O FORTE APACHE DE IMPERATRIZ
A QUEM INTERESSA A DIVISÃO DO MARANHÃO?
Plebiscito para dividir o Maranhão pode ser manobra da família Sarney para rachar ao meio o terreno conquistado pelos adversários na última eleição.
Caro (a) leitor (a), imagine um cabaré de cegos. Tudo na maior confusão. Ninguém enxerga nada. Todos se acotovelam, e de vez em quando alguém cai no chão, sendo pisoteado. O barulho é insuportável. A música, mais enlouquecedora do que esses bate-estacas de raves - um conjunto de ruídos que se torna suportável apenas se o ouvinte tomar alguma droga, em geral ilícita. De vez em quando, por puro acaso, algo dá certo ou começa a ter a perspectiva de dar certo, embora as chances, num ambiente desses, é de que tudo dê errado, mesmo.
Assim foi, assim é e parece que assim continuará sendo o Brasil. O mais recente exemplo a dar suporte à teoria de que o Brasil não passa de um cabaré de cegos vem do Maranhão. Está tudo nos jornais e, em resumo, é o seguinte: a família que manteve um domínio feudal sobre o estado durante quatro décadas entrou pelo cano nas últimas eleições para governador. Eis que das catacumbas surge a proposta de realização de um plebiscito para a criação do estado do Maranhão do Sul. O objetivo mais imediato, claro, é o de rachar ao meio o terreno conquistado pelos adversários. Perdida a cidade de São Luís, é chegada a hora de tentar montar um novo forte apache em Imperatriz.
É assim que as coisas funcionam no Brasil: aos arrancos, aos trancos e barrancos. Não é um conjunto de raciocínios claros e límpidos, mas sim um coração partido que acaba determinando mudanças muito importantes para o país, como essa de dividir em dois, três, quatro, cinco pedaços esses estados imensos que não têm a menor chance de se desenvolver se não forem retalhados. Num país desse tamanho, não há dinheiro que resolva, e, não se esqueça, não há capacidade administrativa instalada - em geral, o QI dos nossos donatários é simplesmente muito baixo, e quase todos eles demonstram compartilhar de uma miopia crônica difícil de ser erradicada.
Aí, chega-se à encruzilhada. Por um lado, é mais do que ótima a idéia de se partir em dois o Maranhão, logo contestada por aqueles que só vêem o inchaço da máquina pública, sem pensar no resto. Agora. Por outro lado, o Brasil só vai conseguir esse tipo de reformas geopolíticas, administrativas, quando alguém perder a eleição e fizer beicinho? Nesse ritmo, não vai haver PAC que agüente pra tentar empurrar o Brasil pra frente...
E já que estamos em estado alfa, caro (a) leitor (a), aproveite a onda e imagine um Brasil com cinqüenta e um estados - não é uma boa idéia? - com regime parlamentarista e sua maior estabilidade política em vários sentidos, e o voto distrital puro - ou seja, cada representante gastando a sola de seu sapato em uma pequena região, indo de casa em casa para explicar ao seu eleitor o que anda fazendo depois de eleito - sem falar na resultante de um aumento consistente do PIB de oito, nove, dez por cento, ano após ano.
Pronto, pode acordar. Nada disso acontece porque não se divide os estados em pedaços menores, não se implementa o voto distrital, não se adota o regime parlamentarista. Um dia, quem sabe? Vai ver que é, por causa disso tudo, que esse cabaré de cegos é considerado o país do futuro. No meio dessa confusão toda, parece que é por aqui que Deus ainda consegue escrever o certo por linhas tortas. Só que, vamos e venhamos, demora pra burro. Direto da Redação - Por Cláudio Lessa
O porquê da operação abafa
CAIXA-PRETA DA INFRAERO FAZ GOVERNO TEMER CPI DO APAGÃO
A quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente e de duas altas funcionárias da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), determinada pela Justiça, ajuda a explicar o temor do governo em transformar a estatal em alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
A investigação feita pelo Ministério Público a partir de relatórios de auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) poderá dar fôlego aos trabalhos da eventual CPI do Apagão Aéreo, que a oposição tenta instalar e o governo quer evitar.
Com base em suspeita de irregularidades nas obras do aeroporto de Congonhas, a Justiça Federal de São Paulo determinou em 25 de outubro passado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da estatal e amigo de Lula. FSP – Matéria aberta no Diego Casagrande – Leia aqui
Governo já teve 4 anos de trégua. Quer mais ainda!
LULA PLANEJA PEDIR DOIS ANOS DE TRÉGUA À OPOSIÇÃO
Lula espera criar as condições políticas para governar em um clima de pouca tensão entre governo e oposição e que possa permitir ao País um crescimento mais efetivo. Estado - Leia mais aqui
DAS FARC PARA A MANGUEIRA, SEM INTERMEDIÁRIOS
Dos acampamentos de guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) direto para as bocas-de-fumo do Morro da Mangueira.
