PSDB ADOTA A TÁTICA DO AVESTRUZ
Tasso Jereissati deve ficar como presidente do PSDB até novembro do próximo ano. Os tucanos adotaram a política do “deixa como está para ver como é que fica”.
Eis aí um comportamento completamente diferente de 2002, quando José Serra perdeu a eleição e imediatamente foi galgado para o cargo de presidente do partido.
Condena-se assim Geraldo Alckmin a ficar no sereno e a passar a pão é água.
Não é o melhor tratamento para quem foi à luta e, bem ou mal, cumpriu o seu papel, amealhando quase 40 milhões de votos. Mas este é o lado secundário da questão.
O principal é que o PSDB adota a tática do avestruz e mete a cabeça no buraco para não enxergar os problemas ao seu redor. A atual Executiva foi de uma inoperância de dar dó durante a disputa eleitoral.
A começar pelo seu presidente Tasso Jereissati, o pai de uma tremenda trapalhada no Ceará, quando apoiou o candidato do palanque regional de Lula. A direção partidária não comandou nada e foi uma grande ausente.
Em diversos Estados, cite-se o Rio, Paraná, e o Amazonas, os tucanos meteram os pés pelas mãos, dividindo-se entre diversos palanques ou lançando candidaturas residuais, como a de Eduardo Paes e a de Artur Virgílio, este no Amazonas.
O fogo amigo imperou durante toda a campanha e ela não fez nada. No segundo turno, a direção dos tucanos foi incapaz de formular políticas para enfrentar a ofensiva do PT.
O próprio Fernando Henrique queixou-se que o partido perdeu suas bandeiras e aí um rosário de erros foram cometidos, entre os quais o de não fazer a defesa das privatizações. Isto não era uma tarefa só do candidato, mas também do partido.
Em síntese: a atual Executiva não passou na prova dos nove e urge a sua reformulação, se o PSDB quiser ser o pólo aglutinador das oposições.
Ninguém lidera nada por decreto, mas sim por sua capacidade de legitimar-se como direção política, moral e intelectual de um processo. Não está dado que as oposições se aglutinarão em torno do PSDB, seja para o combate ao governo Lula, seja para a gestação de uma alternativa para 2010.
O PSDB tem nomes mais competitivos, é verdade. Mas tudo dependerá do desempenho dos tucanos no próximo quadriênio.
Ao optar pela tática do avestruz, dá um grande passo atrás e provoca frustrações em sua própria base, para quem sua executiva não é lá essas maravilhas. É hora da renovação. Por Tibério Canuto/Antônio Sérgio - Pitacos
*VALE A MENTIRA?
Dois comportamentos díspares nos levam a refletir sobre o papel da mentira. No primeiro caso, a Justiça foi curta e grossa e condenou Emir Sader por aquela calúnia de racista contra Jorge Bornhausen. No outro, o sujeito é apresentado com um gênio da raça, porque, como marqueteiro, conseguiu vender o peixe de que Lula era uma vítima. É réu confesso, ao admitir e que a campanha de Lula mentiu com a chantagem das privatizações. E o negócio fica por isto mesmo. Ou seja, aplicou um tremendo 171 no eleitorado e nada acontece com ele.
E fiquem sabendo que o saco de maldade de João Santana, o marqueteiro de Lula, tinha outras armas. Se o jogo endurecesse e houvesse risco de Geraldo ganhar o segundo turno, ele já tinha pronto um programa de TV, acusando o tucano de dividir o país! Não foi utilizado porque consideravam que este seria o último cartucho para manter Lula no poder. Não foi por uma questão ética, mas se era necessário ou não.
Se fôssemos um país sério, os marqueteiros que vendem candidatos, como se fossem sabonete, já teriam sido enquadrados, no mínimo, no Código de Defesa do Consumidor, por propaganda enganosa. João Santana, por sua entrevista, poderia ser enquadrado em tal código. Mas ele não foi o inventor da mentira como embalagem política de candidatos. Duda Mendonça inventou aquele “Lulinha Paz e Amor” e foi o grande artífice de duas tragédias na política paulista: a ressurreição de Paulo Maluf e o engodo de Celso Pitta.
Eis aí a grande questão: os fins justificam os meios, inclusive no marketing político? Nós achamos que não. Nem mesmo como reação às mentiras jogadas pelo o outro lado. A campanha de Geraldo Alckmin caiu nesta armadilha, ao contrapor a chamada “privatização da Amazônia” às calúnias lulistas. No caso específico, a lei aprovada no Senado sobre a exploração da Amazônia teve o apoio de todos os partidos políticos, inclusive o PSDB.
Isto foi um pingo d´água diante da maré de calúnias da campanha de Lula. O seu marqueteiro abertamente defende a mentira como instrumento político, numa espécie de vale-tudo. Ele pode até ter enganado um povo cujo acesso à cultura e a informação é precário.
Mas prestou um grande desserviço, pois na política também existe a ética. E nela o feio não é perder. Feio é mentir. Por Tibério Canuto/Antônio - Pitacos
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E fiquem sabendo que o saco de maldade de João Santana, o marqueteiro de Lula, tinha outras armas. Se o jogo endurecesse e houvesse risco de Geraldo ganhar o segundo turno, ele já tinha pronto um programa de TV, acusando o tucano de dividir o país! Não foi utilizado porque consideravam que este seria o último cartucho para manter Lula no poder. Não foi por uma questão ética, mas se era necessário ou não.
