movimento ordem vigília contra corrupcao

sábado, agosto 05, 2006

LULLADRÃO, SURDO, CEGO E AINDA MUDO

..."Não é possível que o presidente não soubesse de nada, que ele não tivesse idéia do que o seu homem de confiança fazia na sala ao lado da sua no Palácio do Planalto. Afinal, um presidente da República não pode ser tão desinformado. Aliás, o presidente deveria ter se dirigido à opinião pública para, no mínimo, prestar esclarecimentos sobre esses escândalos." ...




Sábios ensinamentos

Editorialista do O Estado de S. Paulo tirou da cova esta afirmação acima, de Lula que precisa ser difundida por todo o País, principalmente quando se aproximarem as eleições presidenciais.

Lula de então referia-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso e ao seu homem de confiança, Eduardo Jorge Caldas Pereira, que não estaria informado sobre o escândalo da violação do painel no Senado.

No escabroso episódio atual da compra de parlamentares com dinheiro público, Lula dirigiu-se à opinião pública, realmente, mas para dizer que foi traído. Como não nominou seus traidores, a coisa ficou só na prosápia.

Note-se que, em relação à violação do painel do Senado, seu principal artífice, o senador Antônio Carlos Magalhães, teve que renunciar ao seu mandato para não perder seus direitos políticos. Não perdeu e voltou na eleição seguinte, nos braços do povo baiano.

A acusação que pesa contra Lula é gravíssima e é impossível, usando suas próprias palavras, que ele não tivesse idéia do que o seu homem de confiança (José Dirceu) fazia na sala ao lado da sua no Palácio do Planalto.

Alguém com tempo que vasculhe jornais do tempo em que Luiz Inácio Lula da Silva fazia oposição ferrenha aos governos de plantão, com certeza irá desencavar outros sábios ensinamentos que ele jogou pela janela no dia 1.º de janeiro de 2003. Por, Hugo Sant´AnaParaná-Online

sexta-feira, agosto 04, 2006

SANGUESSUGAS CURAM AMNÉSIA E CAUSAM HEMORRAGIA

Quanto mais avançam as investigações da CPI das Sanguessugas, mais vai ficando clara a razão pela qual o Palácio do Planalto tanto se empenhava para impedir sua instalação. Ao juntarem-se os nós dessa nova teia de corrupção, aos poucos vai ficando claro que, por trás de mais esse assalto aos cofres públicos, há petistas graúdos. Ninguém rouba dinheiro público sem a cumplicidade de gente do poder Executivo, pela simples razão de que o dinheiro roubado está nos cofres do governo e não do parlamento. E nunca antes a Planam faturou tanto como sob o governo do senhor Luiz Inácio Lula da Silva.

O desespero dos petistas é visível. Diga-se o que se disser dessa tal de Constituinte Exclusiva que Lula inventou, mas há uma e somente uma explicação óbvia para o lance: o molusco precisava urgentemente desviar as manchetes das sanguessugas para outro assunto, no exato momento em que os nomes de um membro da executiva nacional do PT e de dois ex-ministros de Lula aparecem ligados ao eixo da corrupção.

Esse escândalo não poderia vir em pior hora para o candidato Lula. As pesquisas ainda o apresentam como líder do ranking eleitoral, mas as respostas dadas às perguntas do miolo dos questionários apontam indicadores extremamente preocupantes para o petismo no poder. O que dizem os números do Ibope?

a) Alckmin é o candidato menos rejeitado e sua rejeição caiu de 34% para 28% desde junho;

b) A desaprovação do governo Lula no quesito Segurança Pública subiu de 61% para 71% desde junho;

c) O índice de confiança do eleitor em Lula, caiu de 56% para 52% desde junho, e o índice de desconfiança subiu de 39% para 43% no mesmo período;

d) O índice de aprovação do governo (Ótimo+Bom) caiu de 44% para 40% desde junho;

e) O índice de aprovação de Lula caiu de 60% para 55%, e o índice de desaprovação subiu de 34% para 36% desde junho;

f) A voto espontâneo em Alckmin cresceu de 4% para 14% desde junho;

Se, por um lado, os números de Lula ainda são bons, por outro, revelam que quanto mais avança a campanha eleitoral, pior fica a avaliação de Lula e de seu governo. E isso que o horário eleitoral nem começou.

