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quinta-feira, outubro 25, 2007

EMBAIXADAS RECEBEM CARTA COM PÓ “ASSINADAS POR LULA”

MEDO ATINGE 18 EMBAIXADAS

As Polícias Federal e Civil recolheram hoje, quinta-feira (25), envelopes contendo pó esverdeado enviados para 17 embaixadas por um remetente que se identifica como presidente Luiz Inácio da Silva. O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística (INC). A primeira suspeita da polícia é que se trate de um trote, mas se for constatada a substância tóxica ou algum indício do autor, será aberto inquérito para responsabilização criminal. Os envelopes continham o brasão da república, além da assinatura de Lula. Agência do Estado

AMEAÇA TERRORISTA
Após receberem cartas contendo pó esverdeado, representações diplomáticas em Brasília acionam aparato de segurança. Análise sai em 30 dias - Por Rodrigo Craveiro - Da equipe do Correio

O medo do terrorismo mudou a rotina no Setor de Embaixadas de Brasília. Desde terça-feira, 18 representações diplomáticas — Dinamarca, Israel, Bélgica, Suíça, Canadá, Peru, Reino Unido, China, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Palestina, Japão, Bolívia, Irã, Arábia Saudita, Austrália e Síria — receberam uma correspondência contendo um pó esverdeado. Cães farejadores, esquadrões antibombas e homens com macacões especiais foram vistos durante todo o dia de ontem na região. O Correio apurou que o material suspeito está isolado, dentro de contêineres, no prédio do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal (PF). No início da noite de ontem, investigadores da PF disseram que uma análise preliminar revelou que o pó não é tóxico.

De acordo com João Rosa, chefe da Divisão de Perícias do INC, uma reunião na manhã de hoje vai decidir se as amostras serão encaminhadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, ou realizadas em Brasília. O laudo definitivo sobre o conteúdo deve ficar pronto em 30 dias. “Não temos certeza se o produto é de natureza química ou biológica e, por isso, não podemos confirmar sua toxicidade”, declarou João Rosa. “Possivelmente é um trote”, admitiu. A assessoria de imprensa da Superintendência da PF confirmou que as cartas estavam dentro de um envelope de tamanho A4 com carimbo de postagem de uma agência dos Correios em Diadema (SP) e o brasão da República.

O conselheiro José Wilson, coordenador-geral de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, revelou ao Correio Braziliense que as cartas tinham o nome “Luís Inácio Lula da Silva”. O primeiro nome do presidente, no entanto, é escrito com “z” e não com “s”. “Mandamos uma orientação para que as embaixadas chamem o Batalhão Rio Branco, responsável pela segurança do corpo diplomático, e que o envelope não seja manejado. Depois disso, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a Polícia Federal e o Corpo de Bombeiros devem ser acionados”, explicou. “Achamos que é uma brincadeira de mau gosto.” A PF só abrirá inquérito se ficar provada ameaça real, caso o pó esverdeado seja perigoso à saúde humana. As autoridades pediram aos Correios de São Paulo que bloqueiem as correspondências.

A embaixada dos Estados Unidos, que possui um dos mais rígidos aparatos de segurança, abriu ontem somente às 14h, com pessoal reduzido. A representação norte-americana recebeu o material na terça-feira e, imediatamente, o Departamento de Segurança acionou a Polícia Militar, a PF e o Itamaraty. A normalização das atividades só ocorrerá após a autorização dos peritos.

Segundo um funcionário da diplomacia chinesa, a secretária do embaixador Chen Duqing abriu um envelope grande que continha outro menor por volta das 17h30 de terça-feira. “Ela não violou o envelope pequeno e acionou o batalhão da Polícia Militar, que fica aqui ao lado. O expediente já tinha sido encerrado e não houve pânico”, contou, sob a condição de anonimato. As embaixadas de Alemanha e Dinamarca não quiseram se pronunciar sobre o caso.

Na tarde de ontem, o repórter fotográfico Marcelo Ferreira, do Correio, presenciou uma camioneta da PF recolhendo um material desconhecido nas embaixadas de Suíça, Israel, Austrália e Síria. Os peritos estavam com capas brancas e amarelas, além de máscaras e luvas. Também passavam um tipo de detector sobre a correspondência suspeita.

A cônsul suíça Lilich Guitar confirmou à reportagem que um membro da representação abriu o envelope por volta das 16h de ontem. “A carta chegou lacrada, não tiramos o conteúdo. Tinha um papel e uma bolsinha com um pó verde”, disse. Não havia nome do remetente, apenas um carimbo que indicava a procedência de São Paulo. Pouco depois, a embaixada de Israel conseguiu detectar a correspondência suspeita antes que ela desse entrada no prédio. “Já havia todo um aparato mobilizado para deter essa carta antes que a abríssemos”, afirmou um assessor de imprensa. Viaturas do Bope reforçaram a segurança em frente à representação.

Entre 9h e 11h de ontem, a embaixada do Irã parou de funcionar. “A carta foi recebida na terça-feira, mas o assessor do embaixador só a abriu ontem pela manhã. Liguei para a PM e o Batalhão Rio Branco. Depois, vieram o Bope, os bombeiros e a Comissão Nacional de Energia Nuclear”, contou o assessor de imprensa Rômulo Araújo. A varredura do material durou cerca de uma hora.

