movimento ordem vigília contra corrupcao

sexta-feira, junho 29, 2007

OS PAQUIDERMES BREGAS E SUAS NAFTALINAS

BOLA DA VEZ

Ao rasgar a alma, expor as vísceras e se dizer vítima de tentativa de assassinato moral, o senador Renan Calheiros pode até ser muito inteligente, como diz sua ex-amada Mônica, mas o estilo é brega demais.

O veterano senador Gilvan Borges foi direto ao ponto, com autoridade: "Se for investigar todos os senadores a fundo e levá-los ao Conselho de Ética, não sobra um". Por Nelson Mota – FSP

Mas não é verdade: sobram todos.
Só os idiotas não perceberam que os conselhos de ética não foram criados para punir os parlamentares, mas para protegê-los. Se julgados pela Justiça, mesmo em seus foros privilegiados, eles estão submetidos às mesmas leis e critérios que todos os cidadãos. No conselho, são julgados pelos colegas, entre o espírito de corpo e o de porco, a solidariedade corporativa e a formação de quadrilha. Não pode mesmo dar certo, na verdade é feito para não dar certo. Sabe como é....brasileiro é muito sentimental.

Com Renan e Roriz sob os holofotes - um tentando provar que tinha, e o outro que não tinha dinheiro-, o Senado passou à bola da vez, e a turma da Câmara está festejando: é um duplo alívio nas atribulações de boa parte de seus membros.

A cada novo escândalo, os envolvidos no anterior comemoram: já quase nem se fala em Zuleido e na Operação Navalha. Ninguém se lembra mais dos nomes dos sanguessugas. A imprensa e o público estão viciados em escândalos, querem sempre mais, mais fortes. E os envolvidos também.

Ao se solidarizar com Roriz, Renan estava principalmente agradecendo ao correligionário e colega pecuarista por ter dividido o fogo da imprensa com ele. Sabe como é... uma mão suja a outra.

Roriz, depois de muito chorar, rezar e pedir compaixão a seus pares aguarda sereno e confiante o próximo escândalo.

"EU NUNCA SOFRI TANTO”
Roriz apelou à religião e a seu passado como "defensor dos pobres" para negar qualquer envolvimento com as fraudes no
Banco Regional de Brasília (BRB) reveladas pela Operação Aquarela, da Polícia Civil do DF. A acusação é que o ex-governador do Distrito Federal teria negociado R$ 2,2 milhões de origem não conhecida.

“TANTAS DENÚNCIAS QUE ME FAZIAM CHORAR DORES PROFUNDAS”
Como é deprimente ouvir estes anões boçais discursando e vomitando suas gosmas. São do tipo que carregam naftalina no bolso para espantar baratas. A maioria deles é da pior espécie. Todos do mesmo naipe e do mesmo ranço de Lula da Silva. Roriz é desgraçadamente um dos mais fétidos. Vivemos um Brasil em preto e branco jamais visto na história da nossa república. Os maiores canalhas da humanidade nasceram por aqui. Se você ainda não viu, e tem estômago, assista ao vídeo do JN de ontem,
aqui. É de fazer inveja ao Odorico Paraguassu (como bem definiu o Reinaldo). Por Gabriela/Gaúcho.

“VOU SAIR E PROSTAR-ME DE JOELHOS”
Concluída a sua fala, Roriz disse que seguiria para um encontro divino: “Vou sair e prostrar-me de
joelhos, na Catedral de Brasília, e orar até anoitecer. Vou agradecer a Deus e a Nossa Senhora por terem me dado forças para vir aqui, para dizer a verdade e somente a verdade.” A julgar pela audiência do discurso, Roriz terá de rezar outras vezes.

