movimento ordem vigília contra corrupcao

sábado, dezembro 09, 2006

CHÁVEZ NÃO GANHOU AS ELEIÇÕES NA VENEZUELA

“É evidente que Rosales ganhou as eleições da Venezuela e de avalanche. Isso não tem discussão. Basta comparar as concentrações opositoras – maciças e espontâneas – com as do governo, todas pagas e cheias de abuso.

A pergunta é: Por que Rosales aceitou a derrota, sabendo-se ganhador?

Por um lado, as forças do governo ameaçaram a Rosales de massacrar o povo e destruir as instalações petrolíferas caso não ele não acatasse submissamente a derrota; por outro lado, se ele proclamasse a fraude das eleições, haveria intervenções das Forças Armadas, como bem antecipou o jornalista Rafael Poleo”. - Matéria do Fuerza Solidária
“Motivos del pacto” Por: Alejandro Peña Esclusa, em 6/12/ 2006

CHANTAGEM
Se a vantagem do candidato Manuel Rosales sobre Hugo Chávez é tão evidente e tão desconcertante, por que alguns membros de seu comando de campanha insistem em dizer que existe um empate técnico.

Em dezembro do ano passado, quando a oposição se absteve de participar das eleições, apenas 9 por cento dos venezuelanos acorreram à votação. Então, por que a própria oposição atribui a Chávez 40 % de respaldo? Por acaso temem dizer a verdade, que vão ganhando com ampla margem?

Nas últimas três semanas Chávez ameaçou a oposição com um banho de sangue se se atrevessem a tirá-lo do poder. É de se supor que – se é isso o que ele diz em público – fez chegar mensagens privadas ainda mais graves ao comando de Rosales, responsabilizando-o do que possa ocorrer por defender seu triunfo.

Sei bem do que falo. Nunca em minha vida recebi tantas pressões e ameaças como em dezembro de 2001, quando organizei a primeira marcha à Miraflores. Apesar de ser um protesto pacífico, que contava com todas as autorizações, membros do oficialismo me exigiram suspender a marcha, responsabilizando-me pelas possíveis mortes que haveriam (provocadas por eles mesmos, certamente). Como dado curioso, também recebi pressões da própria oposição.

Estou convencido de que fizeram o mesmo com Enrique Mendoza no ano de 2004, durante o Referendo Revocatório. Disseram-lhe que se induzisse as pessoas a irem às ruas para defender o triunfo da oposição haveria mortos, como de fato ocorreu no dia seguinte na Praça Altamira.

A lógica do Regime é simples e ao mesmo perversa: se Rosales ganhar as eleições – como evidentemente ocorrerá – e o Regime cometer fraude, então a oposição deverá aceitar submissamente a “derrota”porque, do contrário, se desencadeará a violência.

Segundo a lógica oficialista, os culpados não serão aqueles que exerçam a violência de maneira injusta e arbitrária, mas as vítimas inocentes, por querer defender seus direitos de forma pacífica e, em última instância, o principal culpado seria o próprio Rosais.

Ao Regime, sabendo-se perdido e sem respaldo popular, não lhe resta outro remédio que recorrer à ameaça, porém confio em que a chantagem não prevaleça neste momento histórico, quando está em jogo não só o futuro da Venezuela, mas o de todo o continente americano. Por Alejandro Peña Esclusa - 09/12/ © 2006 MidiaSemMascara.org

Nota da Tradutora: Este artigo foi escrito em 21 de novembro de 2006 e está sendo divulgado novamente, pelo próprio Peña Esclusa, para que se possa compreender a aceitação “tão rápida” e a passividade de Manuel Rosales diante de uma derrota fraudulenta. Se não estivesse baseado em fatos vividos pelo autor, portanto, de uma experiência concreta de como age o regime castro-chavista, poder-se-ia dizer que se tratava de premonição. Tradução: Graça Salgueiro

UM FIDEL COM PETRÓLEO
Fidel está à morte. Com ele será enterrada a ruinosa experiência do socialismo caribenho. Com petrodólares e planos de expandir sua revolução, Hugo Chávez já se apresenta como novo líder da esquerda latino-americana. Fidel teve a história ao lado dele e muito carisma. Fracassou. Chávez tem petróleo e nenhuma autocensura. Vai fracassar também. Mas a que preço?

O FILHOTE DO DITADOR
O presidente venezuelano está seguindo os passos do cubano moribundo. Revista Veja
Leia reportagem completa

LULA E CHÁVEZ DEFENDEM MORALES NA BOLÍVIA
Inclusive, Hugo Chávez faz
sérias ameaças à oposição colombiana e exige que ela respeite Evo Morales, porque ele não ficará de braços cruzados.

COCHABAMBA - Evo Morales ganhou apoios de peso na queda-de-braço com a oposição. O Lula da Silva e o Hugo Chávez manifestaram nessa sexta-feira, ao chegar para a Cúpula Sul-Americana de Cochabamba, o apoio ao presidente boliviano.

Numa entrevista coletiva improvisada no aeroporto local, Lula afirmou que não devem se exagerar as dificuldades políticas internas de Morales, que enfrenta uma onda de greves de fome e ameaças de protestos regionais articuladas pela oposição de direita em protesto contra as reformas "anti-neoliberais" promovidas pelo atual governo, no poder desde janeiro.

