TUBERCULOSE, POETAS E POLÍTICA
Outro dia, em conversa com o acadêmico Arnaldo Niskier, um dos maiores exemplos de fertilidade literária, falou-se sobre a inspiração de escritores que tiveram a infelicidade de sofrer de tuberculose. É impressionante a relação dos quais padeceram desse mal, a começar por Castro Alves, que morreu antes mesmo de completar 25 anos de idade.
A tuberculose apareceu em nosso folclore e na nossa literatura - e de tal modo que Tristão de Ataíde, ao analisar a Revolução de 64, escreveu que "os brasileiros se ponham de acordo com o tratamento da nossa atual tuberculose política, pois a terapêutica assenta no emprego de uma penicilina de liberdade e de confiança".
Durante o romantismo literário, a tuberculose chegou a fazer-se querida, desejada por homens que nela viam a libertação de um mundo que não os satisfazia. A enfermidade tornou-se até elegante, pois dela morriam os poetas e suas amadas.
Esse é o lado lírico de uma doença que, lamentavelmente, agora volta ao cenário das discussões públicas. Os motivos são os mesmos: condições insatisfatórias de higiene, saneamento e uma ausência quase completa de medidas preventivas. Fala-se novamente em desasseio, como se fôssemos voltar aos tempos de Rodrigues Alves, Pereira Passos e Oswaldo Cruz.
O fenômeno é cíclico, mas indesculpável. Fala-se hoje em tuberculose, abstraindo a carga poética, é um verdadeiro absurdo, que pode envergonhar a nossa geração. Ainda há tempo para reagir, com ações preventivas que não devem tardar. Nelson Valente - professor universitário, jornalista e escritor.
Comentário:
Isto sim.. que é atraso! Discutimos ainda "LULA no PODER", e a volta da tuberculose!! O brasileiro é flagelado tanto por doenças características das nações desenvolvidas quanto por aquelas comuns aos países mais pobres, como as doenças infecciosas e parasitárias como a dengue, a hanseníase, a hepatite e a malária. Doenças essas que deveriam estar erradicadas em nosso país. Ninguém merece! Por, Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
A primeira referência à tuberculose, no continente americano, está nas cartas dos jesuítas, que a reconheciam em si mesmos, como fizeram os padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que para aqui vieram desde 1549.
A tuberculose apareceu em nosso folclore e na nossa literatura - e de tal modo que Tristão de Ataíde, ao analisar a Revolução de 64, escreveu que "os brasileiros se ponham de acordo com o tratamento da nossa atual tuberculose política, pois a terapêutica assenta no emprego de uma penicilina de liberdade e de confiança".
Durante o romantismo literário, a tuberculose chegou a fazer-se querida, desejada por homens que nela viam a libertação de um mundo que não os satisfazia. A enfermidade tornou-se até elegante, pois dela morriam os poetas e suas amadas.
Esse é o lado lírico de uma doença que, lamentavelmente, agora volta ao cenário das discussões públicas. Os motivos são os mesmos: condições insatisfatórias de higiene, saneamento e uma ausência quase completa de medidas preventivas. Fala-se novamente em desasseio, como se fôssemos voltar aos tempos de Rodrigues Alves, Pereira Passos e Oswaldo Cruz.
O fenômeno é cíclico, mas indesculpável. Fala-se hoje em tuberculose, abstraindo a carga poética, é um verdadeiro absurdo, que pode envergonhar a nossa geração. Ainda há tempo para reagir, com ações preventivas que não devem tardar. Nelson Valente - professor universitário, jornalista e escritor.
Comentário:
Isto sim.. que é atraso! Discutimos ainda "LULA no PODER", e a volta da tuberculose!! O brasileiro é flagelado tanto por doenças características das nações desenvolvidas quanto por aquelas comuns aos países mais pobres, como as doenças infecciosas e parasitárias como a dengue, a hanseníase, a hepatite e a malária. Doenças essas que deveriam estar erradicadas em nosso país. Ninguém merece! Por, Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
5 Comments:
o retorno de certas doenças demonstram a falta de uma política para a saúde e o empobrecimento da população
By Anônimo, at 11:17 PM
O Brasil tem 16 mil favelas, 33 mil cortiços. Quase 50% da população brasileira não tem sequer coleta de esgoto.
Sem educação adequada, sem moradia e condições de trabalho, sem salário decente para sobreviver minimamente, sem uma estrutura sanitária apropriada e com uma violência correspondente à de uma guerra, o brasileiro não poderia ir bem da saúde.
By Anônimo, at 1:57 AM
Atraso!
Os que se deixaram seduzir pelas necessidades das fantasias do atraso, igualam-se aos selvagens, que se deixam hipinotizar pelo brilho das lantejoulas ou pelo espelho. Nosso povo ainda nessa do presentinho. Bolsa esmola Lula!!
By Anônimo, at 11:54 AM
ESTAMOS VIVENDO UM VERDADEIRO AUSCHWITZ EM TERRAS BRASÍLICAS.
By Anônimo, at 2:26 PM
Os generais com pouco mais da metade da carga tributária de Lulla investiam mais do quíntuplo em saneamento básico que Lula investiu. Lulla, o “presidente da dengue”, porque ela também voltou com tudo..
By Anônimo, at 2:55 PM
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