STÉDILE: O POVO FARÁ LUTA DE CLASSES NUM 2º. MANDATO
Stédile prevê um quadro político turbulento em um eventual segundo mandato do Lulla da Silva. Ele avalia que, se Lulla mantiver o modelo neoliberal dos três últimos anos de governo, perderá seu principal ativo político --o povo-- e ficará refém de um Congresso hostil.
"Teremos um caldeirão social prestes a eclodir..., em algum momento, em luta social no segundo mandato. Nós queremos a retomada das lutas sociais e da mobilização de massa. Nós, do MST, participamos desse caldeirão para que o governo abandone as medidas neoliberais que adotou e adote medidas que reconduzam a um outro projeto de desenvolvimento nacional", disse Stédile.
Na avaliação de Stédile, distante de sua base popular, o presidente ficaria rendido às "forças de direita eleitas em maioria no Congresso e nos Estados", que manteriam a corda do impeachment no pescoço do presidente".
"Eles vão segurar o processo de impeachment na gaveta do Congresso. Cada vez que Lulla ameaçar com algo mais contundente, eles puxam a gaveta e mostram o impeachment, que é um processo puramente político, que não precisa de provas materiais. Será uma ameaça permanente. Isso seria uma barbárie. Por isso, faremos a mobilização popular, pois queremos que Lulla, pressionado, se reaproxime de nós", disse.
A receita de Stédile para libertar Lulla da clausura política prevista pelo líder do MST é simples: OUVIR O CALMOR DAS RUAS. O presidente, segundo ele, precisa mudar a estrutura produtiva do país e fazer uma reforma agrária massiva. "Lula tem sensibilidade social e é fruto desse meio. Com as pressões, ele mudaria ou, pelo menos, se manteria aliado dos movimentos sociais", apostou Stédile.
AOS BANCOS, TUDO. AOS AMIGOS, LONA PRETA.
"O governo nem conseguiu atingir as metas de assentar 400 mil famílias em quatro anos. Eles dizem que assentaram 280 mil famílias até agora. Não é verdadeiro. Eles assentaram, no máximo, 150 mil famílias, metade delas do MST", contou.
"No cálculo dos movimentos, deve ter hoje, em todo país, umas 140 mil famílias acampadas, a maioria delas acampadas desde o início do governo, esperando há três anos debaixo da lona preta, porque eles foram acampar, inclusive, pela motivação de que, com Lulla, a reforma saísse", lamentou. Ele reconheceu avanços, como o aumento de recursos destinados à agricultura familiar, mas se queixou da prioridade dada aos bancos e às empresas do agronegócio.
Quanto aos programas sociais de Lulla, como o Bolsa Família, motivo de orgulho do presidente, o líder do MST é crítico. Diz que eles não passam de uma "ilusão", de medidas paliativas para compensação social. A reforma agrária, segundo ele, teria sido mais eficaz na promoção de mudanças estruturais. "A reforma agrária faz parte do capitalismo, ninguém espera chegar ao socialismo com ela", disse.
HELOÍSA, "O GRILO FALANTE"; ALCKMIN, "O LARANJA"
"Geraldo Alckmin não tem nenhum carisma eleitoral para derrotar Lulla. Então, a burguesia o jogou como laranja nestas eleições, como kamikaze, boi de piranha, porque se eles quisessem de fato disputar eleitoralmente com Lulla, teriam botado José Serra, que também não teria chance, mas chegaria mais perto", avaliou.
A candidata do PSOL, Heloísa Helena, dona de um discurso com vários pontos de contato com a visão de mundo de Stédile, é vista por ele como uma representante sem base e sem projeto --"um grilo falante, que só sabe denunciar, denunciar, mas que não espelha a classe trabalhadora do Brasil”. Por Natuza Nery (Reuters)
COMENTÁRIO:
O bando do MST não passa de saqueadores nômades, que ganham para invadir propriedades. Dessecam-na, e depois, como uma nuvem de gafanhotos sedentos, partem para a próxima lavoura.
Stédile, agora usa argumentos sem pé nem cabeça para justificar a intensificação das invasões e ataques do bando no próximo mandato do presidente. Fala de libertar Lulla da “clausura”, de “corda no pescoço”, a cada vez que Lulla “ameaçar com algo mais contundente”. E o que poderia ser ainda mais contundente que esta real e grave ameaça à nossa Instituição de Direito?
