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quinta-feira, setembro 20, 2007

REAÇÃO DÉBIL E TARDIA

Em 17 de setembro de 1998, no Jornal da Tarde de São Paulo, denunciei a propaganda comunista mentirosa e emburrecedora que, a pretexto de ensinar História, o governo do senhor Fernando Henrique Cardoso - sim, o governo tucano - espalhava pelas escolas brasileiras. Mencionei especialmente, entre outras obras usadas para esse fim, a Nova História crítica, de Mário Schmidt. Por Olavo de Carvalho, filósofo

Decorridos nove anos, O Globo finalmente conseguiu notar a existência do livro acima mencionado - como se fosse o único do mesmo teor - e, ao comentá-lo na coluna de Ali Kamel, ainda se gaba de fazê-lo "sem incomodar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia etc".

Se até um jornalista competente como Ali Kamel leva quase uma década para notar o que está acontecendo, se o percebe somente por um ângulo isolado e se ao falar do assunto ainda se sente inibido de pedir ao leitor um pequeno esforço intelectual para apreender o conjunto de uma situação que nesse ínterim evoluiu do perigoso ao catastrófico, tão persistente letargia pode parecer estranha, mas não para mim.

Não espanta que, agora, ao emergir pouco a pouco de um longo torpor mental, o grupo não consiga esboçar senão gestos de reação débeis e acovardados, dizendo mui polidamente umas palavrinhas pró-capitalistas pela boca do senhor Eduardo Gianetti da Fonseca ou fazendo na coluna de Ali Kamel um eco parcial, tímido e quase inaudível a minhas denúncias de uma década atrás.

Também não espanta que, como prêmio de sua paternal solicitude para com os esquerdistas, a Globo agora receba deles toda sorte de insultos, acompanhados da ameaça de fazer com ela o que Hugo Chávez fez com a rede de televisão venezuelana RCTV. Material do JB Online – Leia o texto
completo aqui

MINISTRO DA EDUCAÇÃO É ESTUDIOSO DO MARXISMO
HADDAD DEFENDE SOCIALISMO EM LIVROS
O Ministro da Educação do governo Lula desde julho de 2005, o professor Fernando Haddad é um estudioso do marxismo. Professor licenciado do Departamento de Ciência Política da USP, onde ensina teoria política, Haddad publicou quatro livros: "O sistema soviético - Relato de uma polêmica" (Scritta Editoral), em 1992; "Desorganizando o consenso" (Vozes), em 1998; "Em defesa do socialismo" (Vozes), em 1998; e "Sindicalismo, cooperativismo e socialismo" (Fundação Perseu Abramo), em 2003.

No volume "Em defesa do socialismo" - Haddad propõe, segundo o professor Paul Singer, que assina a orelha do livro, "um diagnóstico do capitalismo atual, que chama de "superindustrial'; desenvolve nova teoria das classes (...), distinguindo a classe proprietária e três não-proprietárias; analisa inter-relacionamentos das classes para propor uma estratégia de luta pelo socialismo que possa unir as classes não-proprietárias". "O projeto socialista, nos dias que correm, aparece como algo mesquinho, fruto do ressentimento, que pretende tirar a liberdade dos mais capazes. “Um exame mais atento da sociedade capitalista revela, entretanto, uma realidade oposta da apregoada", afirma Haddad na página 38 do livro. Ter escrito em defesa do socialismo não impediu o ministro de ter sido analista do Unibanco, atividade listada no seu currículo. Material do Jornal O Globo

Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)