Na prática, se considerado apenas o ranking, os números estão estáveis, tanto no Ibope quanto no Vox Populi, que também divulgou pesquisa similar. O suposto crescimento de Heloisa Helena no Ibope, que teria ocorrido sobre eleitores de Alckmin, se de fato ocorreu, não preocupa, pois esses eleitores, num eventual segundo turno, voltam para Alckmin, cujo voto espontâneo cresceu. Esse crescimento da manifestação espontânea de voto em Alckmin revela a consolidação de decisão de voto de uma parcela expressiva dos eleitores, num patamar superior ao da votação estimulada em Heloisa Helena.

Para efeito de análise, há dois indicadores importantes no cenário político. Um deles vem dessa pesquisa e o outro da CPI das Sanguessugas.

A queda dos índices de avaliação de Lula e do governo, muito expressiva especialmente no quesito Segurança Pública, oferece aos estrategistas da oposição a possibilidade de explorar essa temática como instrumento de propaganda negativa associada ao candidato do governo, o que, se bem feito, tende a acentuar a queda do molusco nas pesquisas. No momento o poder de fogo da oposição está restrito ao noticiário e às agendas regionais dos candidatos, mas quando o horário eleitoral começar a coisa muda de figura.

O fato de que Lula tenha sentido a necessidade de gerar um factóide (proposta de Constituinte para fazer reforma política), indica que nas suas pesquisas devem estar constando que o eleitorado está fazendo conexões entre o escândalo das ambulâncias e o PT e seu governo. Aliás, institutos sérios não poderiam se furtar de fazer essa avaliação e de expô-la à opinião pública.

Por que isso é importante? Porque, esse escândalo de corrupção envolvendo dirigentes nacionais do PT e ex-ministros de Lula é mais eficiente do que a simples retórica da oposição como fator ativador da memória do eleitor, para relembrar o escândalo do mensalão e as responsabilidades do petismo com a corrupção nesse governo. E, tudo indica, as investigações das CPI serão concluídas praticamente no início do horário de propaganda eleitoral gratuita.

Sob essas circunstâncias, vai ser muito difícil que os estrategistas de Lula consigam pautar o debate eleitoral com outro assunto que não seja corrupção. E, pior para Lula, se tentar recorrer à questão da Segurança Pública para desviar o foco do debate e para tentar responsabilizar Alckmin pela rebelião do PCC em SP, seu discurso entra num terreno perigoso, pois o Ibope aponta claramente a desaprovação de seu governo nessa área de atuação, em que sua avaliação negativa atinge a marca de 71%. Por, Paulo G. M. de Moura, cientista político - Site Diego Casagrande

Fechamos a pauta com esta perfeita conclusão do Itamar, hoje:... “Lula se encantou com o poder e é um pobre de espírito”

Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção.



quinta-feira, agosto 03, 2006

FRAUDES E MENTIRAS

Tornam-se bandidos conhecidos e execrados pela opinião pública, mas, certos da impunidade, devem imaginar não ser verdade que o crime não compensa. Se compensa, pensam os sanguessugas e mensaleiros, é porque não é crime. Este é um país esquisito, onde a própria virtude precisa de limites.




Como fazer para os congressistas que fraudam o Orçamento tenham vergonha na cara? Como impedir que os recursos dos contribuintes sejam desviados por mãos maiores do que os bolsos, prejudicando serviços de assistência social, reconstrução da infra-estrutura, melhores condições de saúde e de segurança pública? Esses desafios brasileiros, inevitáveis temas da próxima campanha política, vêm sendo diariamente expostos pela imprensa, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já manifestou seu desagrado com a publicação dos escândalos, fazendo supor que existe campanha da imprensa contra seu governo.

Se o presidente fala pouco à imprensa, se são raras suas entrevistas coletivas, se escolhe veículos para falar, não se deve debitar à imprensa a divulgação oceânica de escândalos, tão caudalosos que cobrem o país de vergonha. As sanguessugas, que tiveram a vida atropelada pela delação premiada dos donos da Planam, fogem dos jornalistas, se escondem em casa, protestam contra a divulgação de seus nomes e fazem tenebrosas ameaças aos jornalistas. Seus nomes estão sendo exaustivamente publicados, mas falta a relação dos prefeitos, da mesma forma responsáveis pela hemorragia financeira que produziu ambulâncias superfaturadas.

