LULA COMEÇA MENTINDO: DIZ QUE NUNCA IMPEDIU CPI

Então, por que Sarney – seu aliado – impediu a CPI de Waldomiro Diniz?

Desfaçatez de Lula – na sua primeira entrevista de preparação para o 2º turno – deixou perplexos os repórteres que cobrem a Presidência: ele mentiu, dizendo – e repetindo com ênfase – que jamais impediu, ou se opôs, à abertura de CPIs no Congresso.

Como não havia mais chances de réplicas – o clima era de aparição do candidato – os jornalistas deixaram passar a mentira.

Na verdade, Lula colocou toda a força do Governo (cooptando inclusive parlamentares da oposição, que se renderam às gestões realizadas pelo então ministro José Dirceu) para impedir, em 2004, que fosse aberta a CPI destinada a investigar as ações do subchefe da Casa Civil da Presidência, Waldomiro Diniz. Ligado a bicheiros e donos de bingo, havia contrabandeado para a mensagem do Presidente da República na abertura do Congresso um parágrafo anunciando a liberação de bingos.

Através do Presidente do Senado, José Sarney, que se recusou a nomear os membros da CPI, suprindo as indicações dos membros da Comissão, a CPI só foi aberta um ano depois por decisão do Supremo Tribunal Federal que acatou pedido do PFL. Se Lula ousar repetir a mentira num debate, será desmoralizado. Política & Verdade

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LULLA RESSUSCITA “PAZ E AMOR! PARA O SEGUNDO TURNO

Na primeira aparição pública após a definição do segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje seu novo figurino para a atual fase da disputa: quer voltar a ser o "Lulinha paz e amor" de 2002 para ver se consegue vencer o adversário, Geraldo Alckmin, no dia 29 de outubro. Procurou ser amável com a imprensa, elogiou o Congresso Nacional e até seu grande adversário na primeira disputa presidencial, em 1989, Fernando Collor de Mello, que foi eleito senador por Alagoas. "Ele ficou 14 anos de castigo e tem tudo para fazer um trabalho excepcional no Senado", disse.

Obrigado a descer do pedestal em que se instalara quando as pesquisas apontavam sua vitória no primeiro turno, Lula chegou a elogiar o trabalho dos jornalistas, que havia criticado dias antes, acusando um complô da imprensa sempre que os jornais publicavam as trapalhadas petistas.

Avesso à coletivas, apresentou-se para responder às perguntas dos jornalistas mas, como sempre, foi evasivo nas questões mais contundentes sobre o escândalo do dossiê.Aparentando ter perdido uma noite de sono, evitou associar este escândalo e sua ausência no debate da Rede Globo à não confirmação de sua vitória no primeiro turno, como ele próprio havia previsto diversas vezes, dias antes.

Como o novo figurino recomenda mais "modéstia", Lula disse que não foi eleito porque faltou voto. "Não tinha eleição ganha", reconheceu agora o presidente, que dias antes havia dito que "a onça ia beber água no primeiro turno", referindo-se a sua vitória, que considerava certa.

Em mais um viés do novo figurino, o presidente destacou o trabalho do Congresso Nacional, mas "derrapou nas boas intenções" e acabou referindo-se ao Poder Legislativo como "aquilo". "Não tivemos problema com o Congresso Nacional", confessou Lula, do PT, o partido que arregimentou apoio de vários deputados por meio do "Mensalão".

O presidente chegou a manifestar apoio até ao trabalho das CPIs, esquecendo-se das muitas investigações que sua base de apoio enterrou.
:: Assessoria de Imprensa do PFL

DEFESA DE LULLA ALEGA FALTA DE PROVAS NAS INVESTIGAÇÕES DO ESCÂNDALO DO DOSSIÊ

Os advogados de Lula pedem que a representação seja julgada improcedente por falta de provas de que o presidente Lula tenha tirado proveito do episódio. Eles alegam que, ao contrário, ele acabou prejudicado por exposição negativa do escândalo na mídia.

A defesa também alega que Lula desconhece a origem do dinheiro que foi utilizado para a suposta compra do dossiê o que indicaria a falta de abuso de poder econômico ou político.

De acordo com a defesa, não houve ilícito eleitoral no episódio, que seria uma "mera encenação com fins eleitoreiros, que levam à degradação pública, injusta e ilegalmente, a imagem do candidato representado".

De acordo com a defesa, não houve ilícito eleitoral no episódio, que seria uma "mera encenação com fins eleitoreiros, que levam à degradação pública, injusta e ilegalmente, a imagem do candidato representado".

Matéria completa:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84587.shtml

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BERZOINI PEDE AO TSE O ARQUIVAMENTO DA INVESTIGAÇÃO SOBRE O DOSSIÊ

"Processar alguém com base em notícias veiculadas pela imprensa é brincar com o Judiciário, com a segurança jurídica e com a legalidade. É atribuir inconseqüentemente a pecha de anormalidade no pleito eleitoral, em detrimento das instituições, dos partidos políticos e da própria democracia", argumenta Berzoini no pedido ao TSE.

Matéria completa:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84588.shtml

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COMENTÁRIO:

Lulla não tem nada a nos oferecer além das mentiras de sempre. Elle disse que tem o maior interesse em resolver rapidamente a questão do Dossiê Tabajara do PT. Parece que o caminho mais curto é alegar que “nada sabe” e que "não existem provas".

Enquanto isto, seus comparsas seguem na mesma toada pedindo o arquivamento da representação, numa clara demonstração da indisposição de clarear os fatos.

Se Lulla se sente realmente traído pelo próprio PT, que inclusive, o fez perder o primeiro turno, porque está permitindo que Berzoini - o “maior culpado-aloprado” deste escândalo - se esquive de responder pelo crime?

Pois bem: Lulla informou que vai participar dos debates e que quer discutir sobre “ética”. Ótimo! Quer conquistar parte dos votos que lhe faltou! - Então, que comece falando a verdade! Queremos saber, qual é a origem do dinheiro do dossiêgate??? Por Gaúcho/Gabriela (Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção)