IGUALITARISMO: FANTASIA OU DOENÇA PSIQUIÁTRICA?
O igualitarismo talvez seja a principal arma retórica da esquerda. De acordo com a máxima progressista, é preciso extirpar todas as desigualdades do mundo se quisermos alcançar o ideal platônico de "justiça social".
Para os igualitários, as qualidades e características dos indivíduos seriam o resultado arbitrário e opressivo de alguma espécie de loteria biológica. Uma herança maldita da qual nenhum homem seria merecedor. Até mesmo o simples fato de alguém ser mais inteligente ou belo é um insulto ao próximo.
Esta acepção de igualdade, nunca é demais destacar, não guarda qualquer semelhança ou vínculo, com o ideal de igualdade de todos perante a lei, defendido por liberais e democratas. O chamado igualitarismo pretende nivelar os atributos pessoais e as virtudes, independentemente das escolhas individuais, do caráter e do trabalho. Como qualquer ideologia utópica, ela não se impressiona com evidências científicas ou sociológicas. Fatos e realidade são desprezados de forma peremptória em prol da causa.
Os igualitários não enxergam, ou fazem vista grossa, para verdades óbvias e insofismáveis, como a de que duas pessoas reagem de forma distinta diante das mesmas circunstâncias. Não admitem que cada ação, reação ou escolha humana está atrelada a uma vasta combinação de elementos determinantes como idade, educação, hormônios, aptidão intelectual, talentos, gostos, fisiologia, prioridades, ambições, além de uma infinidade de outros fatores, genéticos ou vinculados ao meio social.
Aniquilar as desigualdades é como matar a galinha dos ovos de ouro da raça humana. Vamos supor que, numa escola qualquer, em nome da igualdade e da justiça social, os professores decidissem que todos os alunos teriam as mesmas notas. Como não podiam simplesmente extinguir os exames periódicos, sob pena de causar o completo desinteresse dos estudantes, só havia dois caminhos possíveis: ou preparariam uma prova para cada aluno, dependendo do nível individual de inteligência, esforço, aptidão, etc., ou teriam que tirar os pontos de uns para dar a outros, a fim de equalizar os resultados pela média.
Não é difícil concluir que a repetição sistemática do tratamento desigual e injusto, qualquer que fosse a opção escolhida, acarretaria, progressiva e inevitavelmente, a preguiça, a apatia e o descaso dos mais talentosos e inteligentes, com a conseqüente queda de todas as notas.
Para lograr a igualdade de renda e riquezas, é preciso tratar os indivíduos de forma desigual, tirando dos mais capazes, eficientes e laboriosos para distribuir entre os menos exitosos, menos profícuos ou mais preguiçosos. É evidente que, com o passar do tempo, os mais produtivos cairão no marasmo e o bolo a ser dividido será sempre menor, até que se chegue à perfeição cubana de penúria quase absoluta, porém igualitária.
Estatísticas recentes têm demonstrado que até mesmo o incensado modelo de bem-estar social sueco, que mistura alguma liberdade econômica com impostos progressivos altíssimos e um sistema re-distributivo suave (não escancarado), a longo prazo não resistiu ao infalível encolhimento do bolo. Em 1960, por exemplo, a renda per capta na Suécia era 6% superior à canadense. Em 1995, ela já era 6% menor.
É fato que a lógica não costuma acompanhar as teses socialistas. Quiçá num universo paralelo pudessem fazer algum sentido, mas neste em que vivemos não passam de sonhos infantis cujos efeitos, quando transportados para o mundo real, são totalmente ineficazes, além de perversos. É impossível não perceber que não se pode redistribuir beleza, músculos, inteligência, aptidão, talento, perseverança, simpatia pessoal ou quaisquer dos infindáveis atributos que transformam cada ser humano num espécime único.
