"NÃO QUEREMOS MAIS HOLOCAUSTO NO SÉCULO 21 NEM NO 22"
Lula da Silva afirmou no final da noite de sexta-feira, em entrevista após a cerimônia religiosa do Dia de Recordação das Vítimas do Holocausto, na sede da Congregação Israelita Paulista, em São Paulo, que "neste momento da história da humanidade, nós não podemos ficar discutindo, como querem alguns, se houve ou não Holocausto".
E acrescentou: "O que nós precisamos dizer, claramente, é que nós não queremos mais holocausto no século 21 nem no século 22”.
Ao encerrar seu discurso durante a solenidade, segundo a Secretaria de Imprensa e Porta-Voz de Lula havia afirmado que "ainda que tivesse sido apenas um judeu vítima do Holocausto, nós não deveríamos estar rediscutindo a história".
E sugeriu: "Deveríamos assumir o compromisso, enquanto cidadãos defensores dos direitos humanos, cidadãos defensores da democracia e cidadãos defensores da convivência democrática na adversidade, de dizer ao mundo, no século 21, ao invés de discutir se houve ou não Holocausto no século 20, nós temos que afirmar, em alto e bom som, que nunca mais haverá Holocausto na face do nosso planeta". Segundo o Lula, "cada vez que rendemos homenagem às vítimas do Holocausto, estamos ampliando as forças para impedir que esses horrores se repitam".
Lula garantiu que "a comunidade judaica, toda e qualquer comunidade, grupo étnico ou religioso, tem total garantia do nosso governo". CorreioWeb – Leia mais
EXPLICANDO AS ÓBVIAS REDUNDÂNCIAS DE CHÁVEZ
Por que Hugo Chávez, que já domina o Congresso da Venezuela, propôs uma lei para ter “superpoderes”? Os poderes ele já tinha de fato, pois manda e desmanda naquele triste País, governando sob a bota totalitária, mas porque essa encenação jurídica toda?
As perguntas impõem-se em face da óbvia redundância do ato. Há um precedente histórico na ascensão de Hitler ao totalitarismo.
Quando o Congresso alemão votou a lei de que lhe deu todos os poderes, com o Hitler em pleno Reichstag apontando o dedo em riste sobre a presidência da mesa, ele já dispunha desses poderes, concedidos pelo presidente Hindenburgo via decreto ao Fhürer. Era a mesma redundância jurídica que estamos a ver no vizinho do Norte. Por quê?
Joachim Fest, um dos seus melhores biógrafos, sugere uma explicação nada banal, mas adequada aos fatos. Hitler, como Chávez, não se contentava em ser um mero ditador, tinha a pretensão de ser de fato o representante da alma coletiva de seu povo. A chancela da lei era um atestado jurídico que lhe dava conforto psicológico para seus planos malignos. O esmagamento das lideranças políticas, seja metafórica em primeiro momento ou literal no segundo, estava de acordo com esse messianismo maluco. O tempo mostrou o perigo que é fazer o ajuntamento de todos os poderes na pessoa de um doido varrido, incapaz de uma análise geopolítica sensata, inflado até mais não poder pelos poderes a ele conferidos, a comandar os destinos da Nação, de vida e de morte sobre toda a gente.
Veremos na Venezuela inexoravelmente movimentos em direção à violência de Estado sem limites. No primeiro momento o alvo será os opositores internos, fazendo assim com que o “apoio” do povo seja integral, voluntário ou não, via terror. Muitos morrerão. Mas o passo seguinte será dado, pois uma personalidade como Chávez julga-se capaz de construir um império, a despeito da realidade dos meios à sua disposição. Ameaçar os países vizinhos menores de anexação já parece um fato consumado. Levar a guerra aos inimigos ideológicos de maior tamanho, como a Colômbia, certamente está na sua agenda. Entrar no tabuleiro do xadrez político mundial já o fez, com a sua aliança fechada com o presidente maluco do Irã.