Investigação da Polícia Federal (PF) brasileira indica que criminosos da comunidade ligada à facção Comando Vermelho (CV) e também da Favela do Jacarezinho negociam pessoalmente, e com regularidade, cargas de cocaína na fronteira entre os dois países, inclusive durante festas promovidas pelos guerrilheiros.
Segundo notícia exclusiva do jornal carioca 'O Dia', os 'emissários’ cariocas foram identificados como 'Negro', da Mangueira, e 'Sapo', do Jacarezinho. A dupla faz parte do grupo de bandidos do CV investigado pela PF por fazer negócios com as Farc. São 18 os criminosos que viajam freqüentemente à região, como 'O Dia' noticiou em abril. O grupo está ocupando o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, capturado há seis anos.
Opinião do blog do Tão: pelo menos agora é negócio direto, sem intermediários. O tráfico está de parabéns pela iniciativa.
Leia também Domingo de guerra no Rio – Matéria do JB
NOVO ELDORADO?
Apenas nos dois primeiros meses deste ano, 112 brasileiros migraram oficialmente para o Canadá. O número parece pequeno, mas revela uma tendência crescente de escolha do país como destino para os brasileiros que se cansaram de viver por aqui. No ano passado, 935 brasileiros migraram oficialmente para o Canadá contra 650 em 2005 e 597 em 2004. Os números não-oficiais, que escondem a migração ilegal, são mais expressivos. Ano passado foram emitidos 52 182 vistos de residência temporária para o Canadá, dos quais cerca de 30 000 não apresentaram nenhuma justificativa, como trabalho ou estudos, para viajar até o país. Em 2005 foram 47 mil vistos temporários e, em 2004, 41 mil. Revista Veja – Lauro Jardim
COMENTÁRIO:
Honestidade de hoje, são os colchões sobre os quais os patifes adormecem e engordam suas panças.
É duro acordar em um país onde a hipocrisia dos nossos políticos e mandatários é a suprema perversão moral, um charco podre e dormente que está a impregnar a atmosfera de miasmas mortífera. Que fedor! Que Nojo!
Vivemos a era do espetáculo da canalhice. São eles os répteis que se arrastam na lama e mordem nossa população farta de ingenuidade. Como pode uma civilização moderna ter gerado homens da pior qualidade? O mais vil das modalidades humanas.
Todos eles custando um preço, até o mais vulgar que só se presta a Mentir neste serpentário chamado de governo. Que nojo!
Por Gabriel/Gaúcho (MOVCC)
Plebiscito para dividir o Maranhão pode ser manobra da família Sarney para rachar ao meio o terreno conquistado pelos adversários na última eleição.
Caro (a) leitor (a), imagine um cabaré de cegos. Tudo na maior confusão. Ninguém enxerga nada. Todos se acotovelam, e de vez em quando alguém cai no chão, sendo pisoteado. O barulho é insuportável. A música, mais enlouquecedora do que esses bate-estacas de raves - um conjunto de ruídos que se torna suportável apenas se o ouvinte tomar alguma droga, em geral ilícita. De vez em quando, por puro acaso, algo dá certo ou começa a ter a perspectiva de dar certo, embora as chances, num ambiente desses, é de que tudo dê errado, mesmo.
Assim foi, assim é e parece que assim continuará sendo o Brasil. O mais recente exemplo a dar suporte à teoria de que o Brasil não passa de um cabaré de cegos vem do Maranhão. Está tudo nos jornais e, em resumo, é o seguinte: a família que manteve um domínio feudal sobre o estado durante quatro décadas entrou pelo cano nas últimas eleições para governador. Eis que das catacumbas surge a proposta de realização de um plebiscito para a criação do estado do Maranhão do Sul. O objetivo mais imediato, claro, é o de rachar ao meio o terreno conquistado pelos adversários. Perdida a cidade de São Luís, é chegada a hora de tentar montar um novo forte apache em Imperatriz.
É assim que as coisas funcionam no Brasil: aos arrancos, aos trancos e barrancos. Não é um conjunto de raciocínios claros e límpidos, mas sim um coração partido que acaba determinando mudanças muito importantes para o país, como essa de dividir em dois, três, quatro, cinco pedaços esses estados imensos que não têm a menor chance de se desenvolver se não forem retalhados. Num país desse tamanho, não há dinheiro que resolva, e, não se esqueça, não há capacidade administrativa instalada - em geral, o QI dos nossos donatários é simplesmente muito baixo, e quase todos eles demonstram compartilhar de uma miopia crônica difícil de ser erradicada.
Aí, chega-se à encruzilhada. Por um lado, é mais do que ótima a idéia de se partir em dois o Maranhão, logo contestada por aqueles que só vêem o inchaço da máquina pública, sem pensar no resto. Agora. Por outro lado, o Brasil só vai conseguir esse tipo de reformas geopolíticas, administrativas, quando alguém perder a eleição e fizer beicinho? Nesse ritmo, não vai haver PAC que agüente pra tentar empurrar o Brasil pra frente...