Se fôssemos um país sério, os marqueteiros que vendem candidatos, como se fossem sabonete, já teriam sido enquadrados, no mínimo, no Código de Defesa do Consumidor, por propaganda enganosa. João Santana, por sua entrevista, poderia ser enquadrado em tal código. Mas ele não foi o inventor da mentira como embalagem política de candidatos. Duda Mendonça inventou aquele “Lulinha Paz e Amor” e foi o grande artífice de duas tragédias na política paulista: a ressurreição de Paulo Maluf e o engodo de Celso Pitta.
Eis aí a grande questão: os fins justificam os meios, inclusive no marketing político? Nós achamos que não. Nem mesmo como reação às mentiras jogadas pelo o outro lado. A campanha de Geraldo Alckmin caiu nesta armadilha, ao contrapor a chamada “privatização da Amazônia” às calúnias lulistas. No caso específico, a lei aprovada no Senado sobre a exploração da Amazônia teve o apoio de todos os partidos políticos, inclusive o PSDB.
Isto foi um pingo d´água diante da maré de calúnias da campanha de Lula. O seu marqueteiro abertamente defende a mentira como instrumento político, numa espécie de vale-tudo. Ele pode até ter enganado um povo cujo acesso à cultura e a informação é precário.
Mas prestou um grande desserviço, pois na política também existe a ética. E nela o feio não é perder. Feio é mentir. Por Tibério Canuto/Antônio - Pitacos
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PETROBRÁS: PREÇO DO GÁS DEVE SUBIR NO BRASIL, INDEPENDEMENTE DA BOLÍVIA
O preço do gás deve subir independentemente das negociações com a Bolívia, o principal fornecedor de gás. A afirmação é de ninguém menos que o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielle.
Segundo ele, a alta do gás se justifica pelo crescimento “EXTREMAMENTE ELEVADO” da demanda no país. Globo OnLine.
LEIA:
http://www.votebrasil.com.br/link.asp?t=Rio%20de%20Janeiro&l=http://www.oglobo.com.br
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A VIGÉSIMA QUINTA HORA
Sabíamos que as probabilidades eram poderosamente contra nossas esperanças, tanto que estas estavam mais para bobas fantasias compensatórias do que para produtos de reflexão sobre o real.
Não obstante, o resultado foi doído. Luto geral entre os lúcidos que lentamente se recuperam.
Mas não há tempo a perder lambendo feridas porque as urgências estão aí – e também nem aí para as mordomias vagarosas dos enlutados.
Quantidades de artigos sumarizam o quadro escuro: o pólo neo-comunista unido em bloco, enfeixando poderes totais sobre a sociedade, ultimando com calma presteza o fechamento das últimas brechas da armadilha totalitária.
Ao meio, uma massa amorfa e tonta – longa, cuidadosa e gramscianamente, trabalhada para responder pavlovianamente aos comandos dos amos vermelhos. Mas, e o resto do quadro? Por Márcio Del Cístia - MidiaSemMascara.org
Leia:
http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=5343&language=pt
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COMENTÁRIO:
Hoje, toda a imprensa está dando cobertura às tentativas de negociações que o apedeuta pretende iniciar com os partidos. Lula volta de sua praia paradisíaca, empenhado na conquista de apoio dos adversários. A idéia é constituir seu próximo desgoverno, “mais do mesmo”, sem a inconveniente figura de uma oposição.
Nós, eleitores, que fazemos parte do Brasil dos 40 milhões, estaremos atentos às movimentações dos partidos e de seus políticos. Desses, que se elegeram simulando apoio ao Alckmin e, agora, agendam conversas e negociatas com o chefe da quadrilha. Nem disfarçam.
Estaremos publicando, neste Blog, o nome e a foto de cada um deles. Divulgaremos em seus Estados e para os seus eleitores, para que eles saibam que foram iludidos por um camaleão.
Não daremos trégua aos vendilhões, até a próxima eleição. Quando a fatura será devidamente cobrada.
Não se esqueçam políticos: somos aquela fatia do eleitorado que não sofre do mal da “memória-curta”. Muito pelo contrário, nosso "HD" é imenso! Por Gaúcho/Gabriela (movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
3 Comments:
Preço do gás está defasado? Estava demorando... Foi só o luLLa ganhar as eleições e pronto. Pode soltar todas as bombas.
By Anônimo, at 4:20 PM
FHC está morto mas recusa-se a deitar. Os dois outros citados até para espirrar pedem licença ao FHC. E o sonho que acalentam é ser Presidente. Triste esse ideal para quem não tem outro.Alkimin, seu futuro ainda pode ser feliz...longe do PSDB.
By Anônimo, at 4:30 PM
A grandiosidade do administrador, do político, do profissional e da pessoa do Geraldo Alckmin está muito acima de qualquer opinião ou comentários de cúmplices da roubalheira no governo LuLLa. Estou entre os quase 40 milhões de pessoas sensatas e responsáveis que votaram no Geraldo.
By Anônimo, at 5:26 PM
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