ANO MACUNAÍMA
Não se pode esperar muito de um governo que começa optando por não começar. Um governo em que a máquina está paralisada por ministros batendo em retirada e é comandado por um presidente reempossado, mas já pensando em sair em férias.
Lula não tem pressa. Quer esperar a eleição das presidências da Câmara e do Senado para definir o ministério do segundo mandato. O ano administrativo só vai começar depois do carnaval. Pode ser batizado de ano Macunaíma - ai, que preguiça! Dois meses jogados fora. Sinal de que o projeto de Lula está esgotado e sem sentido, se é que já houve um projeto de Lula que tivesse sido implantado e que carregasse consigo alguma razão de ser.
Ora, a racionalidade da governança deveria impor a agenda dos temas urgentes a serem enfrentados. Será que Lula se limita às páginas de esporte dos jornais? Não leu o caos provocado no Rio por uma polícia bandida e por bandidos que se fazem polícia? Não viu que os fatos irão derrubar sua previsão de crescimento de 5% em 2007, anunciando menos emprego, menos renda e mais instabilidade social?
Não dá para aceitar a argumentação de que a formação do novo ministério tem de esperar as eleições das mesas do Congresso como forma de evitar surpresas ou traições dos chamados partidos da base aliada. Quer dizer que o presidente não confia na sua própria base e só entrega a chave do cofre depois de saber o resultado dos votos dos seus aliados? Se não são capazes de cumprir um acordo, imagine executar um programa de governo.
É a institucionalização da bagunça, do desinteresse administrativo, da frivolidade política. Macunaíma chegou à Presidência. E manda avisar que trabalho só quando o Carnaval passar. Ai, que preguiça! Por Plínio Fraga - FSP
SERRA MIRA LULA AO ATACAR “CRISE MORAL” e “PASMACEIRA ECONÔMICA”
FRASES DO DISCURSO DE SERRA
- "Vivemos no Brasil um período de crise de valores. Não se trata de uma indisposição passageira ou de uma simples pane. Trata-se de uma crise mesmo. Crise moral, que prospera numa economia na qual faltam empregos e sobra a estagnação. Crise política que se alimenta da teimosa incoerência entre os discursos e as ações na vida pública", disse Serra durante a solenidade de posse, na Assembléia Legislativa.
- "A política da pasmaceira em relação à nossa economia tem consagrado a mais perversa tendência depois de um século de prosperidade: a semi-estagnação. [...] Hoje, [...] os resultados ruins [da economia] não são colhidos da fatalidade, mas da fragilidade da política macroeconômica, hostil à produção e aos investimentos. [...] A fatalidade quase sempre conta a história de um erro, quando não de uma covardia", disse.
- “É preciso acabar com o compadrio e o fisiologismo, disse Serra. "Ser ético significa evitar o loteamento de cargos, que estimula a corrupção."
- "Não fomos, não somos nem seremos adeptos do quanto pior, melhor. Seremos oposição no plano federal justamente porque não somos iguais", afirmou o governador.
- "A governabilidade é tarefa de quem obteve nas urnas o mandato para governar. Não me passa pela cabeça, por exemplo, transferir para a oposição o dever de assegurar a governabilidade do Estado que me elegeu. Quem é altivo na derrota não se sujeita. Quem é humilde na vitória não exige sujeição". Leia na íntegra o discurso do Serra
QUE POSSE?
Foram convidadas 1.270 pessoas para a solenidade de posse do presidente Lula no Congresso Nacional, ontem. Apareceram apenas 360. C. Humberto
FIASCO
Os organizadores esperavam mais de 30 mil pessoas na festa da posse de Lula, ontem, que incluiu shows populares. Compareceram apenas cinco mil.