Daí se conclui que o pensamento igualitário carrega certo grau de demência que deveria ser tratada como doença psiquiátrica e não como assunto sério. Por João Luiz Mauad - © 2006 MidiaSemMascara.org
UM PAÍS TRISTE, ACUADO E TENSO
Desta vez o governo não tem como jogar a culpa na herança amaldiçoada do antecessor. Espremido pela série de fracassos administrativos, pelos erros presidenciais na calamitosa articulação das alianças partidárias para garantir apoio parlamentar e, agora, atropelado pela queda livre na desordem urbana, que explode por toda a parte, como tumores em organismo dominado pela infecção. Por Villas-Bôas Côrrea. Leia mais
SOBRE JUSTIÇA, PIZZA E UM POTE DE MANTEIGA
Último acusado de envolvimento com o esquema de mensalão a ser julgado, o deputado José Janene (PP-PR) enfrentou ontem o plenário da Câmara. Ele era acusado de ser um dos operadores do esquema de compra de votos da base governista. De acordo com o relatório final da CPI dos Correios, o ex-líder do PP na Câmara recebeu R$ 4,1 milhões do esquema de caixa 2 do PT. Beneficiado pelo baixo quórum, Janene foi absolvido por seus pares.
A 23ª Vara Criminal de São Paulo condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza Teodoro, de 19 anos, a quatro anos de prisão pelo furto de um pote de manteiga de 200 gramas em 2005. O produto custava R$ 3,00. Ela alegou que foi um ato de desespero, pois não agüentava ver o filho de 2 anos passando fome. A Justiça também tirou a guarda da criança de Angélica.
Mas uma notícia não tem rigorosamente nada a ver com a outra. Por Luiz Antonio Ryf – NoMínimo
COMENTÁRIO
Depositar esperanças no Estado nunca foi um bom sintoma e significa na verdade que o povo está prestes a se transformar num rebanho, o qual sempre espera de seu pastor um bom pasto.
Logo o cajado do pastor se converte em vara de ferro e ele, o pastor, em lobo. Foi essa a impressão que se teve ao ver toda a Alemanha respirar aliviada diante de um psicopata megalomaníaco que disse: 'Eu assumo a responsabilidade'.
Quem ainda tem algum instinto de autopreservação sabe que apenas um impostor pode assumir a responsabilidade pela existência do outro. Quem tudo promete e nada cumpre normalmente se vale de expedientes escusos para cumprir a promessa feita, ou seja, manter a impostura, abrindo o caminho para uma catástrofe. (...)
Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
Para os igualitários, as qualidades e características dos indivíduos seriam o resultado arbitrário e opressivo de alguma espécie de loteria biológica. Uma herança maldita da qual nenhum homem seria merecedor. Até mesmo o simples fato de alguém ser mais inteligente ou belo é um insulto ao próximo.
Esta acepção de igualdade, nunca é demais destacar, não guarda qualquer semelhança ou vínculo, com o ideal de igualdade de todos perante a lei, defendido por liberais e democratas. O chamado igualitarismo pretende nivelar os atributos pessoais e as virtudes, independentemente das escolhas individuais, do caráter e do trabalho. Como qualquer ideologia utópica, ela não se impressiona com evidências científicas ou sociológicas. Fatos e realidade são desprezados de forma peremptória em prol da causa.
Os igualitários não enxergam, ou fazem vista grossa, para verdades óbvias e insofismáveis, como a de que duas pessoas reagem de forma distinta diante das mesmas circunstâncias. Não admitem que cada ação, reação ou escolha humana está atrelada a uma vasta combinação de elementos determinantes como idade, educação, hormônios, aptidão intelectual, talentos, gostos, fisiologia, prioridades, ambições, além de uma infinidade de outros fatores, genéticos ou vinculados ao meio social.
Aniquilar as desigualdades é como matar a galinha dos ovos de ouro da raça humana. Vamos supor que, numa escola qualquer, em nome da igualdade e da justiça social, os professores decidissem que todos os alunos teriam as mesmas notas. Como não podiam simplesmente extinguir os exames periódicos, sob pena de causar o completo desinteresse dos estudantes, só havia dois caminhos possíveis: ou preparariam uma prova para cada aluno, dependendo do nível individual de inteligência, esforço, aptidão, etc., ou teriam que tirar os pontos de uns para dar a outros, a fim de equalizar os resultados pela média.
