LULA PENSA: “EU JUSTIFICO OS MEIOS!”
No presidencialismo de coalizão, em geral, o presidente fica na mão do Congresso; agora, o Senado ficou na mão de Lula e contou com seu apoio. Lula acaba de fortalecer o pior lado do Congresso, no apoio que deu a Renan Calheiros, que ameaçava não votar nada do governo. O PMDB está cobrando agora o apoio que deu ao PT na época do esgoto do 'mensalão'. Ou seja: escrotidão com escrotidão se paga.
E o fascinante nisso tudo é que Lula se 'beneficia' dessa lama do Congresso. Por Arnaldo Jabor
Apoiado por 65 por cento da população mal informada, Lula exerce uma espécie de 'despotismo não esclarecido', navegando na política econômica que herdou do FHC (e que ele não é bobo de mexer) e na sorte imensa de governar com o mercado mundial com imensa liquidez. Ele quer curtir seu mandato, com calma, luxo e volúpia. Aceita a tutela do PMDB e usa uma linguagem com resquícios de esquerda; exala tranqüilidade britânica, saboreando as delícias de seus mandatos.
Lula é responsável, sim, pelo caos do Senado. Sua forma displicente de governar, de não fazer marola, contamina a política toda. Na prática, o País está sendo governado por um 'bonapartismo' cordial, de vaselina, em que um símbolo operário mantém seu charme de marketing sobre a vida social, anulando a vida política.
Os políticos são todos uns ladrões' - pensa o povo - 'mas nosso Lula está acima da política... '
Para além do oportunismo de Lula e do PT, há também neste governo o mesmo 'rationale' que explicava a distribuição de dinheiro do mensalão. Há um gélido desprezo de homens 'superiores' do PT e Lula, em seu narcisismo sindicalista, pela 'ética burguesa', o que permite de cara limpa, numa boa, beijar a mão do Barbalho ou dar força para Renan. 'Estamos acima disso tudo que está aí... pois miramos a uma 'coisa' maior!' Aquilo que já foi o slogan utópico dos comunas virou o sujo lema da permissividade atual, pois, como não têm utopia nenhuma, a não ser seus 100 mil cargos no Estado, usam-no para manter limpas suas 'boas consciências' irresponsáveis que estimulam a corrupção. Assim como os comunas acham que os fins justificam os meios, Lula pensa: 'Eu justifico os meios!'
Lula descobriu que não precisa governar. Basta pairar no 'Ibope'. Lula recusa qualquer reforma política ou econômica. Em quase cinco anos, ele não fez absolutamente nada, a não ser mamar na herança bendita do FHC (que está sendo dilapidada com petistas invadindo o Estado como uma porcada magra no batatal) e prometer planos de crescimento, como o PAC que, pelo jeito, não sairá do papel, dada a lentidão patológica da administração e a falta de garra.
Parafraseando Dora Kramer: quando acabar o mandato, Lula será louvado pelas coisas boas que não fez (e sim FHC) e não será criticado pelas péssimas coisas que fez (explosão de gastos, imprevisão, falta de projetos, etc...), que vão explodir no colo do sucessor.
Lula quer o êxtase da aceitação total e vale tudo para isso. Ele substituiu o atraso tradicional por um atraso travestido de novo, um ensopadinho de slogans populistas com um estatismo inchado e falido. Bela vitória do atraso nacional, apoiado por massas que não entendem nada. Lula desmoralizou os escândalos, vulgarizou as alianças.
Que fazer quando Lula apóia o Renan e põe a mão em sua cabeça, enquanto verbera contra a PF e o Ministério Público? Quando o Collor caiu, ainda existia o escândalo. Havia ainda os 'homens de bem da República', havia Barbosa Lima Sobrinho, gente assim, ainda havia o susto, a indignação. E agora? Como vamos protestar? Com as cartas dos leitores? Por um idiota solitário como eu e outros jornalistas 'fascistas', como nos apelidou o Renan? Está havendo uma espécie de 'chavismo' molenga e disfarçado de Lula que estimula essa mixórdia e lucra com ela.