O CONVIDADO ESPECIAL DA BADERNA
A questão é simples, rápida, objetiva. O respeito de Lula pelas instituições se traduz no fato de Bruno Maranhão, o homem que liderou o quebra-quebra no Congresso em junho do ano passado, ter sido um dos convidados especiais para a posse. Estava lá na condição de dirigente do PT. À época, prometeram expulsá-lo, lembram-se disso? Não só ficou no partido como mereceu a deferência presidencial. Por Reinaldo Azevedo
BENEFICIADOS POR PROGRAMAS SOCIAIS TAMBÉM FALTAM À FESTA
Não foi só no público geral e na presença de autoridades que a posse de Lula fracassou. A expectativa de uma presença forte de beneficiados de programas sociais foi frustrada. Dos sete convidados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que centraliza essas ações, só dois apareceram. Dois catadores de papel não apareceram para pegar suas credenciais. Um idoso desistiu por causa da chuva e por problemas no carro do filho. Um deficiente físico também teve problemas de locomoção. Uma menina do Agente Jovem estava num carro que bateu a caminho do evento, e, por ter ficado assustada, desistiu. FSP - Sucursal de Brasília
A POLÍTICA DO COFRE ABERTO
O Lula da Silva inicia o segundo mandato com tudo preparado para uma gastança maior que a dos últimos quatro anos. Essa é a única aposta segura: as despesas crescerão em 2007 e provavelmente nos anos seguintes, mas sem a mínima garantia de um desempenho econômico melhor. Em 2007, os gastos correntes da União deverão equivaler a 18,98% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeção da economista Márcia Rodrigues Moura, consultora do Congresso Nacional. A proporção em 2006 está estimada em 18,54%. Leia mais
COMENTÁRIO
Não vamos perder tempo falando sobre o discurso de “possi”do boçal. Já sabemos que foi puro “gogó”, repetecos e mentiras. Como sempre.
Ele não tem a menor intenção e muito menos capacidade e competência para cumprir absolutamente nada do que vive prometendo. Não passa de um desgoverno medíocre e sem rumo.
Neste novo ano estamos ainda mais indispostos contra o seu populismo chinfrim e rançoso. Não agüentamos o seu blá-blá-blá de sempre acompanhado de seu "mau hálito" de pinga, e de suas promessas vazias. Ele, o Senhor do cinismo, precisa saber que nosso ouvido não é penico.
O Sr. Luis Inácio que não tenha dúvidas, será mais difícil de enrolar neste segundo mandato. Mesmo os mais ingênuos, trouxas e incapazes que foram seduzidos pelo vulgar dos mantras e ladainhas decoradas, não resistirão.
Tenhamos esperança! Nosso mandatário vai acabar se afogando na própria saliva, mesmo antes do final de seu mandato.
Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
Lula não tem pressa. Quer esperar a eleição das presidências da Câmara e do Senado para definir o ministério do segundo mandato. O ano administrativo só vai começar depois do carnaval. Pode ser batizado de ano Macunaíma - ai, que preguiça! Dois meses jogados fora. Sinal de que o projeto de Lula está esgotado e sem sentido, se é que já houve um projeto de Lula que tivesse sido implantado e que carregasse consigo alguma razão de ser.
Ora, a racionalidade da governança deveria impor a agenda dos temas urgentes a serem enfrentados. Será que Lula se limita às páginas de esporte dos jornais? Não leu o caos provocado no Rio por uma polícia bandida e por bandidos que se fazem polícia? Não viu que os fatos irão derrubar sua previsão de crescimento de 5% em 2007, anunciando menos emprego, menos renda e mais instabilidade social?
Não dá para aceitar a argumentação de que a formação do novo ministério tem de esperar as eleições das mesas do Congresso como forma de evitar surpresas ou traições dos chamados partidos da base aliada. Quer dizer que o presidente não confia na sua própria base e só entrega a chave do cofre depois de saber o resultado dos votos dos seus aliados? Se não são capazes de cumprir um acordo, imagine executar um programa de governo.
É a institucionalização da bagunça, do desinteresse administrativo, da frivolidade política. Macunaíma chegou à Presidência. E manda avisar que trabalho só quando o Carnaval passar. Ai, que preguiça! Por Plínio Fraga - FSP
SERRA MIRA LULA AO ATACAR “CRISE MORAL” e “PASMACEIRA ECONÔMICA”
FRASES DO DISCURSO DE SERRA
- "Vivemos no Brasil um período de crise de valores. Não se trata de uma indisposição passageira ou de uma simples pane. Trata-se de uma crise mesmo. Crise moral, que prospera numa economia na qual faltam empregos e sobra a estagnação. Crise política que se alimenta da teimosa incoerência entre os discursos e as ações na vida pública", disse Serra durante a solenidade de posse, na Assembléia Legislativa.
