“A PRESENÇA DO ZÉ DIRCEU SÃO AS DIGITAIS DE LULA NO DOSSIÊ”
*NO RASTRO DO AUTOR Na tentativa de entender esse emaranhado de dúvidas e suposições que se tornou o caso do dossiê antitucano, Adriana Vandoni faz a pergunta crucial: “Afinal, quem mandou? Leia aqui
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“PETISTAS NÃO VÃO MAIS FAZER BURRICE NO GOVERNO”
Horas depois de a Polícia Federal ter identificado telefonemas de um dos petistas envolvidos no escândalo do dossiê para o cassado Zé Dirceu e o chefe do Gabinete Pessoal, Gilberto Carvalho, o Lula da Silva prometeu, nesta sexta-feira, que o PT não fará mais burrices, caso seja reeleito.
"Agora já aprendemos, estamos mais calejados... os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato" - Lula em comício na região central de Belo Horizonte. Por Ricardo Amaral - Reuters
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VEJA: FILHO DE LULLA FEZ LOBBY NO PLANALTO
O cara era monitor de zebra, paca e girafa até outro dia. O pai chega à Presidência, e ele se torna um fenômeno, um Ronaldinho dos negócios. A reportagem de Veja não é repeteco de nada, não. E vai muito além do que era conhecido. – Por Reinaldo Azevedo
LEIA UM TRECHO DA VEJA:
“O caso de Lulinha tem uma complexidade maior. Sua relação com a Telemar não se esgota nos interesses de ambos na Gamecorp. O filho do presidente foi acionado para defender interesses maiores da Telemar junto ao governo que o pai chefia. Em especial, em setores em que se estudava uma mudança na legislação de telecomunicações que beneficiava a Telemar.
VEJA descobriu agora que a mudança na lei foi tratada por Lulinha e seu sócio Kalil Bittar com altos funcionários do governo. O assunto levou a dupla a três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE).
Em um desses encontros, ocorrido no início de 2005, Lulinha e Kalil, já então sócios da Telemar, sondaram o secretário sobre a posição que a SDE tomaria caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom – fusão que a lei proíbe ainda hoje. Goldberg, ciente do obstáculo legal, disse que o negócio só seria possível mediante mudança na lei.
“O estouro do escândalo Lulinha abortou os esforços para mudar a legislação e favorecer o sócio do filho do presidente.”
VEJA descobriu agora que a mudança na lei foi tratada por Lulinha e seu sócio Kalil Bittar com altos funcionários do governo. O assunto levou a dupla a três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE).
Em um desses encontros, ocorrido no início de 2005, Lulinha e Kalil, já então sócios da Telemar, sondaram o secretário sobre a posição que a SDE tomaria caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom – fusão que a lei proíbe ainda hoje. Goldberg, ciente do obstáculo legal, disse que o negócio só seria possível mediante mudança na lei.
“O estouro do escândalo Lulinha abortou os esforços para mudar a legislação e favorecer o sócio do filho do presidente.”
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DEMOCRACIA ABSOLUTISTA
Inegável que a democracia seja um valor. O erro moderno, contudo, é considerá-la valor absoluto, ao qual tudo o mais pode e deve ser sacrificado. Como toda idéia que tende a sobrepor-se à realidade, também a democracia corre o risco de tornar-se ideológica.
A análise dos fatos mais evidentes – e um mínimo de filosofia clássica, não sua deturpação sectária e iluminista ministrada em sala de aula, pode ajudar nesse sentido – fornece-nos um dado irrefutável: nem tudo é motivo de escolha, nem tudo deve ser eleito por uma maioria. Nisso está que a verdade, o bem, não são objetivos de pleito democrático algum!
Como a democracia, também a monarquia e a aristocracia são valores, segundo o esquema aristotélico-tomista. Livres somos para a adoção de um ou outro, bem como para mesclar as três formas ou duas delas. Equivoca-se o monarquista, v.g., quanto, tornando sua opção valor supremo, único, acaba defendendo a monarquia absolutista. Do mesmo modo, a democracia pode ser degenerada, convertendo-se em algo como uma “democracia absolutista”.
Na monarquia absoluta, confere-se ao soberano poder de decisão sobre todas as coisas, colocando-o acima da moral e do direito. Algo semelhante ocorre com a mania contemporânea de endeusar a democracia: dá-se ao povo condições de decidir, de modo absoluto, sobre o bem e o mal, e, com isso, corrompe-se o valor, originalmente bom.
Serve a democracia para a escolha de governantes e representantes. Aí, sim, ela cumpre seu papel – que, aliás, não é único, dado que as demais formas políticas são igualmente válidas. Criamos um monstro quando o princípio democrático é transportado para outros campos, e, de relativo, seu valor torna-se absoluto.
A maioria da população não tem direito algum de, por eleição, legitimar atos contra a verdade. A mentira não se muda em verdade por vontade popular. O erro não se transforma em direito. A democracia não tem, pois, o condão de autorizar, nem por unanimidade, o homicídio, o furto, o estupro. Pelo mesmo viés, não compete ao povo nem ao Parlamento, no qual se assentam seus representantes, aprovar normas permissivas ao aborto, ao extermínio de embriões humanos, à eutanásia, ao confisco da propriedade privada, à impossibilidade – via desarmamento – do exercício da legítima defesa.
Todo o poder emana do povo? Todo? Para Heinz Krekeler, a soberania popular absoluta é uma tese jurídica perigosa, pois, a prevalecer, insinuaria que o povo (ou o Parlamento) poderia decidir acabar com a própria soberania popular, substituindo-a pela tirania aceita pela maioria.
A democracia absoluta tem o poder de extinguir a democracia em si. Se o monarca deve respeitar uma ordenação maior, sob pena de instaurar um regime absolutista, também na democracia a lei natural e a moral precisam ser observadas.
Deputados, presidentes, prefeitos podem ser escolhidos pelo voto. Nunca os conceitos de verdade, de ética, de bem. Estes são pontos a guiar nossas escolhas, e não objetos das mesmas, descartáveis conforme a opinião das massas.
Ainda que todos queiram o erro, não tem ele direito a triunfar! "Como demonstra a história, uma democracia sem valores pode converter-se facilmente em um totalitarismo aberto ou encoberto." [*] Por Rafael Vitola Brodbeck - 2006 MidiaSemMascara.org
Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
4 Comments:
O Lulla no comício de BH disse que os petistas não vão cometer mais burrices... ou seja, não vão dar mole! Vão continuar roubando, sem que sem deixar rastros tão evidentes! O bom, pelo menos, elle reconheceu que, até agora, foi só burrice!
By Anônimo, at 6:25 PM
Eu gostaria que alguém pudesse me responder uma pergunta, só uma: como pode existir alguém que, depois de tantas evidências do que mais desejamos banir em nossa política, possa votar no PT??????????
By Anônimo, at 6:27 PM
Dirceu deu a resposta padrão do PT: Não me lembro! É interessante a amnésia generalizada que atinge o PT. O companheiro mor conversa durante mais de três minutos com um dos principais aspones de seus comandado, o molusco amnésico, e diz somente isto: Não me lembro!
By Anônimo, at 6:29 PM
Se todos que o Presidente afastou ou exonerou continuam trabalhando normalmente para o chefe, então, quem está varrendo o lixo para debaixo do tapete?
By Anônimo, at 6:33 PM
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