O povo venezuelano não sabe dos perigos a que está submetido. Os EUA não assistirão a isso passivamente e o momento do confronto se aproxima veloz. Claro que do ponto de vista militar Chávez não tem força para um enfrentamento nem de poucas horas. Mas até chegar o basta a tragédia terá sido consumada, com seus milhões de mortos, as seqüelas da desordem econômica, a destruição da infra-estrutura, o caos como só se vê em países militarmente derrotados e ocupados.
E o Brasil?
Já está envolvido em tudo isso e não sei se ao estourar uma guerra ao Norte se ficaremos de fora da tragédia. O Brasil é grande demais e a Venezuela próxima demais para que qualquer arranjo não passe por Brasília. Se Chávez fez o que fez e está onde está é porque o governo Lula lhe deu salvaguardas para tal. Segurou os EUA nos momentos decisivos. Mas essas salvaguardas são frágeis e cessarão na hora em que Bush (temo que ainda no seu mandato) tiver que tomar ações em nome dos interesses estratégicos dos EUA.
Lembremo-nos da Alemanha de 14/07/1933, dia em que o Poder Legislativo capitulou diante do bufão. Ontem aquele dia fatídico se repetiu na Venezuela. O Mal está em ação por aqui, veio cobrar seu óbolo caro em vidas humanas. Por Nivaldo Cordeiro
COMENTÁRIO:
Obviamente, que não foi sem razão o convite ao Lula para participar da cerimônia religiosa das Vítimas do Holocausto.
As movimentações do bugre-bélico e sua aliança entre os atores da esquerda revolucionária ampliam fortemente a corrente armamentista, e firma como lógica a ampliação do conflito, com o natural envolvimento de outros países.
Recentemente, os serviços de Inteligência latino-americanos identificaram na Cúpula de Córdoba, a presença do Hezbollah junto com as várias organizações revolucionárias latino-americanas: FARC, ELN, Sem-Terra, Indigienistas, EZLN, Piqueteros argentinos, ampliando a natureza do conflito possível.
Lula já visitou vários países muçulmanos ligados à violação de direitos humanos, e que abrigam grupos terroristas violentos. Não é segredo pra ninguém que o Brasil considera o Hezbollah, por exemplo, um partido político legítimo.
O mais preocupante no entanto, é a influência de Chávez sobre Lula. Influência esta, que deverá aumentar e muito com a nova composição da Casa da Mãe Joana, que deverá legitimar, em breve, o retorno e o acolhimento do perigoso Zé Dirceu.
O rumo dos acontecimentos na AL e no nosso País, certamente que deixam a comunidade judaica em estado de alerta. O convite teve seu por que. Foi um alerta velado ao excelentíssimo apedeuta, sobre os perigos de um genocídio que se avizinha. Foi também uma tentativa de obter de Lula um comprometimento com a defesa da nossa democracia que já emite claros sinais de enfraquecimento.
Lula, Chávez, Morales e todas as outras facções encarnam o maior perigo de nossa civilização do século XXI. Sabemos bem o sentido concreto de suas políticas corruptas e saturadas de um inesgotável fingir de heroísmo-social. A demência desta laia resgata fortemente a possibilidade do terror e suas conseqüências nefastas, seja na vida política interna e externa dos países.
..."Ao invés de discutir se houve ou não Holocausto no século 20, nós temos que afirmar, em alto e bom som, que nunca mais haverá Holocausto na face do nosso planeta"...
Será mesmo, seu Lula?
Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
1 Comments:
Lula havia afirmado que "ainda que tivesse sido apenas um judeu vítima do Holocausto, nós não deveríamos estar rediscutindo a história".
Sim.... Será que Lula conhece história geral? Sabe nada sobre nossa história, imagine rediscutir a história.
DESTAQUE -..."Ao invés de discutir se houve ou não Holocausto no século 20, nós temos que afirmar, em alto e bom som, que nunca mais haverá Holocausto na face do nosso planeta"...
O homem fala em nome do PLANETA como se fora o "rei do mundo". E, ainda duvida que tivesse havido "HOLOCAUSTO". Ele, é espaçoso demais! A ignorância é audaciosa.LULA é perigo sim..
By Anônimo, at 5:41 PM
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