"Todo mundo sabe o que eu penso da vitória de Evo Morales, todo mundo sabe o significado que a vitória de Evo Morales tem para o mundo e para os amantes da democracia", disse Lula.
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Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

sexta-feira, dezembro 08, 2006

IGUALITARISMO: FANTASIA OU DOENÇA PSIQUIÁTRICA?

O igualitarismo talvez seja a principal arma retórica da esquerda. De acordo com a máxima progressista, é preciso extirpar todas as desigualdades do mundo se quisermos alcançar o ideal platônico de "justiça social".

Para os igualitários, as qualidades e características dos indivíduos seriam o resultado arbitrário e opressivo de alguma espécie de loteria biológica. Uma herança maldita da qual nenhum homem seria merecedor. Até mesmo o simples fato de alguém ser mais inteligente ou belo é um insulto ao próximo.

Esta acepção de igualdade, nunca é demais destacar, não guarda qualquer semelhança ou vínculo, com o ideal de igualdade de todos perante a lei, defendido por liberais e democratas. O chamado igualitarismo pretende nivelar os atributos pessoais e as virtudes, independentemente das escolhas individuais, do caráter e do trabalho. Como qualquer ideologia utópica, ela não se impressiona com evidências científicas ou sociológicas. Fatos e realidade são desprezados de forma peremptória em prol da causa.

Os igualitários não enxergam, ou fazem vista grossa, para verdades óbvias e insofismáveis, como a de que duas pessoas reagem de forma distinta diante das mesmas circunstâncias. Não admitem que cada ação, reação ou escolha humana está atrelada a uma vasta combinação de elementos determinantes como idade, educação, hormônios, aptidão intelectual, talentos, gostos, fisiologia, prioridades, ambições, além de uma infinidade de outros fatores, genéticos ou vinculados ao meio social.

Aniquilar as desigualdades é como matar a galinha dos ovos de ouro da raça humana. Vamos supor que, numa escola qualquer, em nome da igualdade e da justiça social, os professores decidissem que todos os alunos teriam as mesmas notas. Como não podiam simplesmente extinguir os exames periódicos, sob pena de causar o completo desinteresse dos estudantes, só havia dois caminhos possíveis: ou preparariam uma prova para cada aluno, dependendo do nível individual de inteligência, esforço, aptidão, etc., ou teriam que tirar os pontos de uns para dar a outros, a fim de equalizar os resultados pela média.

Não é difícil concluir que a repetição sistemática do tratamento desigual e injusto, qualquer que fosse a opção escolhida, acarretaria, progressiva e inevitavelmente, a preguiça, a apatia e o descaso dos mais talentosos e inteligentes, com a conseqüente queda de todas as notas.

Para lograr a igualdade de renda e riquezas, é preciso tratar os indivíduos de forma desigual, tirando dos mais capazes, eficientes e laboriosos para distribuir entre os menos exitosos, menos profícuos ou mais preguiçosos. É evidente que, com o passar do tempo, os mais produtivos cairão no marasmo e o bolo a ser dividido será sempre menor, até que se chegue à perfeição cubana de penúria quase absoluta, porém igualitária.

Estatísticas recentes têm demonstrado que até mesmo o incensado modelo de bem-estar social sueco, que mistura alguma liberdade econômica com impostos progressivos altíssimos e um sistema re-distributivo suave (não escancarado), a longo prazo não resistiu ao infalível encolhimento do bolo. Em 1960, por exemplo, a renda per capta na Suécia era 6% superior à canadense. Em 1995, ela já era 6% menor.

É fato que a lógica não costuma acompanhar as teses socialistas. Quiçá num universo paralelo pudessem fazer algum sentido, mas neste em que vivemos não passam de sonhos infantis cujos efeitos, quando transportados para o mundo real, são totalmente ineficazes, além de perversos. É impossível não perceber que não se pode redistribuir beleza, músculos, inteligência, aptidão, talento, perseverança, simpatia pessoal ou quaisquer dos infindáveis atributos que transformam cada ser humano num espécime único.

Daí se conclui que o pensamento igualitário carrega certo grau de demência que deveria ser tratada como doença psiquiátrica e não como assunto sério. Por
João Luiz Mauad - © 2006 MidiaSemMascara.org

UM PAÍS TRISTE, ACUADO E TENSO
Desta vez o governo não tem como jogar a culpa na herança amaldiçoada do antecessor. Espremido pela série de fracassos administrativos, pelos erros presidenciais na calamitosa articulação das alianças partidárias para garantir apoio parlamentar e, agora, atropelado pela queda livre na desordem urbana, que explode por toda a parte, como tumores em organismo dominado pela infecção. Por Villas-Bôas Côrrea.
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SOBRE JUSTIÇA, PIZZA E UM POTE DE MANTEIGA
Último acusado de envolvimento com o esquema de mensalão a ser julgado, o deputado José Janene (PP-PR) enfrentou ontem o plenário da Câmara. Ele era acusado de ser um dos operadores do esquema de compra de votos da base governista. De acordo com o relatório final da CPI dos Correios, o ex-líder do PP na Câmara recebeu R$ 4,1 milhões do esquema de caixa 2 do PT. Beneficiado pelo baixo quórum, Janene foi absolvido por seus pares.

A 23ª Vara Criminal de São Paulo condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza Teodoro, de 19 anos, a quatro anos de prisão pelo
furto de um pote de manteiga de 200 gramas em 2005. O produto custava R$ 3,00. Ela alegou que foi um ato de desespero, pois não agüentava ver o filho de 2 anos passando fome. A Justiça também tirou a guarda da criança de Angélica.

Mas uma notícia não tem rigorosamente nada a ver com a outra. Por
Luiz Antonio Ryf – NoMínimo

COMENTÁRIO
Depositar esperanças no Estado nunca foi um bom sintoma e significa na verdade que o povo está prestes a se transformar num rebanho, o qual sempre espera de seu pastor um bom pasto.

Logo o cajado do pastor se converte em vara de ferro e ele, o pastor, em lobo. Foi essa a impressão que se teve ao ver toda a Alemanha respirar aliviada diante de um psicopata megalomaníaco que disse: 'Eu assumo a responsabilidade'.

Quem ainda tem algum instinto de autopreservação sabe que apenas um impostor pode assumir a responsabilidade pela existência do outro. Quem tudo promete e nada cumpre normalmente se vale de expedientes escusos para cumprir a promessa feita, ou seja, manter a impostura, abrindo o caminho para uma catástrofe. (...)

Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

quinta-feira, dezembro 07, 2006

A COR DA CONSCIÊNCIA

A cor da consciência é negra. É a mesma cor da consciência nacional atual. É a cor da primeira legislação racista do Brasil. Uma lei flagrantemente inconstitucional. Pode isso? No Brasil, país da ficção pode. A Lei 10.639 instituiu o racismo oficial e negro no país em 2003 e escolheu como feriado nacional o 20 de novembro, também conhecido como o Dia da Consciência Negra.

O racismo é crime no Brasil. Por isso essa Lei inconstitucional abre uma brecha na tessitura legal atual para a sua posterior dissolução. Quase ninguém se dá conta que leis como essas servem para solapar a Constituição atual, a qual sempre foi, e é, uma pedra no caminho da Revolução socialista.

A sensação que está no ar é que tão logo o governo federal consiga comprar a sua maioria congressual dos vendilhões de sempre, o que deverá acontecer já no ano que vem, anulará tal constituição, substituindo-a por um retalho de apócrifa insinceridade e necessariamente provisória para que no fim não reste constituição alguma. A lógica é simples: desde quando governos socialistas erguidos sobre estruturas totalitárias e ditatoriais precisam de constituições? O incêndio do Reichstag brasileiro é eminente!

Ontem passou na Câmara dos Mensaleiros uma lei anti-homofóbica; hoje é uma lei racista; amanhã será uma lei anti-propriedade privada; e assim vamos de passo em passo no caminho da dissolução democrática. E o povo, sabe disso? Não. Apenas sofre as conseqüências.

Mas voltando à “consciência negra” que não é consciência coisa nenhuma, pois que nenhuma consciência verdadeira tem cor ou lado, a grande injustiça produzida é a eliminação do mulato como cor intermediária do branco e do negro, a prova viva que o nosso racismo é importado e adaptado às necessidades ideológicas dos partidos de esquerda. Para melhor entender isso é imprescindível ler
Janer Cristaldo.

Os mulatos correspondem a 36% dos brasileiros enquanto os negros representam apenas 6% do nosso povo. Apesar disso, a Consciência é negra! Se o cálculo baseado na realidade fosse critério para definir a cor da consciência, a consciência mulata deveria ter o seu feriado nacional. Nem falemos em consciência branca porque nas atuais condições ideológicas e de analfabetismo cultural do país isso poderia ser interpretado como racismo e passível da aplicação de artigo constitucional, o famoso artigo 5º da CF de 1988. Mas a Lei Magna é para os outros, não para os mentores mentirosos da falsa Consciência Negra, não para o Partido pagador de mensalão que propulsionou o racismo que os tucanos importaram e fez dos negros futuras novas vítimas do opróbrio social!

O Brasil está ficando fascista e não duvido que assuma o negro de vez em sua farda. Paradoxal ou contraditoriamente, o fascismo sempre foi imputado à direita. Como neste país não há nenhum movimento social de direita e, tampouco, nenhum partido de direita, pois que para ser de direita qualquer partido teria que abdicar de um dicionário inteiro de termos, jargões, conceitos e slogans típicos da esquerda – o que eles, por covardia e por oportunismo político puro, não estão dispostos a fazer –, fascista é o governo Lula atual e fascistas são todos os que o apóiam. E são fascistas por opção ou por omissão porque, ou se calam por covardia, ou são cúmplices dos crimes de lesa-pátria ora em curso.

A instituição da imagem do homem e da mulher negra como símbolos de uma pretensa luta democrática com direito ao martiriológico profano de um Zumbi Quilombola, é fazer dos negros e negras massa de manobra para a instituição de uma vontade que é tudo menos democrática. Isso é obra de fascistas que fariam inveja a um Hitler e a um Stalin, com direito a Goebbels, Jdnov e outros canalhas mais!

Está de volta, então, pela mão do PT, a velha luta de raças, no caso, subsidiária da luta de classes, com que se disfarçará até o último momento a intenção revolucionária desse partido e que culminará na divisão do país. Quem vai sair perdendo primeiramente são, justamente, o povo negro e o povo mulato; em seguida o povo branco brasileiro, isto é, todos nós que engolimos como idiotas a vontade revolucionária de tipos mandados como Paulo Paim, autor da lei que instituiu o racismo oficial no Brasil, justamente por ser negro e defender esse orgulho idiota (orgulho é um sentimento que não pode ser coletivo sob pena de ser preconceituoso, sectário, e falso).

