“DUVIDO QUE ALGUÉM TENHA ME VISTO BÊBADO”
"Aí está mais o preconceito, porque, se um presidente grã-fino tomasse um uísque num coquetel, seria chique. O Lula não é. Eu duvido que tenha um jornalista neste país, eu duvido, que já tenha me visto bêbado. Duvido que vocês encontrem um sindicalista deste país que já tenha me visto bêbado. Duvido [elevando o tom de voz]. E eu fiquei nervoso porque aquele cidadão nunca tinha sequer sentado numa mesa comigo."
O Lula falando sobre a tentativa de expulsar do país, o correspondente Larry Rohter, do jornal norte-americano "The New York Times". Em 2004, o jornalista fez uma reportagem, sem ouvir o presidente, na qual relatava eventuais preocupações com os supostos excessos alcoólicos do petista. Folha de São Paulo.
* “NÃO HÁ O QUE FAÇA O BRASIL CRESCER MENOS DE 5%”
O Lula da Silva, afirmou hoje que após assumir o País com a economia com problemas, construiu os alicerces para que o Brasil volte a apresentar um nível de crescimento satisfatório.
Em entrevista concedida nesta noite ao Jornal da Record, ele disse que nenhum contratempo será capaz de fazer a economia nacional crescer menos que 5% nos próximos anos. Agência do Estado
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BRASIL LIDERA A FILA DOS ATRASADOS
Os investidores brasileiros estão indo embora em busca de melhores oportunidades e os estrangeiros deixaram de vir. A conseqüência é que estamos entrando, a médio prazo, no caminho da fuga de capitais, principalmente externos, e numa tendência de empresas nacionais destinarem a maior parte dos seus recursos ao exterior. Assustei?
Pois é isso o que mostra análise mais atenta do balanço anual da ONU sobre o fluxo de investimentos diretos globais.
Os investimentos diretos mundiais - cuidado, não os financeiros - aumentaram no ano passado 29%, e os recursos que vieram para o Brasil recuaram 17%. Não recebemos mais do que US$ 15,1 bilhões no ano passado (14º lugar!) e neste não deveremos passar de US$ 14 bilhões.
Enquanto isso, aumentam os investimentos brasileiros no exterior, por várias razões. Algumas empresas buscam mercado, outras, menor sufoco tributário, cambial e de juros que elas não podem mais aqui suportar. Na verdade, a manter-se o clima atual, nem precisamos “expulsar” os “capitais colonialistas”. Eles não vêm e estão atraindo os nossos.
ELES SE AFASTAM DA GENTE
Quem melhor analisou os dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) foi o prof. Antônio Corrêa de Lacerda, em seu artigo de ontem no Estado.
Viu o que muitos em Brasília não queriam ver.
1 - As empresas brasileiras estão aumentando seus investimentos no exterior. O estoque hoje é de US$ 71,5 bilhões. “Isso nos coloca em 6º lugar no ranking dos investidores externos.” Estamos começando a ser os novos “capitalistas” financiadores do mundo...
2 - Os países ricos do Norte que investiam nos do Sul agora estão investindo entre si, como, por exemplo, o Reino Unido, o maior investidor, US$ 164,5 bilhões, e os EUA, US$ 99,4 bilhões, afastando-se dos países do Sul.
FICAMOS PARA TRÁS
Hoje, as empresas brasileiras encontram condições melhores até na Rússia - nem falo na China - e na América Central, pois a política comercial brasileira isolou o País.
Não temos acordo com ninguém e os empresários vão buscar países que os tenham, absorvendo espaço em outros mercados.
TEM MAIS...
Mas não é só isso. Com o dólar desvalorizado, custa menos importar produtos e até alguns insumos do que produzi-los no País.
Assim, um número assombroso de empresas está importando o que antes produziam aqui; despedem ou deixam de contratar trabalhadores. Estamos criando emprego lá fora.
Recomendo muito a leitura do artigo do prof. José Pastore, no Estado de ontem, desmistificando irresponsáveis e falsos números eleitorais sobre criação de emprego. Dezenas de milhões foram criados, o desemprego não é de 10,1%, o trabalhador está feliz, ganha bem e não teme ser despedido...
E NÓS? COMO FICAMOS?
Será que aqueles meninos nacionalistas de Brasília ainda não viram isso? Ou o Brasil atrai investimentos ou vamos continuar a liderar a lista dos atrasados que não têm pressa. :: Alberto Tamer - O Estado de São Paulo
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AS PESQUISAS E A REALIDADE
Se é que a metodologia das pesquisas se acha teoricamente correta, capacitada para dar uma amostra representativa da realidade, há algo de completamente errado nos seus resultados, como todo mundo viu pelo que aconteceu no primeiro turno das eleições. E parece que vai se repetir no segundo turno. Pelo simples fato de que os resultados da primeira pesquisa, feita após o primeiro debate do segundo turno, é um contra-senso incompatível com o senso comum de quantos assistiram a esse programa.
A prova mais evidente disso foram as insuspeitas reações de D. Marta e do senador Suplicy, a primeira enjoada com o debate, o segundo se omitindo em dizer claramente o que pensava. Ora, se a opinião geral é que Alckmin se mostrou o melhor, como essa mesma opinião pode ter optado por aumentar sua preferência pelo pior? Seria preciso acreditar que os entrevistados, de um modo geral, preferem o pior. Ou que os brasileiros bonzinhos, entrevistados, quiseram dar um prêmio de consolação ao pior? Ou quiseram mantê-lo naquele engano d'alma, ledo e cego, que a Fortuna (leia-se: as urnas) não deixam durar muito?