O fato, é que os inimigos já se preparam para dar seu golpe final à nossa já fragilizada democracia. Já avisaram: em 2007, irão arreganhar ainda mais seus dentes.
CRÔNICAS DE UM ATAQUE ANUNCIADO:
Em abril passado, o coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues também já havia alertado que o MST preparava-se para atuar nas cidades, se urbanizar, ensinar os desempregados e trabalhadores não organizados a ir para a rua "fazer a luta”, reivindicar, em grandes ações conjuntas com outras entidades a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), movimentos de sem-teto, desempregados, perueiros. Afirmou ainda, que as ações conjuntas com os movimentos urbanos deveriam começar a se concretizar em 2007 - "Não queremos que a turma da cidade bote a camisa do MST, queremos que a turma da cidade lute contra o agronegócio, os transgênicos, as ações imperialistas na América Latina. Queremos grande enfrentamento contra o capital internacional."
Rodrigues fez ainda uma estimativa de que 80% dos integrantes do movimento votem pela reeleição de Lula.
TERRA DE HUGO CHÁVEZ É A PRINCIPAL ALIADA
No fim dos anos 70, os agricultores que se concentraram na Encruzilhada Natalino, no norte do Estado, e ali criaram o embrião do MST, limitavam-se a lutar contra o latifúndio. Duas décadas e meia depois, o MST faz parte de uma multinacional do protesto - a Via Campesina. Invade terras pelo Brasil, tem tentáculos pela América Latina, ministra cursos na Venezuela, virou referência para a reforma agrária de Chávez e forma médicos em Cuba. O que mudou em 20 anos? - O neoliberalismo, com a idéia de globalização, levou a uma mobilização camponesa internacional.
Este movimento vem recebendo carradas de recursos públicos sob a justificativa da reforma agrária e dos assentamentos. Entretanto, a face tenebrosa deste movimento aparece de maneira muito clara no relatório final aprovado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional brasileiro, que encaminhou ao Ministério Público denúncias acerca de uma lista de crimes cometidos, em todo o território nacional pelo MST, que vão desde a formação de quadrilha e o uso ilegal de armas, passando por invasões de prédios públicos e de propriedades rurais e chegando até a malversação de dinheiro público, através de seus “biombos institucionais”, as tais cooperativas.
http://www.defesanet.com.br/pensamento/oliveiros.htm
Leiam: Reforma Agrária: o mito e a realidade(Resumo do livro de Nelson Ramos Barretto)
Apesar do fracasso, a insistência inexplicável.
A as causas do fracasso da Reforma Agrária permanecem. Não se conseguiu a viabilidade econômica desses assentamentos. Por isso os assentamentos antigos, de quase 20 anos, ainda não foram emancipados. Diante dessa fracassada experiência, revela-se um contra-senso o Mulla querer aprofundar a Reforma Agrária, que não passa de uma falácia. Pois ela não está beneficiando ninguém e está prejudicando a todos. Ela nada resolve e tem lançado o campo num verdadeiro caos.
Por Gaucho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
2 Comments:
Eu acho que o jeito PT "humano" de aprender fazer reforma agrária, este "Stédide" um deles, trouxe estudos e planejamento de algum sub-distrito do inferno, e veio implementar aqui no Brasil.
By Anônimo, at 3:11 PM
Pelo que estou vendo hoje aqui na avenida Paulista, o PT não tem mais poder de mobilização popular, há cerca de 300 petistas numa passeata com bandeiras e carro de som, anunciando a vitória de 51% de Lula nas pesquisas e cantando o já conhecido refrão "lulalá" e o pessoal nas janelas dos prédios gritando ladrão.
O que eles podem mobilizar são as facções criminosas do PT, o MST, MLST e o PCC
Se Lula estivesse realmente com 51% das intenções de votos porque eles estariam fazendo essa passeata num horário que o pessoal esta saindo do trabalho e o trânsito da cidade fica mais caótico do já é quando se fecha a Paulista? Pra irritar a população que vai votar em Lula...
Hahahahahaha!!!
By Unknown, at 6:15 PM
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