movimento ordem vigília contra corrupcao

quinta-feira, dezembro 28, 2006

LULA DIZ QUE VETA MÍNIMO ACIMA DE R$ 380 “COM MAIOR PRAZER”

Lula afirma que vetou com "o maior prazer" reajuste de 16,6% para aposentados e que pode fazê-lo de novo.

Depois de uma apresentação de Marinho, sobre os ganhos reais do salário mínimo em seu governo, Lula proferiu várias frases de efeito - "R$ 30 é pouco para quem tem muito, mas é muito para quem tem pouco" - e chegou a se emocionar em alguns momentos. "Por falta de uma moedinha de 50 centavos, eu andava a pé 12 quilômetros", contou, sobre quando ainda estudava para ser metalúrgico. Por Pedro Dias Leite - Folha de São Paulo

LULA QUER MARISA NO ROLLS-ROYCE
Lula muda regras da cerimônia de posse e quer dona Marisa no Rolls-Royce. Faltando quatro dias para a posse do Lula, os encarregados do cerimonial do Itamaraty e do Palácio do Planalto ainda não sabem como atender a um pedido dele. Lula quer ter a seu lado, no Rolls-Royce que o levará da Catedral de Brasília ao Congresso, a Marisa Lula da Silva, e não o vice, José Alencar, como ocorreu em 2003 e como prevêem as regras da solenidade.
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LULA GASTARÁ 9 VEZES MAIS QUE SERRA EM POSSE
A festa de posse do governador José Serra, em São Paulo, custará, no máximo, R$ 100 mil. A de Lula, em Brasília, em segundas núpcias, sem chefes de Estado estrangeiros, custará R$ 1 milhão. Eis uma como direi... diferença de estilo. “Ah, mas são coisas que não se comparam”, hão de dizer alguns. Por que não? São Paulo produz um terço do PIB nacional.

Se Lula gastasse R$ 300 mil, haveria aí um senso de proporção. Mas quê... O homem é imodesto. Sempre foi. Há uma marca visível no seu reinado: o gosto por desfrutar do poder. E ai de quem lhe recomendar moderação. Ele dirá que está sendo patrulhado porque foi operário.

Bem pensado, a imodéstia tem sido sua marca: avião de luxo; reforma do Alvorada com dinheiro privado; avião de graça para filho e amigos; estrela plantada num jardim que é bem público; filho que consegue um negocião com uma concessionária de serviço público de que o BNDES é sócio; mulher andando em carro aberto no dia da posse contra o cerimonial previsto; linho egípcio para embalar o sono dos justos... Misturam-se as banalidades do deslumbramento com a clara ausência de limites entre o público e o privado. E, é claro, nada disso se dá porque Lula foi um dia um trabalhador, e sim porque há muito ele já não é. Por Reinaldo de Azevedo

Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)