A vergonha é bom que se diga, nem sempre é a conseqüência do mal que fazemos; é, quase sempre, a consciência do mal que nos fazem. E como nos faz mal esse Congresso habitado por aves de rapina, mais comprometidos com o enriquecimento fácil do que com a vida de multidões que os conduziram às luzes das TVs Câmara e Senado, nas quais fazem discursos para uma platéia que neles não confia. Novos astros da TV lambuzam-se de vaidade quando focalizados pelas câmeras, nos envergonhando todos os dias.

Eis que no Congresso organizou-se uma quadrilha; há bandos de parlamentares que constituem a base do governo, mas que também são salteadores dos cofres públicos, convivendo com a impunidade, já que os votos para cassação não cassam, são secretos, sigilosos, num país que exige transparência para tudo, principalmente para quem foi eleito para representar os interesses da população. Congressistas e funcionários do Poder Executivo que fraudaram o Tesouro não são celebridades.

Tornam-se bandidos conhecidos e execrados pela opinião pública, mas, certos da impunidade, devem imaginar não ser verdade que o crime não compensa. Se compensa, pensam os sanguessugas e mensaleiros, é porque não é crime. Este é um país esquisito, onde a própria virtude precisa de limites. Por, Maurício Pessoa - Jornalista.


Comentário:

Aqui, é mesmo o país do "faz de conta"! Confundem-se políticos com bandidos, crápulas com homens. Política é uma ciência para poucos vocacionados! Basta, um analfabeto de má formação, fazer um discurso nivelador de teorias simplistas, que toda gente entende esta linguagem. Os elementos desta língua universal são tão simples como a fome e miséria, a inveja e a morte. Tais teorias são acessíveis à alma das multidões que se enchem de ternura.
E, todo este espetáculo de canalhas, quase sempre é acompanhado de uma colossal ignorância humana.
E, por fim, posam sempre de celebridade aqui neste país, onde a Santa Ignorância impera. Bandido aqui, é Rei! Lulla das parafernálias. Por, Gabriela/Gaucho (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

quarta-feira, agosto 02, 2006

MAS, SERÁ O BENEDITO???

É como se um míssil, poderoso e certeiro, tivesse atingido em pleno vôo de subida o candidato Geraldo Alckmin. Essa imagem foi utilizada por um estrategista da campanha presidencial do PSDB ao reagir à frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "Hoje o Serra é o mais preparado para governar o Brasil. Ele tem a experiência, a vontade, a informação e a competência para tocar o País".
A declaração é um dos trechos politicamente mais picantes da entrevista de Fernando Henrique Cardoso à revista Playboy que está chegando às bancas.

Em alguns setores da candidatura Alckmin ela foi considerada no mínimo inoportuna."Este é o momento em que o candidato do nosso partido está subindo nas pesquisas, com claras chances de provocar o segundo turno e até vencer a eleição", diz um assessor de Alckmin, pedindo para não ter seu nome revelado, a fim de não provocar divisões mais explícitas no ninho tucano.

O assessor lembra que antes de ser definido o candidato presidencial do PSDB Fernando Henrique já havia feito uma crítica a Geraldo Alckmin, ao afirmar que "ele não tem carisma".

Durante as prévias informais do PSDB para escolher o candidato o ex-presidente articulou com muita força a candidatura de José Serra, a exemplo do senador Tasso Jereissati, presidente nacional do partido. Por, Carlos Conde - Último Segundo/Santafé Idéias


Comentário:

Incrivelmente grave e irresponsável para este momento crítico, a afirmação do FHC. Ou é calúnia, própria do jornalismo chapa branca ou FHC enlouqueceu. Sabemos que é um homem inteligente e hábil nas coisas da política. Vamos acreditar que se trata de jogo baixo de petistas. Vamos aguardar a próxima edição da revista. Por,
Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)


UM NOTÁVEL SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

Caiu na rede uma bela ferramenta para os brasileiros que desejam exercer de forma lúcida o sagrado direito ao voto. A Transparência Brasil inaugurou no sítio que mantém na internet um notável serviço de utilidade pública. Trata-se de um banco de dados contendo o histórico dos principais candidatos a um mandato à Câmara dos Deputados.

