quatro anos, desapareceremos totalmente da tal lista dos Indicadores de Desenvolvimento Social. Já não era bom. Só ficou pior ainda.


E o PSDB ainda tem a coragem de querer poupar o Lulla e o PT em propaganda de rádio e TV. Durma-se com isto!

(Movimento da Ordem e da Vigília Contra a Corrupção, por Gaúcho)


domingo, abril 23, 2006

OS ÚLTIMOS ROUNDS




Elle sabe que o gongo vai soar logo, sob forma de sirene de camburão, que o levará até um lugar humilhante e muito desconfortável onde ele terá que responder por seus golpes bem abaixo da linha da cintura.


Não agüento mais escrever sobre as mesmas pessoas. Já vai fazer um ano que eu xingo, achincalho, enxovalho, avilto e fico horrorizado com as mesmas figurinhas manjadas. Sinto-me vetusto, reacionário, mal-humorado que já aperta a tecla F5 com medo do que vai ler nos blogs da vida, tamanha a quantidade de larápios e o volume de seus esbulhos.

Nunca vi tanto insulto, tanta diatribe, tanto escárnio. Não compreendo mais o sentido do poder quando ele é tratado como sinônimo de rapina. Não vejo serventia em honrar lideranças que hoje são chamadas por todos de ladrões, de mentirosos, de sacripantas. Não entendo a lógica de autorizar a tentativa de reeleição de um bando, a hipótese da prorrogação do tempo de uma quadrilha, a perspectiva da perenização de uma horda de facínoras que reciclou a desfaçatez tornando-a, mais do que um modelo de conduta, um cínico estilo de governar.

Isto está lembrando uma luta em que um dos contendores é duramente surrado, mas não cai. O sangue jorra de seu nariz, boca e supercílio, os olhos não se fixam em mais nada, mas ele não se dá por vencido e apanha, apanha e apanha. O juiz observa o massacre enquanto nós, telespectadores em compaixão, gritamos para a televisão ‘pára essa luta, pára pelo amor de Deus!’. Glauco Fonseca - jornalista

Comentário:
Acabem logo com isto, de uma vez por todas! Nocaute, já!
(Movimento da Ordem e da Vigília Contra a Corrupção)