INJEÇÃO LETAL NO BRASIL
A resposta digna e eficaz já existe. Chama-se injeção letal. Sem gritos de "vá para o inferno!"
Longe por pouco tempo do crescimento de quatro por cento que não chegou a três e da expectativa dos cinco que não deverão chegar a quatro, longe do anúncio do novo ministério em trinta dias que já se arrasta há dois meses e meio e longe dos noventa e dois por cento de traquinagem, dou uma olhada neste mundão velho de guerra. Penso um bocado - logo, existo, e chego à conclusão de que seremos todos salvos pela Comunicação.
Neste feliz 2007, quem ainda sonha com mordaças do tipo Conselho Nacional de Jornalismo mostra que realmente fez voto de burrice e está na contramão da História. O fim de Saddam Hussein é, certamente, mais uma prova inequívoca disso. Não fosse a Comunicação, a União Soviética ainda estaria firme e forte - ruim para muitos, mas certamente algo muito bom para Zé Pobrema e seus delírios contra a burguesia. Não fosse uma câmera de vídeo, nunca saberíamos com certeza que as zelite da mediocridade realmente acham que Pelotas "é um polo exportador de veados".
Da mesma forma, o pilantra dos Correios continuaria sorridente, com sua pose de retirante esperto, embolsando grana impunemente. Não fosse um telefone celular com câmera, não veríamos a degradante finalização de um rocambolesco regime que não pode encontrar espaço no século vinte e um, mas que acabou nivelando por baixo - aliás, tão ao gosto do Fazendão - vencedores e vencidos.
Saddam Hussein tinha que morrer? Certamente. Para infelicidade geral dos politicamente corretos, é inevitável a constatação de que ainda vivemos num mundo onde a pena capital é necessária, não apenas como instrumento de limpeza da sociedade, mas também como um poderoso elemento de dissuasão para aqueles que possam se sentir inclinados a cometer crimes. Não cabe debate sobre esse ponto: é só observar as estatísticas de países com e sem a pena de morte.
Dito isto, a questão passa a ser: como eliminar Hussein - ou, na mesma toada, os reincidentes traficantes de drogas, estupradores de crianças, seqüestradores sem causa e corruptos que destroem sonhos e esperanças de toda uma geração roubando dinheiro público?
A resposta digna e eficaz já existe. Chama-se injeção letal. Sem gritos de "vá para o inferno!", sem alterações, sem mutilações. Uma agulha na veia e, na seqüência, um relaxante muscular, um indutor de coma e uma dose cavalar de cloreto de potássio para travar o coração de vez. Pronto. O criminoso é devolvido para reciclagem sem a crueldade medieval que tanto alegra aqueles que vão para o estádio ver um jogo, qualquer jogo, só para xingar a mãe do juiz.
Essa estória de que Saddam se considerava um soldado e por isso queria ser fuzilado simplesmente não existe nos dias de hoje. Da mesma forma que não existe a ilusão de que certas pessoas possam ser recuperadas para a sociedade. Já está mais do que provado que isso é conversa mole da claque formada pelos politicamente corretos, pelos intransigentes defensores dos direitos humanos (nunca das vítimas, sempre dos criminosos) e de advogados chicaneiros, que não raro acabam usando carro oficial e o dinheiro do nosso imposto.
Falar nisso... você já ouviu essa turma se oferecendo para dar abrigo (casa, comida, roupa lavada) a gente como Beira-Mar ou Marcola, acompanhando pessoalmente suas jornadas rumo à recuperação?
Por Cláudio Lessa –
Sobre o autor: Âncora, repórter e editor. Trabalhou na Rede Globo, Radiobrás, Voz da América, Rede Manchete, Radio JB e CBS do Brasil. Foi correspondente na Casa Branca durante vários. Vive e trabalha atualmente em Brasília.
A TERCEIRA VIA
Merece apoio a idéia de montar uma chapa acima de partidos destinada a resgatar a imagem da Câmara dos Deputados
Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia disputam quem terá a incumbência de servir ao governo na presidência da Câmara dos Deputados. Nada mais.