Estão ao alcance de um clique as biografias de deputados que disputam a reeleição, além de ex-governadores, ex-senadores e ex-prefeitos de capitais que pleiteiam uma cadeira na Câmara. Afora os dados biográficos, os interessados encontrarão informações acerca de processos judiciais em que o candidato é ou foi mencionado. Há também notícias nas quais eles figuram como protagonistas.

Tome-se um exemplo: clicando sobre o nome do petista João Paulo Cunha (SP), o eleitor ficará sabendo que o nome dele figura na denúncia apresentada pelo Ministério Público contra os envolvidos no escândalo do mensalão. Será cientificado também de que, no dia 22 de setembro de 2005, o Globo noticiou que o TCU responsabilizou João Paulo por prejuízo de ao menos R$ 252 mil aos cofres públicos em contrato com a SMP&B, agência que tinha Marcos Valério como sócio. Há links para as reportagens.

Nesta primeira fase, a Transparência Brasil levou à Internet apenas os históricos dos candidatos que concorrem por três Estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os maiores colégios eleitorais do país. Os dados relativos aos outros Estados serão acrescidos na seqüência, na proporção de um por dia.

A entidade faculta aos candidatos a possibilidade de aditar às suas respectivas biografias explicações e informações adicionais que julguem necessárias ao esclarecimento do eleitor.

Ao tempo em que louva a iniciativa, o signatário do blog permite-se informar aos seus 22 leitores que a Transparência Brasil é uma entidade sem fins lucrativos. Tem como principal fonte de sustento a contribuição voluntária de seus associados. O aporte mensal mínimo é de R$ 20 por cabeça. Está interessado? Então pressione aqui. Por, Josias de Souza

LULLA REDUZIU EM 85% REPASSES PARA SEGURANÇA EM SP


De acordo com levantamento realizado pelos economistas José Roberto Afonso e Júlio Kogut, houve queda brutal nos repasses da União ao governo de São Paulo para a Segurança Pública. As verbas para o setor – que em 2001 somavam R$ 181 milhões – diminuíram para R$ 27 milhões em 2005. O montante de recursos enviados por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) teve redução de 85%.

Na avaliação do deputado Arnaldo Madeira (SP), a administração Lula promove uma “verdadeira lambança” em matéria de distribuição de recursos públicos. Os valores repassados nos últimos anos para segurança comprovam, de acordo com ele, que o governo do PT “trabalha contra São Paulo”.

“Quando uma crise explode, Lula se mostra compreensivo e promete novas ajudas. No entanto, os dias passam e só recebemos omissão com ares de pirotecnia”, condenou. Segundo Madeira, não existe nenhuma ação efetiva do Planalto no combate aos focos da criminalidade: o narcotráfico e o contrabando de armas. “Nada é feito no sentido de coibir essas práticas. O resultado dessa gestão burocrática é lentidão.”

Já a deputada Zulaiê Cobra (SP) acredita que os números pífios dos repasses da União para a segurança em São Paulo reforçam a idéia de que não existe por parte do governo Lula uma preocupação com a vida dos cidadãos. “A má vontade deles com São Paulo no que diz respeito à segurança é evidente e chocante”, criticou. Site Diego Casagrande

DINHEIRO DO FUNPEN PAGA EVENTOS E PASSAGENS ENQUANTO SEGURANÇA PAULISTA PEDE SOCORRO

O socorro de R$ 100 milhões garantido pela Medida Provisória 311 para o Estado de São Paulo continua preso na conta do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Até agora, pouco se gastou da verba do Funpen e parte das aplicações realizadas com o dinheiro do fundo não está diretamente relacionada com a construção de presídios e a melhoria do sistema penitenciário. Enquanto o Ministério da Justiça (MJ) afirma continuar a espera de projetos, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, garante que os documentos para a liberação do dinheiro já foram enviados ao MJ.

Do orçamento do Funpen para 2006, R$ 375,5 milhões (incluindo os R$ 200 milhões da MP 311), até ontem (31/07), apenas cerca de R$ 5,00 milhões foram efetivamente gastos, o que corresponde a 1,3% da dotação autorizada. Além da baixa execução, parte significativa das aplicações ficou bem longe de construções e reformas de presídios. O dinheiro foi usado para custear a organização de eventos, a compra de ar-condicionado, passagens aéreas e confecções de roupas, entre outros.