Dos 81 senadores, apenas 13 se dignaram a comparecer ao plenário. Do partido de Roriz, o PMDB, dono de uma bancada de 20 senadores, só havia quatro. Por Josias de Souza

O CONGRESSO JÁ PODE COMEÇAR A COBRAR INGRESSOS
Renan Calheiros tem a solidariedade e o apoio incondicional do presidente, por razões que ele e Lula conhecem muito bem. A fala do presidente e a de Dilma Rousseff, ontem, entra para a história das imposturas, da avaliação política delinqüente. Exercitando uma das máximas do estado democrático de direito, segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário, o presidente perfilou-se com Renan na posse do procurador geral da República. Por Reinaldo Azevedo

QUEM MANDA NO SENADO
Até aqui, quando alguém se referia ao chamado "baixo clero", de imediato se ligava a expressão aos deputados federais menos conhecidos e mais fisiológicos.

O Caso Renan Calheiros passará à História como responsável pela descoberta de que há também um "baixo clero" no Senado. A essa altura, sob o comando de Renan, o "baixo clero" tomou conta do Conselho de Ética e influi cada vez mais de forma decisiva no comportamento do Senado como um todo. O espantoso é que o Colégio de Cardeais do Senado está passível e a tudo assiste constrangido e em silêncio. Parte dele foi cooptado por Renan. Parte dele tem medo de Renan. Por Noblat

Argh!
ISTO NÃO É UM PAÍS. É UMA ANEDOTA INDECOROSA
Eleito para proteger o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética, o novo presidente do órgão, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Ele é acusado de integrar uma quadrilha, desmantelada pela Polícia Federal e o Ministério Público em 2002, que fraudava licitações e desviava recursos públicos destinados a obras no Tocantins. O senador nega a acusação e garante que será inocentado.

MEU COMENTÁRIO (de Aluízio Amorim)
Mais de 60% dos brasileiros apóiam Lula e seus sequazes. Eles – Lula e a base aliada – com o concurso e a docilidade da oposição, patrocinam esse teatro do absurdo e mergulham a Nação num lodaçal imundo de corrupção, tramóias e mentiras.

O povo brasileiro em sua maioria é tão ou mais imundo que essa gente que manipula o poder. Quando caminho pelas ruas “escuto” o silêncio sorrateiro daqueles que deveria chamar de meus concidadãos. Em cada esquina encontro um Lula, um Renan, um Sibá e um Quintanilha. Eles estão em toda parte e, por isso, são incapazes de insinuar uma repulsa a toda essa vagabundagem, porque fazem parte de um povo vagabundo, uma subespécie do gênero humano. São cúmplices. A sociedade brasileira está completamente podre e apetralhada.

SERVO DIZ QUE DEU DINHEIRO A VAVÁ, IRMÃO DE LULA
Preso pela Operação Xeque-Mate sob acusação de liderar a máfia dos caça-níqueis, o ex-deputado pelo Paraná Nilton César Servo afirmou ontem à Justiça Federal que deu dinheiro a Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do Lula. Ele não revelou o valor que repassou a Vavá nem quando isso ocorreu. “Eu apenas emprestei um dinheiro por amizade ao irmão do atual presidente da República, sem exigência de qualquer contrapartida.”

Alvos da Xeque-Mate, Servo e Vavá foram pegos pelo grampo telefônico. A Polícia Federal acusa Servo de corrupção ativa, contrabando, quadrilha e falsidade ideológica. Vavá, indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio, não foi localizado ontem para falar sobre o caso. Ele não é réu no processo judicial porque o Ministério Público Federal não o denunciou. Os procuradores, no entanto, requisitaram à PF novas investigações sobre Vavá, “considerando que a eventual prática de alguma conduta criminosa pode ter ocorrido em São Paulo”. O Estado de São Paulo

STF LIVRA DEPUTADO INVESTIGADO NA OPERAÇÃO SANGUESSUGA
O STF (Supremo Tribunal Federal) arquivou nesta quinta-feira o inquérito contra o deputado Mário Negromonte (PP-BA), investigado na Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, que desarticulou quadrilha que fraudava licitações para a compra superfaturada de ambulâncias. A decisão do STF foi com base no parecer do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, favorável ao
arquivamento do processo.