Mas os negros, principalmente, testemunharão a perseguição oficial de um partido revolucionário quando este atingir o poder absoluto, quando então serão descartados e sofrerão nova humilhação como acontece com todas as minorias deificadas por razões ideológicas. Por
Carlos Reis - © 2006 MidiaSemMascara.org

MEMORIAL DE ERROS DA TRANSIÇÃO
A sentença embalada na ambigüidade do jeito lulista de alternar as marteladas na ferradura com as pancadas rítmicas no ferro, não é apenas o palpite de uma alteração no calendário gregoriano, mas, e principalmente, o reconhecimento da herança de erros e fracassos do primeiro mandato. Com o atestado de óbito antes do último suspiro do moribundo.

Muitas vezes citada e repetida, merece mais uma reprodução na forma precisa com que foi cunhada, como os recados da esperteza para tampar o rombo que se amplia na reta do último mês das aflições antes do bis: “O dado concreto é que não estou pensando em 2006. Estou pensando em 2007, 2008, 2009 e 2010”. Por Villas Boas Correa -
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DEMOCRACIA NA REDE
AUMENTO DE BLOGS ASSUSTA GOVERNOS REPRESSORES

Países com governos autoritários como China, Irã e Egito estão tendo problemas para lidar com o crescente número de blogs críticos. Estes espaços virtuais, que se multiplicam aceleradamente, divulgam notícias sobre incidentes que muitos regimes prefeririam deixar escondidos. Por isso, em muitos países, são os blogs que estão dando às pessoas o primeiro contato com a democracia.

A NOVA RESISTÊNCIA
Em sociedades nas quais a censura oficial é forte e a liberdade de expressão é controlada, os blogueiros divulgam opiniões proibidas e temas considerados tabus para pessoas que não têm acesso a tais informações. Ao conectar e encorajar iniciativas individuais, eles também se tornam uma ferramenta de revolução. É este poder de informação que tornou os blogueiros tão temidos e, ao mesmo tempo, vulneráveis em muitos países.

Atualmente, um blog é lançado a cada segundo e o número de diários on-line dobra a cada cinco meses. Dos blogs de todo o mundo, 41% estão em japonês, 28% em inglês e 14% em chinês. Observatório da Imprensa

A MARISA QUER ADOTAR BEBÊ, MAS TEM UM PROBLEMA
Marisa Letícia da Silva está procurando uma criança para adotar. A revelação foi feita no último sábado à revista IstoÉ Gente , que chegou nesta quarta-feira às bancas de São Paulo. “Estou procurando uma criança para adotar, se você souber de uma me avise”, disse dona Marisa à repórter Cecília Maia.

Sem comentários.

Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

quarta-feira, dezembro 06, 2006

EMBUSTES

D. Aldo Pagotto, bispo presidente da Comissão Pastoral Social da CNBB criticou, poucos dias atrás, o programa Bolsa Família do governo federal, identificando-o como um vício que vai se injetando nas pessoas que o recebem.

Segundo o preclaro sacerdote o programa é assistencialista por excelência e induz os beneficiários a se acomodarem onde estão e a não buscar alternativas de crescimento pessoal e profissional. Em síntese: usuário de Bolsa Família é igual a permanente indigência.

O programa em questão, entretanto, segundo o governo federal, propiciou que milhões de brasileiros pudessem fazer três refeições por dia durante trinta dias, sendo considerado como a maior obra social da história brasileira na visão dos atuais governantes. Ninguém disse, entretanto, que tipo de refeição é essa que tem custo tão pequeno.

A manifestação do bispo se torna estranha porque é feita em período pós-eleições quando essa circunstância teria merecido melhor tratamento ao tempo das eleições em razão da pré-disposição para debates e reflexões.

A igreja católica, secularmente praticante da nefasta prática de oferecer esmola aos pobres e desprotegidos, não encontra em sua história autoridade para manifestar-se contra esse procedimento, eis que sempre foi grande mantenedora desse tipo de assistencialismo. Inclusive fazia parte da cultura da sociedade de algumas décadas atrás a presença de mendigos e portadores de deficiência junto às portas das igrejas com suas mãos encardidas estendidas a esmolar a gratidão dos ricos que entravam e saiam dos templos na busca do perdão para suas canalhices.

A igreja católica como instituição tem dogmas que vão de encontro a um mundo que acelerou em posições sociais e necessidades de seus habitantes. A questão do controle da natalidade, do uso de preservativos e do homossexualismo são discussões que não encontram em seu seio qualquer possibilidade de avanço. Mas elas estão aí a desafiar governos, filósofos, pensadores, médicos. Em contraposição a instituição esconde até onde pode os casos de pedofilia e também de homossexualidade que batem em seus quadros como se os seus integrantes não fossem humanos passíveis de tentações, embora algumas sórdidas.

Tardiamente o bispo Pagotto manifestou seu entendimento. Inês é morta!
Quem faz uma nação não é a classe política. São os cidadãos. Os políticos, eleitos por nossa escolha, outorgam-se poderes de decidir sobre nossas vidas fazendo escolhas que antes de serem para o coletivo são de interesses pessoais. Como exemplo, a questão de aumento de seus vencimentos em percentuais absolutamente distantes daqueles que concedem à patuléia.