Mesmo os R$ 175,5 milhões previstos inicialmente no Orçamento Geral da União (antes da MP) também estão sendo executados em marcha lenta. Até agora, foram comprometidos apenas R$ 34 milhões para a construção e reforma de presídios, além de outros projetos relacionados ao sistema prisional.

Entre os gastos do Funpen deste ano (incluindo os restos a pagar de anos interiores), foram pagos R$ 27 mil à confecção Shanon Moda Masculina e mais R$ 11,4 mil à Pro Roupas Confecções Ltda. O dinheiro do fundo arcou também com R$ 326,6 mil referentes à compra de passagens aéreas da agência Boing Turismo e com outros R$ 8,7 mil pagos à Aplauso Organizações de Eventos. Foram gastos ainda R$ 19,3 mil com a compra de uniformes e R$ 103 mil pelos serviços prestados pela Art Gráfica e Editora Delve Ltda.

Cerca de R$ 62 mil provenientes do fundo foram utilizados para comprar produtos hospitalares e outros R$ 4,1 mil pagos à empresa Ambiente Ar Condicionado Ltda. Os recursos do Funpen também arcaram, este ano, com a contratação da empresa San Decorações e Reformas, que cobrou R$ 2,4 mil pelos serviços de manutenção, remanejamento e instalação de cortinas e persianas. A compra de 200 caixas de som e de 32 amplificadores foi outro item que integrou a lista de despesas do fundo, totalizando um gasto de R$ 65,8 mil pagos à Criativa Comércio e Serviços. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

Há duas semanas, a visita da equipe de técnicos do governo de São Paulo ao Ministério da Justiça na tentativa de liberar recursos de nada adiantou. Depois de mais essa frustração, Cláudio Lembo declarou na última sexta-feira (28/07) que "dialogar com o governo federal é até agradável, mas dinheiro, que é bom, nada". O impasse entre o MJ e o governo de São Paulo gira em torno da entrega dos projetos. Enquanto São Paulo garante que os documentos já foram enviados, o ministério nega ter recebido.

O pedido de R$ 740 mil feito pelo governo paulista ao MJ com o objetivo de incrementar a inteligência policial é outro motivo de desgaste. A Justiça também nega ter recebido esse pedido e afirma que, no ano passado, São Paulo foi o Estado que mais recebeu recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública: R$ 112 milhões.

O Estado de São Paulo não é o único prejudicado. O dinheiro da Medida Provisória liberado pelo Governo Federal até agora só contemplou o Mato Grosso do Sul. O dinheiro liberado para o Estado irá custear a recuperação do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande e a construção de uma cadeia, nos valores de R$ 2,1 milhões e R$ 2,7 milhões, respectivamente. Enquanto isso, os 18 estados que mandaram projetos ao MJ continuam sem recursos. Aline Sá Teles - Do Contas Abertas

Comentário:

A resposta prá este crime do Lulla, São Paulo já está respondendo nas pesquisas de opinião do Estado. Lulla perde feio. Assim como Mercadante. Que os empresários paulistas tenham a dignidade de não apoiar o apedeuta, na sexta-feira que vem, durante o tal jantar no Jockey Clube de SP. Porque isto, será compreendido como uma afronta e um profundo desrespeito ao povo paulista, seguramente. Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

segunda-feira, julho 31, 2006

A DESINTEGRAÇÃO DE UM HOMEM

Lula é uma tragédia. Ele deixou a impressão de que a corrupção penetra em todas as instâncias do governo. Simplesmente abalou a legitimidade do Planalto perante o público. Lamento, pois Lula começou com muitas idéias boas e com bom apoio popular. Mas sua base de governo acabou buscando o caminho errado para comandar a selva do Congresso: a propina.


Recentemente participei de um encontro onde um dos temas discutidos foi a análise do brasilianista Thomas Skidmore, que há 37 anos começou a estudar o Brasil. Natural de Ohio, nos Estados Unidos, Skidmore migrou para o Rio de Janeiro no início dos anos 60 e, logo depois do golpe militar, lançou seu primeiro livro: Politics in Brazil 1930-1964: An Experiment in Democracy.