Ambos se destacaram na tarefa, no biênio em que mensaleiros e sanguessugas dinamitaram a imagem da Casa. Entraram em campo para erigir um dique entre os escândalos e o Planalto, no que foram bem-sucedidos. No mês passado, os dois apoiaram a manobra em surdina, só abortada após reação enérgica da opinião pública, para elevar em 91% o salário dos congressistas.
Candidatos a manter aberto o balcão do Executivo na Câmara, nem o comunista nem o petista têm condições de encampar a agenda necessária para restaurar a altivez do Legislativo. A fim de que compromissos mínimos com a ética republicana e a autonomia institucional integrem a pauta da nova legislatura, seria preciso uma liderança respeitada, que mantivesse distância de governo e oposição para dedicar-se à Casa.
É oportuna, portanto, a iniciativa de um grupo suprapartidário de deputados de propor um terceiro nome para a eleição parlamentar de 1º de fevereiro. Com a liderança informal de Fernando Gabeira (PV-RJ), esses políticos deram mostra de desprendimento quando contestaram no Supremo o aumento salarial. Nenhum deles esteve envolvido em escândalos nem chefiou missões nas diversas operações-abafa promovidas pelo Executivo.
Além de comprometer-se com a austeridade financeira e a depuração ética na Câmara, esse grupo pretende impor limites à sanha legiferante do governo. Propõe um novo regulamento para a edição de medidas provisórias a fim de abrir mais espaço a iniciativas parlamentares. No plano da prestação de contas, defende o voto aberto dos congressistas em todo tipo de deliberação - estatuto que foi aprovado na Câmara, mas que corre o risco de ser derrubado no Senado.
Esta Folha, que por doutrina se guia pelo apartidarismo, está à vontade para defender a iniciativa do chamado "Grupo dos 30". A plataforma dessa associação parlamentar não se confunde com a de nenhum partido político. Trata-se de uma comunhão em torno de um objetivo superior, o de resgatar a imagem e a autonomia do Poder Legislativo, pilar da democracia.
Ainda que tenha pouca chance de vitória, uma (anti) candidatura alternativa terá o mérito de mostrar que os anseios da sociedade contam com o respaldo de pelo menos uma parte do Congresso. Por isso é importante que o "Grupo dos 30" leve a iniciativa até o fim.
É preciso manter sobre os parlamentares a mesma pressão que os obrigou a desistir de dobrar seus vencimentos. O modo tradicional de fazer política não deveria sobreviver à devastação ética que se abateu sobre o Congresso. O momento é de frustrar a expectativa do Planalto de resolver a disputa pela Câmara num conchavo entre Lula, Rebelo e Chinaglia.
Está em jogo uma instituição da República, e não um feudo a ser repartido. Editorial da FSP
SITES ESTRANGEIROS RIDICULARIZAM BLOQUEIO DO YOUTUBE NO BRASIL
O bloqueio do site YouTube em alguns lugares do Brasil, devido à proibição da divulgação do vídeo picante da modelo Daniela Cicarelli, gerou uma onda de protestos na Internet. Enquanto blogueiros e colunistas reagiram com ironia, ridicularizando a proibição, internautas republicaram o vídeo em diversos outros sites.
Enquanto no YouTube as imagens estão sendo retiradas, o vídeo, com pouco menos de cinco minutos, ainda era facilmente encontrado nesta segunda-feira em outros sites, como DailyMotion.com, BoingBoing.Net, Porkolt.com e até mesmo na página de vídeos do Google, empresa proprietária do YouTube.