Enquanto isso os pobres aposentados que recebem mais de um salário mínimo vão amargar apenas aquele percentualzinho de fome que está a lhes roubar o poder aquisitivo a cada ano. Não valeu o esforço do pagamento à Previdência em índices maiores. Vai acabar tudo igual logo, logo.
Somos imbecis num mundo de embusteiros. Por Sandra Silva - Socióloga e acadêmica de Direito

UM DIA PARA NÃO ESQUECER
TRAGÉDIA AÉREA, ESCÂNDALO POLÍTICO, JORNALISMO COMPLACENTE

A cada novo dia, nova prova: o governo, por intermédio do ministro da Defesa, enganou a nação brasileira ao longo de dois meses. A maior tragédia aérea brasileira está acoplada a um escândalo político de grandes proporções. Com a cumplicidade de grande parte da mídia que, mais uma vez, veiculou acusações infundadas emitidas por autoridades sonsas e/ou irresponsáveis.

Waldir Pires é um político honrado, corajoso, dono de uma biografia impoluta. Isso não o livra da constatação de que conduziu a apuração das causas da colisão do Boeing da Gol com o jato Legacy de forma, no mínimo, leviana. Mas é preciso que se diga que não o fez em benefício próprio. Sua intenção era favorecer o governo. Ou o partido do governo. Se no intervalo entre o primeiro e o segundo turno eleitoral se evidenciassem os fatos que agora começam a aparecer,
o governo sairia muito chamuscado do pleito.

48 HORAS DE FARSA SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO
Tudo combinado: há uma proposta baixa do Governo e uma proposta alta da CUT, que serão conciliadas com uma proposta intermediária feita pelo próprio Presidente Lula e que será aceita e festejada como “o melhor para o trabalhador.” O próprio presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, compareceu à reunião da CUT, aberta em Brasília na segunda feira, dia 4. Será ele quem administrará o falso clima de rebeldia e independência da CUT, que acusará o Ministro da Fazenda – que também representará o falso papel de defensor do menor valor (R$ 375,00) e será obrigado a ceder por determinação do Presidente Lula.

A CUT vai contribuir com uma passeata (com caravanas de trabalhadores vindas de vários estados em ônibus fretados) na Esplanada dos Ministérios e que está sendo anunciada como previa de um sistema chamado no Palácio do Planalto de “democracia direta” (modelo Chávez, imitada por Evo Morales) e que consiste em convocar manifestações populares para propor reivindicações para fingir forçar decisões do Governo previamente combinadas.
A farsa da “Marcha do Salário Mínimo” de quarta-feira será o equivalente a um ensaio geral. Política & Verdade

QUERIDO PRESIDENTE
A América do Sul está uma beleza. A revolução bolivariana (leia-se massas pobres manobradas pelo autoritarismo em pele de cordeiro) avança pelo continente, e o populismo já faz a festa na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Argentina e no Brasil. Neste último, a liberdade vai levando seus tapas com luva de pelica – e apanha calada.

É no Brasil que Hugo Chávez vem comemorar sua reeleição, nesta quinta-feira, quando será recebido por Lula. O mesmo Chávez ao qual Lula se juntou há três semanas para dizer que a imprensa está contra o povo.

Brasil festeja o homem que está decolando para completar seus primeiros 14 anos no poder, com planos de mudança constitucional para dobrar essa permanência. É questão de gosto. Compreensível para admiradores tão aplicados e incondicionais de Fidel Castro, como se vê na carta do PT ao ditador cubano, pela celebração de seus 80 anos.

Para o partido de Lula, o dono de Cuba é apenas o “querido presidente”. Na carta, não há qualquer ressalva ao regime praticado por ele, nem sombra de constrangimento com as agressões à liberdade que se vê na ilha. Definitivamente, é doce o convívio dos homens do PT com os princípios autoritários.

O governo Lula está fascinado com a imunidade eleitoral de Chávez, e não há como negar uma semelhança entre o venezuelano e o brasileiro nesse aspecto – após o passeio de Lula sobre Alckmin, com mensalão, dossiê e tudo mais. A pergunta sobre se há ou não há um projeto do PT de se perpetuar no poder é inócua. Evidentemente, há. A questão é apenas saber qual é ele, e onde está sendo montado.

Ficam aqui duas apostas. A primeira é: olho na criação dos “conselhos” e na “reforma política”. A segunda é: olho nas estatais (e, claro, “follow the money”). Por Ricardo Fiuza

Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupçaõ)

terça-feira, dezembro 05, 2006

ATREVIMENTO NÃO TEM LIMITES

Em países obedientes à lei, os chefes do MST e sucursais estariam na cadeia, recolhidos à ala dos compulsivos atropeladores das normas em vigor, sobretudo as que regem o direito de propriedade. Em países civilizados, estariam no circo, dividindo a curiosidade da platéia com outras extravagâncias e antiguidades.

Como o Brasil não é uma coisa nem outra, esses nostálgicos de cartilhas do século 18 circulam livremente pelos campos e cidades, espancando com crescente desembaraço os códigos legais e o bom senso.