Há um caos se armando por aí. Não há instrumentos que a opinião pública possa usar para pôr fim, pôr 'cobro', como se dizia, a essa espantosa desmoralização da democracia. Alguma coisa de muito grave está se gestando, uma doença, uma terrível crise no ventre do País. Um autoritarismo virá? De quem? Os militares foram na época motivados pela guerra fria, pelo medo do comunismo. Um autoritarismo civil? Com quem? Onde está esse homem? Uma onda plebiscitária irrefreável? Mas, movida por que maremoto de opiniões? O grave é que os políticos não estão mais se escudando e protegendo apenas por saberem da impunidade que o Poder Judiciário lhes garante. Não. Eles estão adorando nos anestesiar para sempre, eles estão percebendo que, além da impunidade, há o tédio, a banalização do horror, eles descobrem maravilhados a segurança suprema: a permissividade concedida pelo povo. E apoiada pelo Lula. E nós estamos aprendendo a querer pouco.
A Veja de anteontem nomeou os cinco mosqueteiros da ética: Gabeira, Simon, Jarbas Vasconcelos, Demóstenes e Jefferson Peres. Deve haver mais, no Congresso. Temos de fazer a lista das pessoas que podem ajudar em um mutirão contra esse horror. Dentro e fora do Congresso. Quem?
Hoje temos um país deprimido e impotente para reagir, assistindo a um festival horrendo de mentiras (quem viu o show psicótico melodramático de Roriz na TV), em que nada de bom acontece nem consola; em suma, um país perfeito para a crise que virá, com o primeiro retrocesso que houver na economia mundial.
Só Lula e o poder que 65 por cento do povo lhe dá poderiam fazer alguma coisa. Mas ele não quer aporrinhação. Os crimes do Congresso ficarão sob seu beneplácito de sua 'realpolitik', nome de guerra para sua preguiça e seu desinteresse. Lula não lutará contra nada. A reforma política não virá, reforma nenhuma virá. O fim da Comissão de Orçamento não virá. As emendas individuais ou de guarda-chuva não acabarão jamais, o Judiciário continuará como está, jamais condenando ninguém. Ele não lutará por sua mudança, razão maior de nossas roubalheiras endêmicas. Nada virá, só o imprevisível e, como sempre, tarde demais. O Estado de São Paulo
ACABARAM-SE AS DESCULPAS E O AR
No Torto, Lula e o governo dançam de caipiras. Nos aeroportos, só dançam brasileiros travestidos, pelo governo, de palhaços. Daqui a pouco o comitê de crise do Planalto será forçado a convocar uma reunião de emergência. Na pauta, o interminável suplício dos passageiros nos aeroportos. A discussão, no entanto, não se dará em torno de soluções, mas de uma alarmante conclusão para os burocratas: o estoque de desculpas para a ineficiência chegou ao fim. E não há mais culpados a quem atribuir as responsabilidades. Editorial do Jornal do Brasil
A constatação é óbvia depois do fim de semana em que se assistiu a fita de sempre: vôos atrasados, desrespeito aos direitos de quem paga passagens e impostos, prejuízos pessoais e profissionais, sem falar num contínuo desgaste da imagem do país como um pólo de turismo importante no mundo. Do outro lado, as explicações surradas: neblina, falhas técnicas em equipamentos, chuva, excesso de vôos. Enfim, a prosperidade na visão "manteguiana".
A população tem escutado muita besteira em tecniquês, um artifício usado por quem não consegue justificar as próprias falhas e insiste em encobri-las diante de terceiros que pagam o seu salário. Culpar a neblina de Guarulhos é ridículo, um atentado à inteligência do cidadão. Mas é melhor do que ter de explicar por que o equipamento de auxílio ao pouso que tornaria o problema inócuo permanece sem operar, apesar de a Infraero arrecadar religiosamente as taxas referentes ao serviço. A falha já havia sido denunciada pelas companhias aéreas no ano passado. O que foi feito de lá para cá para mudar o quadro? Nada.
Também é fácil anunciar novas rotas aéreas, corredores exclusivos, deslocar radares extras, acionar o pessoal da Defesa Aérea e tudo permanecer exatamente igual. Para o passageiro que precisa voar, tanto faz se irá pela rota X ou pela rota Y. A questão é quando os jatos não decolam, algo que na definição obtusa da Infraero é o máximo da segurança.
Sábado foi dia de quadrilha na Granja do Torto. Enquanto o presidente desfilava vestido de caipira, acompanhado pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de vários assessores e ministros, os passageiros vagavam por terminais de Guarulhos e de outros aeroportos adornados de bobos da corte.
Saito havia recebido o crédito da população na última crise; como nada do que foi anunciado amenizou o problema, o brigadeiro pode fazer par na dança com o presidente do sindicato dos controladores, com o presidente da Infraero e com os burocratas que dirigem a Anac.