A censura também gerou protestos de colunistas e blogueiros em todo mundo. BBC Brasil – Leia mais
Cicarelli sonega à internet o que deu sob o Sol
Mencione-se, por oportuno, que a cópula praieira rendeu a Cicarelli, para além da superexposição, uma providencial valorização do passe. Quem pode garantir que a ação judicial não visa senão o prolongamento de uma polêmica, digamos, tão rentável? Trecho do Josias de Souza
Por Gaúcho/Gaqbriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
Longe por pouco tempo do crescimento de quatro por cento que não chegou a três e da expectativa dos cinco que não deverão chegar a quatro, longe do anúncio do novo ministério em trinta dias que já se arrasta há dois meses e meio e longe dos noventa e dois por cento de traquinagem, dou uma olhada neste mundão velho de guerra. Penso um bocado - logo, existo, e chego à conclusão de que seremos todos salvos pela Comunicação.
Neste feliz 2007, quem ainda sonha com mordaças do tipo Conselho Nacional de Jornalismo mostra que realmente fez voto de burrice e está na contramão da História. O fim de Saddam Hussein é, certamente, mais uma prova inequívoca disso. Não fosse a Comunicação, a União Soviética ainda estaria firme e forte - ruim para muitos, mas certamente algo muito bom para Zé Pobrema e seus delírios contra a burguesia. Não fosse uma câmera de vídeo, nunca saberíamos com certeza que as zelite da mediocridade realmente acham que Pelotas "é um polo exportador de veados".
Da mesma forma, o pilantra dos Correios continuaria sorridente, com sua pose de retirante esperto, embolsando grana impunemente. Não fosse um telefone celular com câmera, não veríamos a degradante finalização de um rocambolesco regime que não pode encontrar espaço no século vinte e um, mas que acabou nivelando por baixo - aliás, tão ao gosto do Fazendão - vencedores e vencidos.
Saddam Hussein tinha que morrer? Certamente. Para infelicidade geral dos politicamente corretos, é inevitável a constatação de que ainda vivemos num mundo onde a pena capital é necessária, não apenas como instrumento de limpeza da sociedade, mas também como um poderoso elemento de dissuasão para aqueles que possam se sentir inclinados a cometer crimes. Não cabe debate sobre esse ponto: é só observar as estatísticas de países com e sem a pena de morte.
Dito isto, a questão passa a ser: como eliminar Hussein - ou, na mesma toada, os reincidentes traficantes de drogas, estupradores de crianças, seqüestradores sem causa e corruptos que destroem sonhos e esperanças de toda uma geração roubando dinheiro público?
A resposta digna e eficaz já existe. Chama-se injeção letal. Sem gritos de "vá para o inferno!", sem alterações, sem mutilações. Uma agulha na veia e, na seqüência, um relaxante muscular, um indutor de coma e uma dose cavalar de cloreto de potássio para travar o coração de vez. Pronto. O criminoso é devolvido para reciclagem sem a crueldade medieval que tanto alegra aqueles que vão para o estádio ver um jogo, qualquer jogo, só para xingar a mãe do juiz.
Essa estória de que Saddam se considerava um soldado e por isso queria ser fuzilado simplesmente não existe nos dias de hoje. Da mesma forma que não existe a ilusão de que certas pessoas possam ser recuperadas para a sociedade. Já está mais do que provado que isso é conversa mole da claque formada pelos politicamente corretos, pelos intransigentes defensores dos direitos humanos (nunca das vítimas, sempre dos criminosos) e de advogados chicaneiros, que não raro acabam usando carro oficial e o dinheiro do nosso imposto.
Falar nisso... você já ouviu essa turma se oferecendo para dar abrigo (casa, comida, roupa lavada) a gente como Beira-Mar ou Marcola, acompanhando pessoalmente suas jornadas rumo à recuperação?
Por Cláudio Lessa –
Sobre o autor: Âncora, repórter e editor. Trabalhou na Rede Globo, Radiobrás, Voz da América, Rede Manchete, Radio JB e CBS do Brasil. Foi correspondente na Casa Branca durante vários. Vive e trabalha atualmente em Brasília.
A TERCEIRA VIA
Merece apoio a idéia de montar uma chapa acima de partidos destinada a resgatar a imagem da Câmara dos Deputados
Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia disputam quem terá a incumbência de servir ao governo na presidência da Câmara dos Deputados. Nada mais.