Caso fossem obrigados a instalar-se nas terras que reivindicam, e a cultivá-las por conta própria, os líderes do buquê de siglas ficariam mal aos olhos dos lavradores de verdade. Quase todos sabem de cor longos textos de Karl Marx e dúzias de frases de Guevara. Mas não distinguem um boi de um bode. Se tivessem de lidar com foices e martelos que conhecem só de vista, poucos escapariam da automutilação. Como trocaram desde sempre o trabalho pelo falatório, não se arriscam a estágios no pronto-socorro.

Assim, sobra-lhes tempo para estudar a diversificação dos alvos. Há meses, Bruno Maranhão, único revolucionário do planeta que vive (muito bem) com a mesada da mãe, liderou a depredação do Congresso. Em liberdade, deve ter colaborado com Stédile e o resto da turma na escolha de outro alvo surpreendente: o porto de Maceió, no litoral de Alagoas.

Na semana passada, mais de 5 mil militantes, adestrados na invasão de fazendas ou prédios e na interdição de rodovias, participaram do ataque ao porto com o ímpeto de quem conquista um forte sobre o penhasco. Durante horas, ficou proibida a entrada ou saída dos 3 mil caminhões que usam diariamente as instalações portuárias. Nenhum navio zarpou, nenhum pôde ancorar. Nenhuma carga embarcou, nenhuma foi desembarcada.

Estariam os invasores inaugurando uma nova etapa na saga do movimento, agora para lançar-se à exploração de fazendas marinhas? Teriam os guerreiros sem-terra decidido subtrair aos aristocratas das águas o monopólio da lagosta, do camarão e do siri? Nada disso. A ofensiva foi concebida para exigir do governo federal "agilidade na desapropriação dos 20 mil hectares da Usina Agrisa", no interior do Estado.

Enquanto o sertão não vira mar, o MST agiu na costa para extorquir terras na Zona da Mata alagoana. Deu certo. Com a rapidez dos pusilânimes, o ministro de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, determinou ao Incra o pronto atendimento à reivindicação da companheirada, que topou liberar o porto.

Com voz branda e modos polidos, Cassel limitou-se a lamentar a pressa dos invasores: poderiam ter esperado mais alguns dias pelas terras da usina. É bom que trate de acostumar-se. Segundo Stédile, o próximo ano será pior que este. "Lula, não nos tome como compadres", advertiu o comandante do MST, num recado direto ao presidente da República. "Nossa paciência tem limites”.

O que não tem limites é a tolerância de autoridades encarregadas de aplicar a lei e defender a ordem democrática. O que também parece sem limites é a paciência dos brasileiros decentes, agredidos sem tréguas pela bandidagem com padrinhos federais e movidos pela certeza da eterna impunidade. Por
Augusto Nunes no Jornal do Brasil.

DEMAGOGIA SEM LIMITES. LULA USA CERIMONIA DE POSSE PARA EXIBIR OS BENEFICIÁRIOS DO “BOLSA ESMOLA”.
A solenidade no Palácio do Planalto, onde Lula empossará os ministros, terá cerca de 700 convidados. É a essa cerimônia que o governo quer imprimir um
caráter mais popular. A intenção do governo é reeditar a experiência da convenção do PT que homologou a candidatura de Lula à reeleição, em junho, quando beneficiários de programas sociais participaram da festa.

ENGENHOCA ELETRÔNICA QUE REDUZ A CIDADANIA
No dia 29 de outubro do corrente ano, poucas horas após o encerramento da votação, a nação brasileira tomou conhecimento do resultado das apurações e dos candidatos eleitos em todo o país. O espetáculo tecnológico foi comemorado pelas autoridades eleitorais e pelo próprio presidente da República reeleito, que saíram em defesa do voto eletrônico, até mais com o propósito de amortizar as críticas que têm sido feitas aos sistemas de votação eletrônica no Brasil e no mundo.

Ao que parece o que as nossas autoridades tentam comemorar está totalmente dissociado da construção de um conceito de cidadania ativa para os cidadãos brasileiros. Não se sabe até quando a nação brasileira poderá suportar a ficção de eleições ornamentadas com mágicas, bebidas, shows e amparadas por esquemas de corrupção amplamente reconhecidos.

Com o descrédito das instituições, dos políticos e seus partidos e, somando-se a isso, o projeto do voto eletrônico, estamos assistindo à construção de uma
engenhoca que reduz a cidadania, com resultados imprevisíveis e temerosos. Por José Rodrigues Filho - professor da Universidade Federal da Paraíba, desenvolvendo pesquisa sobre o governo eletrônico no Brasil.

“QUE NINGUÉM TENHA MEDO DO SOCIALISMO. ELE É HUMANO, É AMOR.”
A vitória de Chávez abre um novo cenário no qual o governo pretende, sem demoras, implantar o socialismo do século XXI. O deputado governista Pedro Carreño afirmou que "a partir de agora o povo, com o seu altíssimo nível de consciência demonstrado na votação de domingo, diz ao seu comandante que você é nosso timoneiro. Avancemos rumo ao socialismo”.

"Que ninguém tenha medo do socialismo que é fundamentalmente humano; que é amor, solidariedade. É um socialismo originário, indígena, cristão e bolivariano. Hoje começa essa nova era", disse Chávez.
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TEMORES DO ADVENTO DA DITADURA
Para Noriega, ex-secretário assistente para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano, a eleição de domingo, "esteve longe de ser democrática, justa e transparente".