Há uma terceira hipótese. É a de que a maioria dos entrevistadores possa estar montando um novo equívoco, tipo dossiê Vedoin, na esperança de que isso possa beneficiar o PT e eleger seu messias. Ou que – quarta hipótese – se isto não acontece, que entrevistaram pessoas no lugar e na hora errados, falsificando involuntariamente a representatividade da amostra.
Ninguém mais do que os dirigentes dessas pesquisas devem ter ficado encafifados com a nulidade das pesquisas no primeiro turno. Parece que não fizeram nada, entretanto, para melhorar seu instrumento e/ou as sua aplicação. As alegações que apresentaram na ocasião não convenceram ninguém, a partir deles próprios. Satisfeitos com os resultados da pesquisa após o debate só ficou o saldo de próceres petistas que restou após todas as maracutaias praticadas e o próprio Lula, qual Inês posta em sossego.
Vem outra enxurrada de debates por aí. É provável que mudem de tom, de estilo e de resultado. A acreditar nas pesquisas subseqüentes, com 4% para mais ou para menos, pode-se desde já proclamar Lula vencedor das pesquisas eleitorais brasileiras e dar-se posse à Alckmin como o vencedor das eleições. por Benedicto Ferri de Barros - Mídia semMáscara - Publicado pelo Diário do Comércio em 18/10/2006
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DATAFOLHA, EU NÃO ACREDITO
Não acredito nessa última pesquisa do Datafolha. Boa parte do Brasil pensante está com a pulga atrás da orelha com o Datafolha. Difícil crer que Lula (PT) tenha 60% dos votos válidos contra 40% de Alckmin (PSDB), em plena ebulição do escândalo – mais um - do dossiê. Aliás, eu não acredito mesmo, nem sob tortura.
Se a cada nova denúncia, se quanto maior a lama envolvendo PT e governo, mais o homem cresce, então o negócio é roubar um cofre de banco com maçarico em horário nobre. O candidato vai a 90%. Posso estar errado? Posso. Posso estar certo acreditado numa leve – ou nem tão leve assim – conspiração? Também, é claro. Faz parte do Homo Politicus Brasileirus a compra de dossiês fajutos pagando milhões em dinheiro vivo.
Não há nada novo e relevante em favor de Lula na campanha eleitoral deste 2° turno que justifique uma explosão de crescimento de Lula e um desabar de Alckmin. Nem mesmo a cantilena de analistas de última hora que dizem ter o tucano despencado após o debate da Band, onde foi “agressivo demais”. Bobagem.
Alckmin só cresceu na reta final do 1° turno quando passou a ser altivo, explorou o dossiê e deixou de lado o bom mocismo que só interessa aos farsantes, mentirosos e criminosos da campanha do PT e de Lula. Eu devo estar maluco.
Talvez ficando maluco. Ou quem sabe ainda me restem alguns neurônios para perceber que estes números do Datafolha são a maior forçada de barra que já vi em toda a minha vida.
Nestes dias de tempos muito estranhos, possivelmente teremos Ibope e outros institutos apontando a mesma tendência de crescimento de Lula e queda de Alckmin. Às vésperas da eleição eles voltam para o lugar e a vantagem diminuirá drasticamente, mas não sem consolidar a desmobilização das oposições e o sentimento de que não há nada a fazer.
E então não haverá o que fazer. Lula está na frente? É provável, mas não tem o que dizem ter. Mas se está na dianteira é muito mais pelas falhas e frouxidão da campanha de Alckmin que pelas virtudes de um governo corrupto e ineficiente.
Aliás, Lula só se manteve porque não cruzou com oposicionistas à altura do grave momento histórico brasileiro. Pena que só apareceram alguns covardes, outros milionários brincando de fazer política no Congresso e uns tantos com o rabo preso. Foram esses que representaram a sociedade brasileira honesta na era Lula.
É por essas e outras que o Datafolha pode se dar ao luxo de projetar o que quiser. O país será o que eles quiserem. Ou melhor, o país já é. Por Diego Casagrande.
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MAIS INCONGRUÊNCIAS:
ENQUANTO LULLA DIZ QUE É PASSÍVEL DE PUNIÇÃO COMO TODO BRASILEIRO...
Sabatinado pela Folha, Lula foi submetido à pergunta que Cristovam Buarque (PDT) dirigiu à cadeira vazia que ele deveria ter ocupado no último debate do primeiro turno, na TV Globo: “Se ficar comprovado que o dinheiro do dossiê veio da campanha presidencial, o Senhor renuncia?”.
...DIRCEU DIZ QUE LULLA ESTÁ AMEAÇADO E CHAMA POVO ÀS RUAS
Setores do Judiciário, do TSE, do TCU e a imprensa estão conspirando para impedir a vitória de Lula. O "alarme" foi acionado pelo ex-cassado Zé Dirceu, em seu blog. “Vamos manter a guarda alta, a vigilância, mobilizar a militância, ir para as ruas, aprofundar o debate programático e vencer as eleições dia 29”.
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COMENTÁRIO:
A considerar o festival de mentiras e sandices proferidas pelo apedeuta, muito provavelmente ele deverá se esquecer que admitiu a possibilidade da renúncia, tão logo se comprove o responsável pelo crime dos “meninos aloprados”. Elle não se lembra nem de que bebe! A convocação do Zé Dirceu à militância - para ganharem as ruas - já é um claro um sinal de que o culpado fatalmente será apontado. E, não demora!
E, indica, principalmente, que a punição cabível para o crime, não será aceita de jeito algum. Por Gaúcho/Gabriela (Movimento Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
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