Aliás, justiça seja feita, a Agência Nacional de Aviação Civil reapareceu ontem depois de dois apagões (ou mais) em férias. O presidente Milton Zuanazzi rugiu trovões a respeito de uma investigação em torno da atuação das companhias aéreas.
Não somos um país de idiotas. A mesma invectiva já fora sacada no terceiro colapso, sem resultado. Passageiros vitimados pela incompetência e omissão da agência aguardam respostas, mas talvez estejam pressionando demais esses estressados burocratas: afinal, só agora estão conseguindo responder às reclamações surgidas quando da suspensão de vôos da Varig, há pelo menos dois anos.
Tudo está do avesso. Temos um presidente da República capaz de negociar com amotinados e de produzir em série ordens que só abastecem o anedotário nacional. Temos uma Infraero que cobra taxas de passageiros, mas os obriga a dormir no chão de granito de aeroportos em colapso. Temos empresas aéreas se comportando como vans de lotação, à revelia do direito do consumidor. Com o fracasso da intervenção militar, o ciclo se fechou. Salve-se quem puder.
VEM AÍ O COMUNISMO
O problema do gigantismo estatal não é apenas técnico, mas, sim, de ordem político-ideológico: o excesso de ministérios (37, ao todo), as classificações do funcionalismo, as contratações e designações da militância partidária dentro da administração pública, antes de representar uma triste herança do Estado Patrimonial tão caro ao Brasil, significa o claro avanço na etapa de “transição para o socialismo”. Por Ipojuca Pontes - © 2007 MidiaSemMascara.org – Texto completo aqui
O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Queremos competir com o crime organizado, com a certeza de que só vamos poder dominá-lo quando levarmos benefícios sociais às comunidades mais carentes. Globo-online.
RENANGATE SOBRECARREGA SERVIÇO “ALÔ SENADO”
Eleitor espera até 40 minutos para protestar contra arquivamento do processo
Criado para ouvir a população, o serviço Alô Senado virou uma trincheira contra tentativas de impedir o Conselho de Ética de investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os telefonemas de protesto contra essas manobras superaram no mês passado qualquer outro assunto da Casa. O Alô Senado - que recebe ligações gratuitas no número 0800-612221 - somou 1.804 telefonemas tratando do caso Renan em junho, o que corresponde a exatos 50% das 3.636 ligações dirigidas aos 81 senadores, abordando desde problemas nos Estados a projetos que estão em tramitação.
De acordo com os atendentes, a maioria dos que tratam do caso Renan lamenta o estrago causado à imagem do Senado. O número de telefonemas tem aumentado todos os dias. Na sexta-feira, quem ligou queria protestar contra a possibilidade de engavetar o processo, mas teve de esperar 40 minutos para ser atendido. As linhas ficaram congestionadas e nem todos conseguiram ser atendidos.
Dentre os cidadãos que telefonaram para reclamar do caso Renan, a maioria é do sexo masculino (72%) e tem mais de 40 anos. Quanto à escolaridade, 38% têm ensino médio, 35% fizeram curso superior e 11% são pós-graduados. A maior parte das ligações tem origem na Região Sudeste.
Os atendentes do Senado são treinados para serem discretos. Eles ouvem os protestos e anotam tudo. A regra geral é não estimular as reações de quem está do outro lado. Estadão
“ERA DO SABER” DE LULA
Faltam 246 mil docentes no nível médio
Déficit de professores com licenciatura em áreas específicas também afeta turmas do fundamental em todo o País. Veja o relatório na íntegra
COMENTÁRIO:
Lula bateu no peito ontem, e afirmou que vai competir com o crime organizado. Obviamente, que não se trata de competição e, sim, de um acordo com os demais chefes do crime. Talvez, Lula precisasse criar um motivo para poder liberar a dinheirama para as favelas (?) do Rio, e resolveu lançar mão da questão da criminalidade para poder justificar a operação.
Lula vai ganhar pontos por dois lados nesta questão. Primeiro, porque não é difícil imaginar o que poderá de fato acontecer com esta toda dinheirama. Vai abastecer algum caixa sem fundo com certeza. Não vamos nos esquecer dos bilhões recentemente superfaturados do PAN. Segundo, porque Lula poderá entrar em acordo com os líderes do crime. Sugerimos a leitura do texto Quem manda no Brasil de Olavo de Carvalho, para uma melhor compreensão sobre as conexões criminosas no país.
Neste contexto encontra-se a resposta sobre a pergunta que não sai da cabeça de todos os brasileiros: Por que nada se faz para acabar com as gangues criminosas que vão adquirindo cada vez mais poder sobre a sociedade brasileira?
Releia os nomes de pessoas e organizações citadas no artigo do Olavo, e verá que se trata de um só esquema de poder que desce dos altos escalões do globalismo e do petismo até o submundo do crime por intermédio do Foro de São Paulo e das Farc.
Talvez por isto, Lula tenha demonstrado tanta firmeza ao declarar que pode “competir” (?) com o crime organizado! Na verdade não se trata de competição mas sim de um acordo com seus pares. Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
Lula é responsável, sim, pelo caos do Senado. Sua forma displicente de governar, de não fazer marola, contamina a política toda. Na prática, o País está sendo governado por um 'bonapartismo' cordial, de vaselina, em que um símbolo operário mantém seu charme de marketing sobre a vida social, anulando a vida política.
Os políticos são todos uns ladrões' - pensa o povo - 'mas nosso Lula está acima da política... '
Para além do oportunismo de Lula e do PT, há também neste governo o mesmo 'rationale' que explicava a distribuição de dinheiro do mensalão. Há um gélido desprezo de homens 'superiores' do PT e Lula, em seu narcisismo sindicalista, pela 'ética burguesa', o que permite de cara limpa, numa boa, beijar a mão do Barbalho ou dar força para Renan. 'Estamos acima disso tudo que está aí... pois miramos a uma 'coisa' maior!' Aquilo que já foi o slogan utópico dos comunas virou o sujo lema da permissividade atual, pois, como não têm utopia nenhuma, a não ser seus 100 mil cargos no Estado, usam-no para manter limpas suas 'boas consciências' irresponsáveis que estimulam a corrupção. Assim como os comunas acham que os fins justificam os meios, Lula pensa: 'Eu justifico os meios!'
Lula descobriu que não precisa governar. Basta pairar no 'Ibope'. Lula recusa qualquer reforma política ou econômica. Em quase cinco anos, ele não fez absolutamente nada, a não ser mamar na herança bendita do FHC (que está sendo dilapidada com petistas invadindo o Estado como uma porcada magra no batatal) e prometer planos de crescimento, como o PAC que, pelo jeito, não sairá do papel, dada a lentidão patológica da administração e a falta de garra.
Parafraseando Dora Kramer: quando acabar o mandato, Lula será louvado pelas coisas boas que não fez (e sim FHC) e não será criticado pelas péssimas coisas que fez (explosão de gastos, imprevisão, falta de projetos, etc...), que vão explodir no colo do sucessor.
Lula quer o êxtase da aceitação total e vale tudo para isso. Ele substituiu o atraso tradicional por um atraso travestido de novo, um ensopadinho de slogans populistas com um estatismo inchado e falido. Bela vitória do atraso nacional, apoiado por massas que não entendem nada. Lula desmoralizou os escândalos, vulgarizou as alianças.
Que fazer quando Lula apóia o Renan e põe a mão em sua cabeça, enquanto verbera contra a PF e o Ministério Público? Quando o Collor caiu, ainda existia o escândalo. Havia ainda os 'homens de bem da República', havia Barbosa Lima Sobrinho, gente assim, ainda havia o susto, a indignação. E agora? Como vamos protestar? Com as cartas dos leitores? Por um idiota solitário como eu e outros jornalistas 'fascistas', como nos apelidou o Renan? Está havendo uma espécie de 'chavismo' molenga e disfarçado de Lula que estimula essa mixórdia e lucra com ela.
Há um caos se armando por aí. Não há instrumentos que a opinião pública possa usar para pôr fim, pôr 'cobro', como se dizia, a essa espantosa desmoralização da democracia. Alguma coisa de muito grave está se gestando, uma doença, uma terrível crise no ventre do País. Um autoritarismo virá? De quem? Os militares foram na época motivados pela guerra fria, pelo medo do comunismo. Um autoritarismo civil? Com quem? Onde está esse homem? Uma onda plebiscitária irrefreável? Mas, movida por que maremoto de opiniões? O grave é que os políticos não estão mais se escudando e protegendo apenas por saberem da impunidade que o Poder Judiciário lhes garante. Não. Eles estão adorando nos anestesiar para sempre, eles estão percebendo que, além da impunidade, há o tédio, a banalização do horror, eles descobrem maravilhados a segurança suprema: a permissividade concedida pelo povo. E apoiada pelo Lula. E nós estamos aprendendo a querer pouco.