Ambos se destacaram na tarefa, no biênio em que mensaleiros e sanguessugas dinamitaram a imagem da Casa. Entraram em campo para erigir um dique entre os escândalos e o Planalto, no que foram bem-sucedidos. No mês passado, os dois apoiaram a manobra em surdina, só abortada após reação enérgica da opinião pública, para elevar em 91% o salário dos congressistas.
Candidatos a manter aberto o balcão do Executivo na Câmara, nem o comunista nem o petista têm condições de encampar a agenda necessária para restaurar a altivez do Legislativo. A fim de que compromissos mínimos com a ética republicana e a autonomia institucional integrem a pauta da nova legislatura, seria preciso uma liderança respeitada, que mantivesse distância de governo e oposição para dedicar-se à Casa.
É oportuna, portanto, a iniciativa de um grupo suprapartidário de deputados de propor um terceiro nome para a eleição parlamentar de 1º de fevereiro. Com a liderança informal de Fernando Gabeira (PV-RJ), esses políticos deram mostra de desprendimento quando contestaram no Supremo o aumento salarial. Nenhum deles esteve envolvido em escândalos nem chefiou missões nas diversas operações-abafa promovidas pelo Executivo.
Além de comprometer-se com a austeridade financeira e a depuração ética na Câmara, esse grupo pretende impor limites à sanha legiferante do governo. Propõe um novo regulamento para a edição de medidas provisórias a fim de abrir mais espaço a iniciativas parlamentares. No plano da prestação de contas, defende o voto aberto dos congressistas em todo tipo de deliberação - estatuto que foi aprovado na Câmara, mas que corre o risco de ser derrubado no Senado.
Esta Folha, que por doutrina se guia pelo apartidarismo, está à vontade para defender a iniciativa do chamado "Grupo dos 30". A plataforma dessa associação parlamentar não se confunde com a de nenhum partido político. Trata-se de uma comunhão em torno de um objetivo superior, o de resgatar a imagem e a autonomia do Poder Legislativo, pilar da democracia.
Ainda que tenha pouca chance de vitória, uma (anti) candidatura alternativa terá o mérito de mostrar que os anseios da sociedade contam com o respaldo de pelo menos uma parte do Congresso. Por isso é importante que o "Grupo dos 30" leve a iniciativa até o fim.
É preciso manter sobre os parlamentares a mesma pressão que os obrigou a desistir de dobrar seus vencimentos. O modo tradicional de fazer política não deveria sobreviver à devastação ética que se abateu sobre o Congresso. O momento é de frustrar a expectativa do Planalto de resolver a disputa pela Câmara num conchavo entre Lula, Rebelo e Chinaglia.
Está em jogo uma instituição da República, e não um feudo a ser repartido. Editorial da FSP
SITES ESTRANGEIROS RIDICULARIZAM BLOQUEIO DO YOUTUBE NO BRASIL
O bloqueio do site YouTube em alguns lugares do Brasil, devido à proibição da divulgação do vídeo picante da modelo Daniela Cicarelli, gerou uma onda de protestos na Internet. Enquanto blogueiros e colunistas reagiram com ironia, ridicularizando a proibição, internautas republicaram o vídeo em diversos outros sites.
Enquanto no YouTube as imagens estão sendo retiradas, o vídeo, com pouco menos de cinco minutos, ainda era facilmente encontrado nesta segunda-feira em outros sites, como DailyMotion.com, BoingBoing.Net, Porkolt.com e até mesmo na página de vídeos do Google, empresa proprietária do YouTube.
A censura também gerou protestos de colunistas e blogueiros em todo mundo. BBC Brasil – Leia mais
Cicarelli sonega à internet o que deu sob o Sol
Mencione-se, por oportuno, que a cópula praieira rendeu a Cicarelli, para além da superexposição, uma providencial valorização do passe. Quem pode garantir que a ação judicial não visa senão o prolongamento de uma polêmica, digamos, tão rentável? Trecho do Josias de Souza
Por Gaúcho/Gaqbriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
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