A obra se tornou um clássico entre os que conhecem e estudam o Brasil. Hoje, aos 73 anos, ele dirige o Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Brown, nas proximidades de Boston. Se o conhecimento acumulado na carreira foi suficiente para entender o país? "Só às vezes", responde ele, rindo. "O Brasil elegeu um louco e não se entende mais nada", arremata.
Na posição de quem já estudou exaustivamente a história político-econômica do Brasil, suas crises e seus presidentes, avalia o desempenho de Lula, compara-o com os outros presidentes e conclui: Lula é uma tragédia. Ele deixou a impressão de que a corrupção penetra em todas as instâncias do governo. Simplesmente abalou a legitimidade do Planalto perante o público. Lamenta, pois Lula começou com muitas idéias boas e com bom apoio popular. Mas sua base de governo acabou buscando o caminho errado para comandar a selva do Congresso: a propina.

Sobre a relação indissolúvel entre a corrupção e a política brasileira, Thomas afirma que por definição, a corrupção ocorre em segredo, mas no caso do PT há muitas provas e a questão da corrupção foi com o Congresso. E isso é interessante: não foi só com empresários, tal como na era de Juscelino Kubitschek, em que reinava o tipo de gatunagem típica entre o setor público e privado. "Ah, você vai me apoiar na política? Então vou te arrumar um serviço no governo federal depois".
Isso foi muito comum naquela época. Muitas pessoas ganharam lugar no governo por influência de políticos e apadrinhados. E tornou-se muito mais grave no PT, mas é impossível medir o tamanho - depende das confabulações e dos contextos. No caso de Lula, porém, a reação à descoberta do problema foi muito pior. Ele se dizia uma virgem, e uma virgem que peca sempre causa mais polêmica do que um pecador.

No ano passado, dizendo-se incompreendido, Lula se comparou a Getúlio Vargas, JK e Jango. Thomas não vê nenhuma semelhança. Vargas, por exemplo, nunca perdeu o sentido de seu trabalho. Pelo contrário, estava sempre no controle. Juscelino também foi um político de muita desenvoltura, apesar dos pesares. Podemos é comparar Lula com Collor, pelo menos no que diz respeito à loucura. No governo, ambos viveram uma fantasia, perderam o controle e Lula tenta negar a realidade.
Outro louco comparável a Lula, foi Jânio Quadros. Ao longo da gestão, ele perdeu o senso de direção. Nem mesmo um psiquiatra seria capaz de explicar a mente de ambos e o esfacelamento de suas capacidades de liderança. Lula é um coitado. Está desnorteado, não entende o ambiente onde se meteu. Ele é ingênuo. Collor pelo menos sabia o que estava acontecendo.
Depois desse escândalo do governo do PT, o sistema presidencial como um todo se mostrou inviável para o Brasil. O país deveria repensar seu sistema político desde os fundamentos. Nada menos do que quatro presidentes brasileiros foram destituídos no período democrático: Getúlio Vargas, Jango, Jânio e depois Collor. E agora temos o Lula, que não chegou a ser destituído, mas que perdeu a capacidade de governar. Isso mostra que há algo errado no sistema presidencial brasileiro. O que o país mais precisa é de um homem majoritário que tenha a capacidade de ser um líder.
Lula ficou anestesiado ante a crise. Perdeu o controle das emoções, e até defendeu a mãe em seus discursos. Esse negócio de defender a mãe é um sinal típico do político que não sabe o que fazer e Lula ficou desnorteado em Brasília. Ele fica lá, rodeado de conselheiros e, quando pode, se distrai com a idéia de viajar, de receber presidentes de outros países. Ele não tem a tranqüilidade de um político experiente nesses protocolos e parece que o Lula não teve a capacidade de manter o equilíbrio mental em uma situação que o deixava confuso.