Ele acredita que a "situação da democracia na Venezuela tende a
piorar, com mais ameaças às instituições democráticas do país". “É preciso estar atento à sua associação com o Irã e seu interesse em energia nuclear. Seu apoio a organizações guerrilheiras, sua escassa vontade de combater cartéis de drogas e a compra que fez de armas russas, que poderão acabar nas mãos da guerrilha."

FLERTE COM A DITADURA: LULA AVALIA COMO “CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA” A REELEIÇÃO DE CHÁVEZ
Chávez visita Brasília na nesta quinta. Embora confirmado pelo Itamaraty, o
encontro tem pauta ainda desconhecida. Lula afirmou que a vitória de Chávez marca mudança continental, como expressão de processo mais amplo de transformações sociais e políticas em curso na AL. “As eleições naquele país contribuíram para a consolidação da democracia na região sul-americana”.

UMA BREVE MENSAGEM DE UM DITADOR-MORIBUNDO NOS JORNAIS DA ILHA
"Hugo: Serei breve para que a emoção não me traia. Tua vitória foi contundente, esmagadora e sem paralelo na história da nossa América", afirma a nota publicada nos jornais Granma e Juventude Rebelde.

"Os povos oprimidos do mundo agradecerão sempre a estratégia e a coragem com que lideraste tão difícil batalha de idéias. Tua façanha política e a do povo venezuelano têm comovido
o mundo. Nós cubanos estamos felizes. Um fortíssimo abraço". Terra

Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

DIREITA DA AL ESTÁ EM CRISE DE IDENTIDADE

"NUNCA VI ALGO TÃO DELIRANTE DESDE O DESAPARECIMENTO DE GROUCHO MARX."

O escritor cubano Carlos Alberto Montaner não entende por que os venezuelanos gostam de Hugo Chávez. Ele se espantou outro dia ao ver Chávez defender na TV um novo modelo econômico, baseado no escambo e na solidariedade. "Nunca vi algo tão delirante desde o desaparecimento de Groucho Marx", disse na semana passada. "Como um ser humano racional pode ser parte dessa loucura?"

O comentário de Montaner provocou risadas na quinta-feira, quando ele e outros analistas se reuniram em Washington para discutir o futuro da América Latina na sede do Instituto Cato, um centro de estudos influente e de inclinação conservadora. Montaner faz sucesso nesses ambientes. Ele é um dos autores do "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano", publicado nos anos 90.

Outros participantes do debate seguiram linha parecida, atribuindo o avanço de populistas como Chávez ora à irracionalidade das massas, ora à sua ignorância. "É um problema educacional", disse Gustavo Coronel, ex-diretor da PDVSA, a estatal de petróleo do país. "Chávez fez as pessoas dependentes de seus programas sociais e criou a ilusão da prosperidade."

Montaner e seus amigos não ajudaram muito a entender o que está acontecendo na região, mas suas intervenções tiveram outra utilidade. Elas mostraram como o ressurgimento do populismo na América Latina deixou desorientados seus adversários. Eles estão confusos diante do fenômeno e não parecem seguros sobre a melhor forma de reagir.

Quem percebeu isso melhor foi outro convidado do Cato, o venezuelano Moisés Naím, ex-ministro do Comércio do seu país e atualmente o editor da revista "Foreign Policy", especializada em assuntos internacionais. "Há algo acontecendo e é preciso ter cuidado para não desconsiderar tudo como se fosse apenas produto da estupidez e da ignorância", disse Naím

Na sua avaliação, lideranças como Chávez, o boliviano Evo Morales e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convenceram o eleitorado de que suas respostas para problemas como a desigualdade social podem ser mais eficazes do que as reformas econômicas de caráter liberal promovidas por seus adversários. "Alguma coisa eles fizeram certo e uma tarefa para a direita é perceber onde errou", disse Naím.

Examinar o caso do México pode ser um bom começo. É fácil rir do líder esquerdista Andrés Manuel López Obrador, que preferiu vestir a faixa presidencial em praça pública a reconhecer que perdeu as eleições de julho para Felipe Calderón, empossado sexta-feira. Mas a insatisfação popular que encontrou respostas em López Obrador permanece e Calderón terá que lidar com isso, observou Naím.

Partes significativas da economia mexicana, como a indústria do petróleo e as telecomunicações, são controladas por monopólios que atravessaram décadas de reformas econômicas liberais sem ser incomodados. "É um exemplo do tipo de política que gera descontentamento na região", afirmou Naím. "Aumentar a competição nesses setores deveria ser uma bandeira para a direita, não para a esquerda."

Faltam também modelos para os conservadores. Álvaro Vargas Llosa, co-autor do manual que tornou Montaner famoso e diretor de um centro de estudos chamado Instituto Independente, acha que esquerdistas moderados como Lula e o peruano Alan García nunca abraçarão reformas mais ambiciosas e só enxerga no Chile e em El Salvador exemplos a seguir. Perto do fim do debate, ele reconheceu: "A direita precisa ser mais criativa.”. Por Ricardo Balthazar – Valor Econômico

A VITÓRIA DO “POBRISMO” NA VENEZUELA FOI MARCADA POR MUITAS RECLAMAÇÕES
Chávez, o grande vencedor das eleições, reelegeu-se por seis anos com a promessa de aprofundar sua "revolução socialista" e de seguir combatendo o "imperialismo norte-americano”. Ele dedicou sua vitória a Jesus e a Simon Bolívar.