- "A política da pasmaceira em relação à nossa economia tem consagrado a mais perversa tendência depois de um século de prosperidade: a semi-estagnação. [...] Hoje, [...] os resultados ruins [da economia] não são colhidos da fatalidade, mas da fragilidade da política macroeconômica, hostil à produção e aos investimentos. [...] A fatalidade quase sempre conta a história de um erro, quando não de uma covardia", disse.
- “É preciso acabar com o compadrio e o fisiologismo, disse Serra. "Ser ético significa evitar o loteamento de cargos, que estimula a corrupção."
- "Não fomos, não somos nem seremos adeptos do quanto pior, melhor. Seremos oposição no plano federal justamente porque não somos iguais", afirmou o governador.
- "A governabilidade é tarefa de quem obteve nas urnas o mandato para governar. Não me passa pela cabeça, por exemplo, transferir para a oposição o dever de assegurar a governabilidade do Estado que me elegeu. Quem é altivo na derrota não se sujeita. Quem é humilde na vitória não exige sujeição". Leia na íntegra o discurso do Serra
QUE POSSE?
Foram convidadas 1.270 pessoas para a solenidade de posse do presidente Lula no Congresso Nacional, ontem. Apareceram apenas 360. C. Humberto
FIASCO
Os organizadores esperavam mais de 30 mil pessoas na festa da posse de Lula, ontem, que incluiu shows populares. Compareceram apenas cinco mil.
O CONVIDADO ESPECIAL DA BADERNA
A questão é simples, rápida, objetiva. O respeito de Lula pelas instituições se traduz no fato de Bruno Maranhão, o homem que liderou o quebra-quebra no Congresso em junho do ano passado, ter sido um dos convidados especiais para a posse. Estava lá na condição de dirigente do PT. À época, prometeram expulsá-lo, lembram-se disso? Não só ficou no partido como mereceu a deferência presidencial. Por Reinaldo Azevedo
BENEFICIADOS POR PROGRAMAS SOCIAIS TAMBÉM FALTAM À FESTA
Não foi só no público geral e na presença de autoridades que a posse de Lula fracassou. A expectativa de uma presença forte de beneficiados de programas sociais foi frustrada. Dos sete convidados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que centraliza essas ações, só dois apareceram. Dois catadores de papel não apareceram para pegar suas credenciais. Um idoso desistiu por causa da chuva e por problemas no carro do filho. Um deficiente físico também teve problemas de locomoção. Uma menina do Agente Jovem estava num carro que bateu a caminho do evento, e, por ter ficado assustada, desistiu. FSP - Sucursal de Brasília
A POLÍTICA DO COFRE ABERTO
O Lula da Silva inicia o segundo mandato com tudo preparado para uma gastança maior que a dos últimos quatro anos. Essa é a única aposta segura: as despesas crescerão em 2007 e provavelmente nos anos seguintes, mas sem a mínima garantia de um desempenho econômico melhor. Em 2007, os gastos correntes da União deverão equivaler a 18,98% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeção da economista Márcia Rodrigues Moura, consultora do Congresso Nacional. A proporção em 2006 está estimada em 18,54%. Leia mais
COMENTÁRIO
Não vamos perder tempo falando sobre o discurso de “possi”do boçal. Já sabemos que foi puro “gogó”, repetecos e mentiras. Como sempre.
Ele não tem a menor intenção e muito menos capacidade e competência para cumprir absolutamente nada do que vive prometendo. Não passa de um desgoverno medíocre e sem rumo.
Neste novo ano estamos ainda mais indispostos contra o seu populismo chinfrim e rançoso. Não agüentamos o seu blá-blá-blá de sempre acompanhado de seu "mau hálito" de pinga, e de suas promessas vazias. Ele, o Senhor do cinismo, precisa saber que nosso ouvido não é penico.
O Sr. Luis Inácio que não tenha dúvidas, será mais difícil de enrolar neste segundo mandato. Mesmo os mais ingênuos, trouxas e incapazes que foram seduzidos pelo vulgar dos mantras e ladainhas decoradas, não resistirão.
Tenhamos esperança! Nosso mandatário vai acabar se afogando na própria saliva, mesmo antes do final de seu mandato.
Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
1 Comments:
Afogar-se na própria saliva...é tudo o que mais quero.
Mas ainda penso que pelos crimes passados, ainda é possível um Impeachment, nem que seja a bala.
O Saddan já foi... quem sabe.....
SDS,
By CAntonio, at 12:50 PM
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