RISCO É VERDADEIRO
A ameaça de ataques terroristas químicos e biológicos é real, mas bastante exagerada. A opinião é do norte-americano Jonathan B. Tucker, do Instituto Monterey de Estudos Internacionais, com sede em Washington. Em entrevista ao Correio, o especialista explicou que a probabilidade de micróbios ou toxinas serem enviados pelo meio postal é extremamente baixa. “Para serem entregues dentro de uma carta, substâncias ou microorganismos nocivos devem ser desidratados e transformados em um pó fino, capaz de ser nebulizado e inalado”, afirmou. “No entanto, produzir tais pós, especialmente esporos da bactéria antraz, requer conhecimento especializado e equipamentos sofisticados.”

De acordo com Tucker, o nível desproporcional de medo provocado por essas armas seduz os terroristas. “Não devemos ser complacentes sobre a ameaça do bioterrorismo, mas também não precisamos entrar em pânico”, comentou. O analista alerta que a disseminação de indústrias biotecnológicas motiva os extremistas a adquirirem tecnologia e know-how para realizar atentados diferenciados. O terrorismo biológico tem no antraz o risco mais recente e real (leia a Memória). Os esporos da bactéria provocam infecções pulmonar, gastrointestinal e cutânea, e a taxa de letalidade pode chegar a 100%.

Doenças como ebola, vírus de Marburg, peste bubônica, cólera e varíola também poderiam ser transformadas em armas. Substâncias como ricina e a toxina do botulismo preocupam especialistas em contraterrorismo. Extraída da mamona, a ricina é bastante tóxica: 1kg da proteína é 12 mil vezes mais mortífero que o veneno da cascavel. Sua ingestão ou inoculação provoca grave diarréia, levando à morte por choque. (RC) – Correio Braziliense

A QUINTA-COLUNA
SOB PROTESTOS, COMISSÃO PÕE CHÁVEZ NO MERCOSSUL
Mas protocolo ainda precisa ir ao plenário da Câmara e passar também por aprovação do Senado – Por Denise Madueño

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara (os
membros) aprovou ontem, numa sessão marcada por críticas à situação política da Venezuela, o protocolo de adesão do país vizinho ao Mercosul. Estavam presentes 16 deputados, o mínimo exigido para a votação. O DEM e o PSDB se retiraram da comissão, para tentar evitar a aprovação.

O placar registrou 15 votos favoráveis e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) se absteve. Francisco Rodrigues (DEM-RR) foi contra a orientação de seu partido. A proposta ainda será votada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para o plenário da Câmara. Depois de aprovada, vai para o Senado.

Nas discussões, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi classificado de ditador, caudilho e golpista. Deputados que queriam adiar a votação argumentaram que não há democracia na Venezuela, um dos pressupostos exigidos para a entrada no MERCOSUL.

A repressão a uma manifestação de estudantes contra a reforma constitucional, anteontem, em Caracas, foi mais um fato apresentado como exemplo da insegurança que o país poderá levar ao MERCOSUL. “Cinco mil estudantes foram agredidos pela polícia e pela milícia do Chávez. A Venezuela é uma ditadura. Isso pode contaminar o MERCOSUL. A pretensão de Chávez é contaminar a América Latina com seu movimento que de democrático nada tem. É mais um desejo de caudilho”, disse Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).

Os deputados lembraram também das declarações de Chávez contra o Congresso brasileiro e da disposição declarada do venezuelano de intervir com armas na Bolívia, caso haja dificuldades políticas para o presidente Evo Morales. “Em um só movimento, ampliou seu mandato para sete anos e conseguiu a reeleição”, afirmou Gabeira. O petista Nilson Mourão (AC) discordou: “Chávez representa a expressão da maioria do povo.”

INTERESSE COMERCIAL
Os governistas usaram o discurso do interesse comercial. “Em vez de tratar de assuntos internos da Venezuela, o que está em jogo é um grande mercado da América Latina com efeito concreto no desenvolvimento brasileiro”, alegou o deputado Maurício Rands (PT-PE). “As relações dos países não se resumem às relações comerciais. O Brasil não foi reduzido ainda a uma grande empresa”, reagiu Gabeira. O Estado de São Paulo

COMENTÁRIO:
As cartas com o pó verde em nome de Lula, podem até ser um trote. No entanto, a “carta” que Lula está usando para forçar a aprovação da prorrogação da CPMF - condicionando a liberação de mais verbas para a saúde à manutenção do famigerado imposto - isto sim, é um envelope com substância tóxica e nociva endereçado ao povo brasileiro. Eis o verdadeiro ato de TERRORISMO, assinado e assumido pelo Lula da Silva. Um presidente que tem a coragem de usar a parca e porca saúde dos brasileiros - como moeda de troca, condicionar e chantagear com a doença para forçar um tributo - só pode ser um rato, um terrorista. São capazes de tudo. Nesse governo Lula, estamos assistindo os últimos graus da perversidade. Será que esses infames têm os seus momentos de convicção, de consciência, e de queda sob o peso esmagador de si próprios. Não é possível imaginar, que estão mais do que seguros, e acima das leis.

Obs: Caso não seja um trote, esta grave ocorrência dos envelopes às Embaixadas, também não é complicada a dedução: Ninguém consegue provocar uma guerra, sem correr o risco de que uma bomba não lhe caia sobre a própria cabeça. Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)

1 Comments:

  • A Venezuela entrou no Mercosul para implodi-lo e erguer, sobre os seus escombros, a "Pátria Grande" chavista. "O Mercosul, ou o reformamos e fazemos um novo Mercosul ou também se acabará. Não é um instrumento adequado para a era em que estamos vivendo. Vamos enterrar nossos mortos, irmãos." Pronunciadas diante de um Lula patético, as palavras de Chávez evidenciam o sentido da política externa venezuelana e a natureza da armadilha em que se enredou, voluntariamente, o Brasil.

    By Anonymous Anônimo, at 4:10 PM  

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