Hoje, o Brasil está assistindo praticamente à desintegração de um homem. Por, Marcelo Prado (Foi Diretor e Vice-Presidente de diversas Multinacionais. Viveu na Alemnha e atualmente vive em São Paulo)
Comentário:

Eu nunca estudei história da política. Mas vou me atrever a dar minha leitura particular sobre o seu Lulla. Elle, de fato, adotou um discurso em cima de boas idéias durante sua campanha passada. Só que, no fundo, elle nunca teve a intenção de implementá-las. Elle nunca que se perdeu de seus reais objetivos. O caminho que elle segue hoje, foi muito bem pensado e calculado. Nós, é que nos surpreendemos com o tamanho da monstruosidade de suas intenções.
Quem está anestesiado somos nós, o povo, tamanha a carga de sujeira que diariamente esta corja despeja sobre nossas cabeças. Tomara que seja realmente elle a estar desintegrando e não o nosso país, como é do desejo delle. Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da ordem e Vigília Contra a Corrupção)

domingo, julho 30, 2006

INSISTINDO NO AVISO: CUIDADO COM A "CPI DO KETCHUP"!


Vou continuar insistindo no aviso. O escândalo dos sanguessugas pode se transformar naquele presente de Papai Noel para Lula em 2006.
Insisto: a escândalo dos sanguessugas, dependendo do desfecho que tiver, contribuirá para enfraquecer ainda mais - e não para fortalecer - a democracia brasileira.
Se a CPI dos sanguessugas se transformar, como aventou Roberto Macedo em desolador artigo publicado ontem no Estado de São Paulo, em uma espécie de "CPI do ketchup" (a expressão é minha, Macedo falou em "mais uma rodada de pizzas, desta vez com muito molho de tomate, usado em cenas de sangue no teatro e no cinema"), terá prestado um desserviço ao processo de democratização da sociedade brasileira.

Por que? É óbvio: porque contribuirá para confundir a degeneração tradicional da chamada classe política com uma ameaça muito mais séria que paira sobre nossas cabeças e que tem a ver, como salientou outro dia Reinaldo Azevedo, com outra questão: a de "saber quem fez da corrupção um método de governo, uma regra, não a exceção. A questão é saber quem deslocou o centro das decisões do Estado para um governo paralelo, gerenciado por uma quadrilha".
Será tão difícil assim perceber que o escândalo dos sanguessugas pode se transformar naquele presente de Papai Noel para Lula? Sim, pois ele dirá: " - Estão vendo como eu tinha razão quando falei dos 300 picaretas? Agora querem me responsabilizar por uma lama que rola nas instituições brasileiras desde Cabral e na qual todos os partidos estão envolvidos, inclusive os que me acusam? É o sistema que está corrompido e o PT foi mais uma vítima desses esquemas criados não por mim e sim pela elites que sempre dominaram a política nacional. Meu governo, aliás, contribuiu, mais do que qualquer outro, para que tudo viesse a tona".

E aí, pessoal? O que as oposições vão dizer? Como vão conseguir mostrar para a população que estamos diante de ameaças distintas à democracia, cujos graus de periculosidade são incomparáveis? Como uma pessoa comum poderá perceber a diferença entre o roubo motivado por interesses pessoais e o assalto organizado aos cofres públicos não propriamente para enriquecimento ilícito de indivíduos e sim como etapa de uma estratégia de poder de um grupo?

Só há um caminho para neutralizar essa saída providencial para Lula e para o PT: mostrar que os sanguessugas da atual legislatura não poderiam cometer seus crimes sem a ajuda do atual governo e, simultaneamente, retomar as acusações sobre o mensalão, na linha daquele feliz programa nacional do PFL.

Se os sanguessugas conseguirem apagar a memória do mensalão, perderá contundência qualquer denúncia dos crimes específicos cometidos pelo governo Lula. A "CPI do ketchup" pode estar no centro da mais perigosa manobra para lavar a reputação do PT.

E o problema central não é, nunca foi, o fato do PT ter roubado, como fizeram e fazem parlamentares de todos os partidos. O problema central não é nem o Caixa 2. O problema central é a quadrilha montada no comando do governo e instalada fisicamente ao lado do gabinete presidencial para fraudar o processo democrático brasileiro por meio da criação de um verdadeiro Estado paralelo cujo objetivo estratégico não era outro senão reeleger Lula para conseguir instaurar uma hegemonia neopopulista de longa duração no Brasil.

Repito: a subida à tona da podridão da classe política pode favorecer a estratégia petista, contribuindo para isentar a maior e mais perversa estrutura ilegítima e ilegal de poder já montada em nossa história.

Pensem nisso. E pensem rápido. Por, Antonio Fernandes (Portal Democracia)

(Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)