Não é difícil concluir que a repetição sistemática do tratamento desigual e injusto, qualquer que fosse a opção escolhida, acarretaria, progressiva e inevitavelmente, a preguiça, a apatia e o descaso dos mais talentosos e inteligentes, com a conseqüente queda de todas as notas.
Para lograr a igualdade de renda e riquezas, é preciso tratar os indivíduos de forma desigual, tirando dos mais capazes, eficientes e laboriosos para distribuir entre os menos exitosos, menos profícuos ou mais preguiçosos. É evidente que, com o passar do tempo, os mais produtivos cairão no marasmo e o bolo a ser dividido será sempre menor, até que se chegue à perfeição cubana de penúria quase absoluta, porém igualitária.
Estatísticas recentes têm demonstrado que até mesmo o incensado modelo de bem-estar social sueco, que mistura alguma liberdade econômica com impostos progressivos altíssimos e um sistema re-distributivo suave (não escancarado), a longo prazo não resistiu ao infalível encolhimento do bolo. Em 1960, por exemplo, a renda per capta na Suécia era 6% superior à canadense. Em 1995, ela já era 6% menor.
É fato que a lógica não costuma acompanhar as teses socialistas. Quiçá num universo paralelo pudessem fazer algum sentido, mas neste em que vivemos não passam de sonhos infantis cujos efeitos, quando transportados para o mundo real, são totalmente ineficazes, além de perversos. É impossível não perceber que não se pode redistribuir beleza, músculos, inteligência, aptidão, talento, perseverança, simpatia pessoal ou quaisquer dos infindáveis atributos que transformam cada ser humano num espécime único.
Daí se conclui que o pensamento igualitário carrega certo grau de demência que deveria ser tratada como doença psiquiátrica e não como assunto sério. Por João Luiz Mauad - © 2006 MidiaSemMascara.org
UM PAÍS TRISTE, ACUADO E TENSO
Desta vez o governo não tem como jogar a culpa na herança amaldiçoada do antecessor. Espremido pela série de fracassos administrativos, pelos erros presidenciais na calamitosa articulação das alianças partidárias para garantir apoio parlamentar e, agora, atropelado pela queda livre na desordem urbana, que explode por toda a parte, como tumores em organismo dominado pela infecção. Por Villas-Bôas Côrrea. Leia mais
SOBRE JUSTIÇA, PIZZA E UM POTE DE MANTEIGA
Último acusado de envolvimento com o esquema de mensalão a ser julgado, o deputado José Janene (PP-PR) enfrentou ontem o plenário da Câmara. Ele era acusado de ser um dos operadores do esquema de compra de votos da base governista. De acordo com o relatório final da CPI dos Correios, o ex-líder do PP na Câmara recebeu R$ 4,1 milhões do esquema de caixa 2 do PT. Beneficiado pelo baixo quórum, Janene foi absolvido por seus pares.
A 23ª Vara Criminal de São Paulo condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza Teodoro, de 19 anos, a quatro anos de prisão pelo furto de um pote de manteiga de 200 gramas em 2005. O produto custava R$ 3,00. Ela alegou que foi um ato de desespero, pois não agüentava ver o filho de 2 anos passando fome. A Justiça também tirou a guarda da criança de Angélica.
Mas uma notícia não tem rigorosamente nada a ver com a outra. Por Luiz Antonio Ryf – NoMínimo
COMENTÁRIO
Depositar esperanças no Estado nunca foi um bom sintoma e significa na verdade que o povo está prestes a se transformar num rebanho, o qual sempre espera de seu pastor um bom pasto.
Logo o cajado do pastor se converte em vara de ferro e ele, o pastor, em lobo. Foi essa a impressão que se teve ao ver toda a Alemanha respirar aliviada diante de um psicopata megalomaníaco que disse: 'Eu assumo a responsabilidade'.
Quem ainda tem algum instinto de autopreservação sabe que apenas um impostor pode assumir a responsabilidade pela existência do outro. Quem tudo promete e nada cumpre normalmente se vale de expedientes escusos para cumprir a promessa feita, ou seja, manter a impostura, abrindo o caminho para uma catástrofe. (...)
Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
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