E já que estamos em estado alfa, caro (a) leitor (a), aproveite a onda e imagine um Brasil com cinqüenta e um estados - não é uma boa idéia? - com regime parlamentarista e sua maior estabilidade política em vários sentidos, e o voto distrital puro - ou seja, cada representante gastando a sola de seu sapato em uma pequena região, indo de casa em casa para explicar ao seu eleitor o que anda fazendo depois de eleito - sem falar na resultante de um aumento consistente do PIB de oito, nove, dez por cento, ano após ano.
Pronto, pode acordar. Nada disso acontece porque não se divide os estados em pedaços menores, não se implementa o voto distrital, não se adota o regime parlamentarista. Um dia, quem sabe? Vai ver que é, por causa disso tudo, que esse cabaré de cegos é considerado o país do futuro. No meio dessa confusão toda, parece que é por aqui que Deus ainda consegue escrever o certo por linhas tortas. Só que, vamos e venhamos, demora pra burro. Direto da Redação - Por Cláudio Lessa
O porquê da operação abafa
CAIXA-PRETA DA INFRAERO FAZ GOVERNO TEMER CPI DO APAGÃO
A quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente e de duas altas funcionárias da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), determinada pela Justiça, ajuda a explicar o temor do governo em transformar a estatal em alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
A investigação feita pelo Ministério Público a partir de relatórios de auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) poderá dar fôlego aos trabalhos da eventual CPI do Apagão Aéreo, que a oposição tenta instalar e o governo quer evitar.
Com base em suspeita de irregularidades nas obras do aeroporto de Congonhas, a Justiça Federal de São Paulo determinou em 25 de outubro passado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da estatal e amigo de Lula. FSP – Matéria aberta no Diego Casagrande – Leia aqui
Governo já teve 4 anos de trégua. Quer mais ainda!
LULA PLANEJA PEDIR DOIS ANOS DE TRÉGUA À OPOSIÇÃO
Lula espera criar as condições políticas para governar em um clima de pouca tensão entre governo e oposição e que possa permitir ao País um crescimento mais efetivo. Estado - Leia mais aqui
DAS FARC PARA A MANGUEIRA, SEM INTERMEDIÁRIOS
Dos acampamentos de guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) direto para as bocas-de-fumo do Morro da Mangueira.
Investigação da Polícia Federal (PF) brasileira indica que criminosos da comunidade ligada à facção Comando Vermelho (CV) e também da Favela do Jacarezinho negociam pessoalmente, e com regularidade, cargas de cocaína na fronteira entre os dois países, inclusive durante festas promovidas pelos guerrilheiros.
Segundo notícia exclusiva do jornal carioca 'O Dia', os 'emissários’ cariocas foram identificados como 'Negro', da Mangueira, e 'Sapo', do Jacarezinho. A dupla faz parte do grupo de bandidos do CV investigado pela PF por fazer negócios com as Farc. São 18 os criminosos que viajam freqüentemente à região, como 'O Dia' noticiou em abril. O grupo está ocupando o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, capturado há seis anos.
Opinião do blog do Tão: pelo menos agora é negócio direto, sem intermediários. O tráfico está de parabéns pela iniciativa.
Leia também Domingo de guerra no Rio – Matéria do JB
NOVO ELDORADO?
Apenas nos dois primeiros meses deste ano, 112 brasileiros migraram oficialmente para o Canadá. O número parece pequeno, mas revela uma tendência crescente de escolha do país como destino para os brasileiros que se cansaram de viver por aqui. No ano passado, 935 brasileiros migraram oficialmente para o Canadá contra 650 em 2005 e 597 em 2004. Os números não-oficiais, que escondem a migração ilegal, são mais expressivos. Ano passado foram emitidos 52 182 vistos de residência temporária para o Canadá, dos quais cerca de 30 000 não apresentaram nenhuma justificativa, como trabalho ou estudos, para viajar até o país. Em 2005 foram 47 mil vistos temporários e, em 2004, 41 mil. Revista Veja – Lauro Jardim
COMENTÁRIO:
Honestidade de hoje, são os colchões sobre os quais os patifes adormecem e engordam suas panças.
É duro acordar em um país onde a hipocrisia dos nossos políticos e mandatários é a suprema perversão moral, um charco podre e dormente que está a impregnar a atmosfera de miasmas mortífera. Que fedor! Que Nojo!
Vivemos a era do espetáculo da canalhice. São eles os répteis que se arrastam na lama e mordem nossa população farta de ingenuidade. Como pode uma civilização moderna ter gerado homens da pior qualidade? O mais vil das modalidades humanas.
Todos eles custando um preço, até o mais vulgar que só se presta a Mentir neste serpentário chamado de governo. Que nojo!
Por Gabriel/Gaúcho (MOVCC)
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