ONG INVESTIGADA POR REPASSE FEDERAL É DA FILHA DO PRESIDENTE
O líder do PFL no Senado, Heráclito Fortes (PI), revelou ontem que a ONG Amigos de Plutão, à qual foi atribuído repasse de verba pelo governo federal de R$ 7,5 milhões, é nome fictício que a oposição usa para se referir a outra ONG, catarinense, que teve entre seus integrantes a filha do presidente Lula da Silva, Lurian, e seu churrasqueiro preferido, Jorge Lorenzetti, hoje acusado no escândalo do dossiê Vedoin.
O senador justificou a senha da oposição como forma de contornar o segredo judicial que protege o processo de investigação sobre o repasse de verba federal para a ONG verdadeira.
Heráclito fez a revelação no meio de uma acalorada discussão com a líder do governo no Senado, Ideli Salvatti (SC), a quem acusou de esconder os delitos cometidos por ONGs de seu Estado, especificamente a que teve participação de Lurian e Lorenzetti.
Ele não nominou essa ONG, mas trata-se da Rede 13, de Blumenau, cujo comando Lurian repassou a Lorenzetti antes de sua extinção. A denúncia original de irregularidades foi feita pelo jornalista Fernando Bond, que trabalhou na Rede 13 por três meses. Ele contou que o órgão tinha um rombo de R$ 70 mil, coberto por Lorenzetti - escalado pelo PT para intervir na entidade e fechá-la, com receio de a história vir a público.
A denúncia do jornalista vai mais longe e levanta suspeita de que a ONG servira de veículo para repasse de verbas públicas a petistas. A revelação de Heráclito escapou num momento de irritação com Ideli, que o acusara de criar factóide justamente por fazer denúncia contra entidade fictícia.
A senadora fez a acusação e se retirou do plenário. 'V.Exa. me deu oportunidade de explicar quem são os Amigos de Plutão. Os amigos de Plutão moram em Blumenau e a ONG é de Lorenzetti, a ONG é da senhora Lurian', disse, dirigindo-se a Ideli, que já havia se retirado.
Para o senador, ninguém melhor do que a líder petista sabe do que se trata. 'Tanto é que sai desesperada do plenário.' A senadora alegou um vôo marcado para não dar apartes à oposição.Heráclito disse que aguardava resposta. 'Plutão existe e mora aqui. Eis o Plutão, Brasil! (...)
Venha, senadora Ideli, prestar conta à Nação desse processo que corre em segredo de Justiça. Afinal, V.Exa. permitiu que o segredo fosse revelado. Eis o Plutão! Preste conta à Nação', concluiu, aos berros. Por Rosa Costa - O Estado de São Paulo
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BERZOINI TERIA MANDADO COMPRAR O DOSSIÊ, DIZEM JORNAIS
Reportagens dos jornais "Correio Braziliense" e "Estado de Minas" relatam que o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pelo inquérito do caso do dossiê contra tucanos, contou à comitiva de deputados da CPI das Sanguessugas que a operação não era uma tentativa desesperada de virar a eleição em São Paulo na reta final. A comitiva esteve em Cuiabá na segunda-feira (9), onde está centralizado o inquérito.
A negociação teria começado antes de agosto e contaria com a participação ativa da cúpula da campanha do presidente Lula à reeleição, inclusive do então coordenador-geral, Ricardo Berzoini.
Afastado da presidência do PT na semana passada, Berzoini teria autorizado o ainda analista de risco e mídia da campanha petista, Jorge Lorenzetti, a levantar o dinheiro para comprar o dossiê.
A origem dos R$ 1,7 milhão é a informação que falta para a PF fechar o cerco aos petistas. Agência Estado
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DOSSIÊ: JATINHO NA PISTA
Seguindo-se o dinheiro, surgiu uma nova pista no intrincado esquema de distribuição do R$ 1,168 milhão apreendido no hotel Íbis, em São Paulo, com a gangue do dossiê: parte do dinheiro desembarcou no aeroporto de Nova Iguaçu (RJ), onde são permitidos vôos não-regulares diurnos de táxis aéreos. De lá, seguiu para o Campo de Marte, na capital paulista, segundo teria revelado à Justiça Eleitoral um dos envolvidos na operação.
SUSPEITA
Policiais experientes desconfiam que o dinheiro sujo do PT para a compra do “dossiê” pode ser produto do assalto ao Banco Central de Fortaleza. Afinal, o assalto afetou a disponibilidade de numerário no mercado. Cláudio Humberto
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UM SAMBA DE MUITAS NOTAS
EditorialDespreparado para enfrentar aquilo de que fugiu durante todo o mandato - a contestação face a face de suas alegações triunfalistas em relação a qualquer e a todos os aspectos de seu governo -, o presidente Lula saiu atordoado dos estúdios da TV Bandeirantes depois do debate em que o tucano Geraldo Alckmin já na sua primeira intervenção o levou às cordas. Pudera. Sorteado para abrir o confronto, o ex-governador foi direto à mais recente manifestação do problema em relação ao qual nem o seu adversário muito menos os petistas em geral conseguiram alguma vez oferecer uma resposta convincente: as investidas seqüenciais contra a lei e os princípios da ética na política, a que se entregou com gana incomum o esquema petista de poder.
Pegou tão fundo a cobrança de Alckmin sobre a origem da bolada com a qual agentes petistas iam comprar o desde logo desmoralizado dossiê antitucano que no dia seguinte Lula ainda continuava grogue. E, nesse estado de desorientação, em vez de ficar na muda, como aconselharia a prudência, resolveu partir para um revide infeliz, que decerto dará novas armas ao seu desafiante.
De fato, em seus comentários sobre o comportamento do opositor, ele apenas escancarou o flanco que deixara aberto na noite de domingo. Com ares de vítima de uma ignominiosa onda de calúnias, a uma platéia de evangélicos que dizia amém às suas parábolas - como a direita cristã americana diante do presidente Bush -, Lula proferiu pelo menos duas enormidades.
A primeira foi chamar Alckmin de "samba de uma nota só", por sua insistência em debater os atos sistemáticos de corrupção do petismo federal. Se Alckmin é o candidato de "uma nota só", Lula pode ser chamado de candidato de 1 milhão e 750 mil notas.
Depois, misturando metáforas, como de seu feitio - no domingo sugeriu que o oponente fizera um "curso de psicodrama" para decorar as suas falas, como se essa fosse a serventia do método terapêutico -, Lula comparou Alckmin a um "delegado de porta de cadeia". Pior do que se atrapalhar com a expressão "advogado de porta de cadeia", quem sabe por um lapso freudiano, foi ele dar margem a que a oposição lhe dê o troco apropriado, lembrando que esse é o papel que vem desempenhando Márcio Thomaz Bastos como ministro da Justiça do governo petista.
Além disso, no caso específico do esclarecimento da Operação Tabajara, pouca dúvida pode existir de que Bastos advoga para a reeleição do chefe. Numa transparente tentativa de retardar os trabalhos da Polícia Federal, que lhe é subordinada, ele previu sossegadamente que a verdade sobre o negócio do dossiê de forma alguma poderia ser conhecida antes do segundo turno, tão extraordinariamente difícil seria a tarefa de reconstituir a trajetória do escândalo e identificar os fornecedores do alentado numerário - que o órgão, contrariando a praxe, não quis que fosse fotografado.
Se isso não é advocacia de porta de cadeia, o que será?A cartada da vitimização, traduzida nas acusações de Lula a Alckmin, só poderia ganhar a mesa se os 58 milhões de eleitores que no 1º de outubro se negaram a votar em Lula e sabe-se lá quantos dos que o fizeram formassem uma imensa legião de pascácios.
O truque até que poderia funcionar se a malfeitoria do dossiê - que de fato ajudou a levar a disputa para o segundo turno, para infelicidade do presidente - tivesse sido um raio em céu azul, a proverbial exceção que confirmaria a regra da integridade moral do governo e do partido hegemônico. Mas o de que se trata não é de denúncias não confirmadas, mas sim de uma seqüência de fatos flagrados, a começar pelo pedido de propina de Waldomiro Diniz, passando pela cueca cheia de dólares e o caso do caseiro Francenildo, até o dossiê de 1 milhão e setecentas e cinqüenta mil notas.
Ou seja, trata-se da "sofisticada organização criminosa" a que se referiu o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, nomeado por Lula. E, diante desse lodaçal, o presidente apenas "cortou na carne", como se gaba, apartando-se da verdade, impelido pela força dos fatos - e para se distanciar dos companheiros-aloprados. Por isso, pouco importa que o golpe do dossiê não lhe conviesse.
O ato "abominável" foi coerente com o padrão ético do lulismo. Agora, Lula querer se passar por vítima de caluniadores já é demais – O ESTADO DE SÃO PAULO.
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COMENTÁRIO:
Se os resultados da pesquisa DataFolha são favoráveis ao Lulla, o porquê então desta guerra suja e mentirosa deflagrada pelo PT? Pior: porque usar descaradamente os números da pesquisa para forçar o Geraldo a rever sua postura de cobrança ao Lulla, sobre a origem do dinheiro do DOSSIÊGATE?
O que esperamos de Alckmin, é que ele continue firme representando nossa indignação. Que continue sendo o nosso porta-voz na cobrança direta ao Lulla sobre a origem do dinheiro.
Quanto mais a laia do PT espernear e inventar, maior ainda será a nossa convicção de que o Lulla da Silva está seriamente ameaçado de perder o poder.
Ora, nós já conhecemos o estilo tosco e arrogante do presunçoso-Lulla. Se ele estivesse de fato com esta bola toda, JAMAIS que iria expor sua inata incompetência diante de um debate.
Principalmente, quando o fato que Lulla tem a esconder, já não se contém dentro de sua capacidade (?) de mentir e tentar convencer. Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)
PS:. A Capa da Revista VEJA que publicamos, nada tem haver com a pauta de hoje, do Blog. Apenas, estamos divulgando a imagem porque o PT está brigando com a Editora, para que a edição seja suspensa.