“THE ECONOMIST” VÊ LULA “ATOLADO EM TORPOR”
A revista The Economist diz, na edição publicada nesta quinta-feira, que o Lula da Silva "parece atolado em torpor" em sua reação aos escândalos que têm estampado as manchetes dos jornais. Em artigo intitulado
"Lazy, Hazy Days for Lucky Lula" (algo como "Dias Preguiçosos e Quentes para o Sortudo Lula", em português), a Economist afirma que a reação do governo a grandes fatos que estão nos jornais é "tardia e atrapalhada".

Nós diríamos que é muito mais que atrapalhada. É fundamentalmente DESAVERGONHADA e DEBOCHADA. E por falar em cinismo sem fim, amanhã, sábado, vai ser o dia da pajelança da canalhada, onde o chefe da quadrilha vai animar a festa do
“Arraiá do Torto”.

RAINHA CONDENADO A DOIS ANOS DE PRISÃO POR “APROPRIAÇÃO INDÉBITA”
Articulador da onda de invasões de fazendas que já contabiliza 16 áreas tomadas em uma semana no interior paulista em protesto contra o governo do Estado, José Rainha Jr., 46, foi condenado a dois anos e 20 dias de prisão por
apropriação indébita.

A sentença, datada de 19 de junho deste ano, é do juiz de Mirante do Paranapanema (530 km a oeste de SP), Rodrigo Antônio Franzini Tanamatti, que considerou Rainha culpado da acusação de ter se apropriado de dinheiro de um assentado ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). De acordo com a decisão, o dinheiro seria repassado a Bertoldo Rainha, irmão do líder sem-terra. - Só faltava este tipo de acusação na folha corrida do bandido Rainha. ROUBO!

CONDUTA ANTI-SINDICAL (???)
Vocês já ouviram falar sobre isto?
Pois é. É mais novo absurdo da republiqueta sindicalista do Lula. A Sadia foi multada em R$ 1 milhão, porque o Sindicato da categoria sentiu-se lesado porque a empresa fez um acordo para reajuste salarial diretamente com seus funcionários. O Sindicato não aceitou e vai processar a Sadia por danos morais. É o fim da picada. Assinante da FSP lê mais
aqui

FÁTIMA BERNARDES PASSA MAL NOVAMENTE NA GLOBO
Fátima Bernardes foi substituída anteontem por Márcio Gomes no "Globo Notícia" e no "Jornal Nacional". Como diria o Tutty Vasquez - “coitada”! Está ficando cada vez mais insuportável fazer reportagens sobre os políticos deste país. Nojento, mesmo!

E, por falar em Tutty Vasquez, aqui vai uma notícia triste:

MAIS UM QUE SE VAI - Aqui jaz o NoMínimo
" Editores, blogueiros, colunistas, funcionários, colaboradores assíduos ou ocasionais, enfim, todos os nomes abaixo relacionados que ajudaram a criar o site de jornalistas mais querido do Brasil comunicam sua morte súbita neste 29 de junho de 2007, vítima de inanição financeira decorrente do desinteresse quase geral de patrocinadores e anunciantes em sua sobrevida na web.

NoMínimo deixa órfãos cerca de 150 mil assinantes entre os mais de 3 milhões de visitantes que, em média, se habituaram a passar por aqui todo mês nos últimos 5 anos. Seus realizadores também sentem muito o triste fim desse espaço livre, democrático e criativo de trabalho, mas se despedem com a sensação de dever cumprido com o jornalismo e a camaradagem que nos une. Foi bom, foi muito bom enquanto durou. Quantos no país têm a oportunidade de tocar seus próprios projetos com prazer, independência e alegria? Aos leitores, nossas desculpas pela falta de talento empreendedor, o que talvez pudesse transformar o site num bom negócio financeiro. Fica para a próxima.
Até breve."

Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)