A Veja de anteontem nomeou os cinco mosqueteiros da ética: Gabeira, Simon, Jarbas Vasconcelos, Demóstenes e Jefferson Peres. Deve haver mais, no Congresso. Temos de fazer a lista das pessoas que podem ajudar em um mutirão contra esse horror. Dentro e fora do Congresso. Quem?
Hoje temos um país deprimido e impotente para reagir, assistindo a um festival horrendo de mentiras (quem viu o show psicótico melodramático de Roriz na TV), em que nada de bom acontece nem consola; em suma, um país perfeito para a crise que virá, com o primeiro retrocesso que houver na economia mundial.
Só Lula e o poder que 65 por cento do povo lhe dá poderiam fazer alguma coisa. Mas ele não quer aporrinhação. Os crimes do Congresso ficarão sob seu beneplácito de sua 'realpolitik', nome de guerra para sua preguiça e seu desinteresse. Lula não lutará contra nada. A reforma política não virá, reforma nenhuma virá. O fim da Comissão de Orçamento não virá. As emendas individuais ou de guarda-chuva não acabarão jamais, o Judiciário continuará como está, jamais condenando ninguém. Ele não lutará por sua mudança, razão maior de nossas roubalheiras endêmicas. Nada virá, só o imprevisível e, como sempre, tarde demais. O Estado de São Paulo
ACABARAM-SE AS DESCULPAS E O AR
No Torto, Lula e o governo dançam de caipiras. Nos aeroportos, só dançam brasileiros travestidos, pelo governo, de palhaços. Daqui a pouco o comitê de crise do Planalto será forçado a convocar uma reunião de emergência. Na pauta, o interminável suplício dos passageiros nos aeroportos. A discussão, no entanto, não se dará em torno de soluções, mas de uma alarmante conclusão para os burocratas: o estoque de desculpas para a ineficiência chegou ao fim. E não há mais culpados a quem atribuir as responsabilidades. Editorial do Jornal do Brasil
A constatação é óbvia depois do fim de semana em que se assistiu a fita de sempre: vôos atrasados, desrespeito aos direitos de quem paga passagens e impostos, prejuízos pessoais e profissionais, sem falar num contínuo desgaste da imagem do país como um pólo de turismo importante no mundo. Do outro lado, as explicações surradas: neblina, falhas técnicas em equipamentos, chuva, excesso de vôos. Enfim, a prosperidade na visão "manteguiana".
A população tem escutado muita besteira em tecniquês, um artifício usado por quem não consegue justificar as próprias falhas e insiste em encobri-las diante de terceiros que pagam o seu salário. Culpar a neblina de Guarulhos é ridículo, um atentado à inteligência do cidadão. Mas é melhor do que ter de explicar por que o equipamento de auxílio ao pouso que tornaria o problema inócuo permanece sem operar, apesar de a Infraero arrecadar religiosamente as taxas referentes ao serviço. A falha já havia sido denunciada pelas companhias aéreas no ano passado. O que foi feito de lá para cá para mudar o quadro? Nada.
Também é fácil anunciar novas rotas aéreas, corredores exclusivos, deslocar radares extras, acionar o pessoal da Defesa Aérea e tudo permanecer exatamente igual. Para o passageiro que precisa voar, tanto faz se irá pela rota X ou pela rota Y. A questão é quando os jatos não decolam, algo que na definição obtusa da Infraero é o máximo da segurança.
Sábado foi dia de quadrilha na Granja do Torto. Enquanto o presidente desfilava vestido de caipira, acompanhado pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de vários assessores e ministros, os passageiros vagavam por terminais de Guarulhos e de outros aeroportos adornados de bobos da corte.
Saito havia recebido o crédito da população na última crise; como nada do que foi anunciado amenizou o problema, o brigadeiro pode fazer par na dança com o presidente do sindicato dos controladores, com o presidente da Infraero e com os burocratas que dirigem a Anac.
Aliás, justiça seja feita, a Agência Nacional de Aviação Civil reapareceu ontem depois de dois apagões (ou mais) em férias. O presidente Milton Zuanazzi rugiu trovões a respeito de uma investigação em torno da atuação das companhias aéreas.
Não somos um país de idiotas. A mesma invectiva já fora sacada no terceiro colapso, sem resultado. Passageiros vitimados pela incompetência e omissão da agência aguardam respostas, mas talvez estejam pressionando demais esses estressados burocratas: afinal, só agora estão conseguindo responder às reclamações surgidas quando da suspensão de vôos da Varig, há pelo menos dois anos.