9 Comments:
Que o Alckmin continue sendo o porta-voz da indignação brasileira com tudo que está aí.Estamos com ele e embora não acredite em trapaça dos institutos, o 1o turno também deixou claro as suas imprecisões. Bate Dotô! Por um Brasil Honesto e Competente!
By Anônimo, at 12:26 PM
Depois dos 15 milhões que o Lullinha amealhou na "sócia" Telemar, agora a filha bastarda do Lula.
By Anônimo, at 12:36 PM
Até parece que os Institutos de Pesquisa merecem alguma credibilidade, seja qual for o resultado que apresentem.
Por acaso aqui alguém conhece ou já foi questionado por algum destes Institutos ?
Que tipo de universo de eleitores eles questionam ?
By Anônimo, at 3:35 PM
vamos deixar para lá estas pesquisas afinal de contas já sabemos como ela é quando vai chegando o dia da Votação elas vão ajustando para o real.
O que importa mesmo é saber:
1) De quem é a conta que saiu a dinheirama do dossiê?
2) Quem abastecia estas contas (em caso de ser mais de uma)?
3) Quem sacou o dinheiro?
Os petistas querem que se esqueça desta questão. MAS NÓS QUEREMOS sABER!!!
By Anônimo, at 3:41 PM
Os Institutos de Pesquisas.....
Quem souber quais são as empresas TERCEIRIZADAS que fazem o trabalho de CAMPO para esses Institutos, queira por gentileza avisar-me.
Esses nomes (das empresas) são guardados a SETE CHAVES; por quê será?
A embromação de que a pesquisa é arquivada no TSE tem tanta credibilidade quanto eu guardar a minha meia na gaveta...E daí???
As TERCEIRIZADAS ESSE É O SEGREDO!!!
By CAntonio, at 6:52 PM
Aguadamos que Alckminn pergunte no debate da Globo, sobre sua filha Lurian e Lullinha. Porque ficaram milionários em pouco tempo.
By Anônimo, at 11:44 AM
Meu nome é Felipe Nazario, represento a ONG IFF – Instituto FGTS Fácil que no dia 02/010/2007 lançou a campanha “Não a Corrupção no Congresso Nacional”. Estamos precisando de pessoas e organizações que possam ser voluntárias a nossa causa.
Tudo que precisamos é de votos para enviar um projeto de lei de iniciativa popular que será entregue no dia 31 de outubro de 2007 no congresso nacional em Brasília.
Em anexo está sua cédula de voto contra a corrupção. Ela segue rigidamente as normas de um projeto de lei de iniciativa popular. Até o dia 22 de outubro temos que recolher mais de 1.300.000 assinatura do contrário a corrupção continuará. Replique e convide outras organizações e pessoas que desejam acabar com a corrupção.
Também é possível votar no site da campanha www.naoacorrupcao.org.br neste mesmo endereço, toda a sociedade pode acompanhar a apuração.
Talvez a lógica em nosso país seja a de se acomodar, mas neste momento para mudar não dá para parar!
Ajude a mudar o Brasil antes que a corrupção mude você!
Cordialmente,
Felipe Nazario
Intituto FGTS Fácil – Dptº de MKT
www.institutofgtsfacil.org.br
By CEAPEL - Desenvolvendo a Multi-Habilidade, at 5:20 PM
Meu nome é Felipe Nazario, represento a ONG IFF – Instituto FGTS Fácil que no dia 02/010/2007 lançou a campanha “Não a Corrupção no Congresso Nacional”. Estamos precisando de pessoas e organizações que possam ser voluntárias a nossa causa.
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Em anexo está sua cédula de voto contra a corrupção. Ela segue rigidamente as normas de um projeto de lei de iniciativa popular. Até o dia 22 de outubro temos que recolher mais de 1.300.000 assinatura do contrário a corrupção continuará. Replique e convide outras organizações e pessoas que desejam acabar com a corrupção.
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Felipe Nazario
Intituto FGTS Fácil – Dptº de MKT
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By CEAPEL - Desenvolvendo a Multi-Habilidade, at 5:21 PM
Meu nome é Felipe Nazario, represento a ONG IFF – Instituto FGTS Fácil que no dia 02/010/2007 lançou a campanha “Não a Corrupção no Congresso Nacional”. Estamos precisando de pessoas e organizações que possam ser voluntárias a nossa causa.
Tudo que precisamos é de votos para enviar um projeto de lei de iniciativa popular que será entregue no dia 31 de outubro de 2007 no congresso nacional em Brasília.
Em anexo está sua cédula de voto contra a corrupção. Ela segue rigidamente as normas de um projeto de lei de iniciativa popular. Até o dia 22 de outubro temos que recolher mais de 1.300.000 assinatura do contrário a corrupção continuará. Replique e convide outras organizações e pessoas que desejam acabar com a corrupção.
Também é possível votar no site da campanha www.naoacorrupcao.org.br neste mesmo endereço, toda a sociedade pode acompanhar a apuração.
Talvez a lógica em nosso país seja a de se acomodar, mas neste momento para mudar não dá para parar!
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Felipe Nazario
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