É o populismo messiânico varrendo a América Latina. Os miseráveis, eles ficaram ainda mais pobres, mas gostam do ditador amador e formam sua base de apoio. Em 2005 constatou-se que a linha de pobreza no país ampliou-se de 47% para 52%. E o desemprego cresceu de 12,2% para 13,5%.

Queixas generalizadas dos assessores de Rosales marcaram o encerramento da eleição. Segundo os oposicionistas, soldados da Guarda Nacional forçaram presidentes de mesa a reabrir várias seções eleitorais, mesmo depois de o CNE ter declarado o encerramento da votação. Leia mais

HORÁRIO ELEITORAL CUSTOU R$ 191 MILHÕES À VIUVA
Toda vida que alguém critica o Horário Eleitoral Gratuito, fico curioso para saber o que acha do financiamento público de campanha. Sim porque o HEG é uma das boas invenções do sistema político brasileiro. Ele reduz de forma significativa, ainda que isso nunca seja lembrado, as diferenças entre as campanhas. E o mais importante: tudo pago com recurso público, na forma de renúncia fiscal às empresas de rádio e TV.

Se você acha que é assustadora a diferença de campanha entre um PT e um PSol imagine o que não seria sem o HEG. Nos Estados Unidos, os candidatos a presidente, por exemplo, tem de custear não apenas a produção do comercial (como no Brasil), mas também o espaço da inserção do VT. Um elemento que, numa sociedade midiatizada, ajuda a manter o bipartidarismo americano.

Essa história toda é para dizer que a
Folha informa que, pela primeira vez, a Receita Federal divulgou uma estimativa de quanto a União deixou de arrecadar com a isenção de rádios e TVs. De acordo com a FSP, a campanha saiu pela (nem tão) módica quantia de R$ 191 milhões.
A Democracia, como se vê, custa caro. Então, é bom que seja honrada. Por Erick Guimarães – O PovoOnline

RURALISTAS VÃO REAGIR AO MST
Ânimos acirrados no campo. Congresso de ruralistas esquenta o clima de enfrentamento com o MST. Entidades ruralistas deflagrarão uma ofensiva contra as ocupações promovidas em todo o país por grupos liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Desde o segundo turno das eleições, os sem-terra protagonizaram mais de 20 ocupações em 11 estados, além de ter ocupado um porto e repartições públicas.

Os ruralistas preparam uma agenda de mobilizações em defesa do direito de propriedade, que eles consideram ameaçado pela decisão do Lula da Silva de mudar os índices de produtividade no campo para fins de reforma agrária.
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Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)

domingo, dezembro 03, 2006

VOCÊ JÁ VIU ESTE FILME? "A DESGRAÇA ENSINA OU RECORDA”

FAZER A VIDA DE LULA VIRAR UM FILME?
Ora, não há nada de extraordinário para se contar da vida dele! Mãe de petista até virou palavrão e graças ao Lula. Foi o presente que ele deu em memória de dona Lindu que infelizmente errou em sua premonição. Por mais que ela tenha se esforçado ao que tudo indica não conseguiu dar a boa educação que Lula tanto afirmou ter recebido.

Arrependimento (...) sempre há tempo, Senhor cineasta. O inteligente com o mínimo de senso não se arrepende. Corrige-se! Já o povo não se corrige. Arrepende-se!

Este cineasta está viajando na "maionese" ou quer faturar com está história de vida dos da Silva. Tomara que não seja sobre o Erário.

Aos nossos olhos, Lula da Silva revelou-se o vício da "INVEJA" de prazer prolongado. Seu olhar é invejoso e míope para ver o bem e escutar a sabedoria, mas tem pulmões de bronze para publicar o mal e revelar a mediocridade, e com grandes caracteres das rivalidades. Enfim, a inveja de Lula é a homenagem que a sua inferioridade tributa ao mérito. Que tal se o tema fosse este? Pedagógico não é?

No entanto para comover mentes e corações é preciso um bom estilo de homem, uma maneira pessoal de traduzir um homem, isto é, um lindo e limpo estilo de vida pessoal e política.

Mas, a tal história que conhecemos do Sr. Lula da Silva, esta é igual a de milhões de retirantes e cantada em verso e prosa inúmeras vezes por repentistas e cancioneiros dos dramalhões.Nada, de tão extraordinário a se contar. Na sua maioria os retirantes são pessoas honradas, honestas e ingênuas. E, portanto, que fique pontuado com largas distâncias os limites que as separam da cartilha hipócrita do Lula.

Qual seria o talento desta história? Quais seriam os exemplos a serem seguidos por este povo medíocre que vê de forma romanesca e benevolente os crimes contra o Estado? E ainda, proporcionam aos seus autores tantas simpatias que persegui-los equivale a preparar-lhes um triunfo.

Só se for uma sátira, uma ópera bufa querer contar a vida do "bufante" Lula, onde aqueles que o fitam descobrem a fuça de toda gente ordinária, menos a dele obviamente. Ora! Quem é Lula da Silva? Um igual que se vê a cada esquina; apenas, com um diferencial: é o homem mais desqualificado e despreparado a ocupar o maior cargo deste país.Lula é a cortesia, o troco miúdo da caridade eleitoreira. Pouco importa sua baixa origem.

O mérito até poderia estar na sua vida pública se esta tivesse algum valor. Creio que Lula ficará para a história assim: "A desgraça ensina ou recorda". Por Gabriela H. (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)