Tudo está do avesso. Temos um presidente da República capaz de negociar com amotinados e de produzir em série ordens que só abastecem o anedotário nacional. Temos uma Infraero que cobra taxas de passageiros, mas os obriga a dormir no chão de granito de aeroportos em colapso. Temos empresas aéreas se comportando como vans de lotação, à revelia do direito do consumidor. Com o fracasso da intervenção militar, o ciclo se fechou. Salve-se quem puder.
VEM AÍ O COMUNISMO
O problema do gigantismo estatal não é apenas técnico, mas, sim, de ordem político-ideológico: o excesso de ministérios (37, ao todo), as classificações do funcionalismo, as contratações e designações da militância partidária dentro da administração pública, antes de representar uma triste herança do Estado Patrimonial tão caro ao Brasil, significa o claro avanço na etapa de “transição para o socialismo”. Por Ipojuca Pontes - © 2007 MidiaSemMascara.org – Texto completo aqui
O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Queremos competir com o crime organizado, com a certeza de que só vamos poder dominá-lo quando levarmos benefícios sociais às comunidades mais carentes. Globo-online.
RENANGATE SOBRECARREGA SERVIÇO “ALÔ SENADO”
Eleitor espera até 40 minutos para protestar contra arquivamento do processo
Criado para ouvir a população, o serviço Alô Senado virou uma trincheira contra tentativas de impedir o Conselho de Ética de investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os telefonemas de protesto contra essas manobras superaram no mês passado qualquer outro assunto da Casa. O Alô Senado - que recebe ligações gratuitas no número 0800-612221 - somou 1.804 telefonemas tratando do caso Renan em junho, o que corresponde a exatos 50% das 3.636 ligações dirigidas aos 81 senadores, abordando desde problemas nos Estados a projetos que estão em tramitação.
De acordo com os atendentes, a maioria dos que tratam do caso Renan lamenta o estrago causado à imagem do Senado. O número de telefonemas tem aumentado todos os dias. Na sexta-feira, quem ligou queria protestar contra a possibilidade de engavetar o processo, mas teve de esperar 40 minutos para ser atendido. As linhas ficaram congestionadas e nem todos conseguiram ser atendidos.
Dentre os cidadãos que telefonaram para reclamar do caso Renan, a maioria é do sexo masculino (72%) e tem mais de 40 anos. Quanto à escolaridade, 38% têm ensino médio, 35% fizeram curso superior e 11% são pós-graduados. A maior parte das ligações tem origem na Região Sudeste.
Os atendentes do Senado são treinados para serem discretos. Eles ouvem os protestos e anotam tudo. A regra geral é não estimular as reações de quem está do outro lado. Estadão
“ERA DO SABER” DE LULA
Faltam 246 mil docentes no nível médio
Déficit de professores com licenciatura em áreas específicas também afeta turmas do fundamental em todo o País. Veja o relatório na íntegra
COMENTÁRIO:
Lula bateu no peito ontem, e afirmou que vai competir com o crime organizado. Obviamente, que não se trata de competição e, sim, de um acordo com os demais chefes do crime. Talvez, Lula precisasse criar um motivo para poder liberar a dinheirama para as favelas (?) do Rio, e resolveu lançar mão da questão da criminalidade para poder justificar a operação.
Lula vai ganhar pontos por dois lados nesta questão. Primeiro, porque não é difícil imaginar o que poderá de fato acontecer com esta toda dinheirama. Vai abastecer algum caixa sem fundo com certeza. Não vamos nos esquecer dos bilhões recentemente superfaturados do PAN. Segundo, porque Lula poderá entrar em acordo com os líderes do crime. Sugerimos a leitura do texto Quem manda no Brasil de Olavo de Carvalho, para uma melhor compreensão sobre as conexões criminosas no país.
Neste contexto encontra-se a resposta sobre a pergunta que não sai da cabeça de todos os brasileiros: Por que nada se faz para acabar com as gangues criminosas que vão adquirindo cada vez mais poder sobre a sociedade brasileira?
Releia os nomes de pessoas e organizações citadas no artigo do Olavo, e verá que se trata de um só esquema de poder que desce dos altos escalões do globalismo e do petismo até o submundo do crime por intermédio do Foro de São Paulo e das Farc.
Talvez por isto, Lula tenha demonstrado tanta firmeza ao declarar que pode “competir” (?) com o crime organizado! Na verdade não se trata de competição mas sim de um acordo com seus pares. Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
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