DEMOCRACIA DE CATIVEIRO
Quando o governo Lula tentou dar o golpe no IBGE, todas as cabeças ajuizadas reagiram, mas ninguém deu a importância que o fato merecia. Foi tratado como manobra pontual aquilo que era parte de um plano ambicioso – e que explica alguns dos intrigantes acontecimentos recentes, de Chinaglia a aloprados.
Ainda sob o comando formal de José Dirceu, o governo tentou acabar com a regra que impedia a manipulação política dos dados do IBGE. A mudança feita por Sérgio Besserman Vianna permitia que o instituto explicasse os indicadores à imprensa e produzisse o press release das pesquisas antes das autoridades do governo tomarem conhecimento dos resultados.
Um mecanismo democrático valioso que o governo Lula tentou ceifar. Mas não foi só um arroubo. Logo que foi eleito pela primeira vez, Lula demonstrou o apreço que tinha pela independência das instituições. Falando sobre a autonomia das agências reguladoras – um grande salto democrático iniciado por Mário Covas e David Zylbersztajn – o então presidente eleito disse que não podia “saber pelos jornais que algum filho da mãe” aumentou um preço de tarifa.
Hoje, como se sabe, as agências reguladoras estão esvaziadas e penduradas na caneta de Dilma Roussef.
É interessante observar esses fatos na mesma perspectiva da eleição de Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara dos Deputados, do inquérito da Polícia Federal sobre os aloprados do dossiê e do que está acontecendo em torno do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento.
Sob o guarda-chuva de Chinaglia também não chove em José Mentor, Professor Luizinho, João Paulo Cunha e companhia ilimitada do PT de São Paulo. É a famosa usina partidária de José Dirceu, onde gorjeiam também Delúbio Soares, Silvinho Pereira e o novamente poderoso Ricardo Berzoini – o chefe dos aloprados.
A forma como essa turma se relaciona com o poder diz muito do que está acontecendo com o Estado brasileiro desde a tentativa de golpe no IBGE. Bargas, Valdebran, Expedito, Gedimar, Lorenzetti e grande elenco, sob a liderança de Berzoini, conseguiram um milagre. Na casamata da campanha de Aloísio Mercadante ao governo de São Paulo, articularam e executaram o esquema da compra do dossiê Vedoin, operação que foi não apenas flagrada, como em parte filmada e depois divulgada para o Brasil e o mundo. Distraídos, o Brasil e o mundo não estão nem aí para a pergunta que hoje todos deveriam estar fazendo em coro:
Como foi possível que a Polícia Federal (vamos abrir esse parêntese para enfatizar: não estamos falando de um conselho de ética qualquer, ou de um diretório partidário. Estamos falando da Polícia Federal). Então, repetindo: como foi possível que a Polícia Federal concluísse seu inquérito sobre o esquema do dossiê sem indiciar nenhum dos aloprados?
Mais uma ressalva: não se está falando de acusar nem de condenar, mas simplesmente de indiciar pessoas sobre as quais choveram indícios – testemunhados, flagrados, gravados – de participação numa operação suspeita. Como o festejado “FBI brasileiro” pode ter deixado passar uma dessa? Comentário de um delegado da Polícia Federal a este signatário: “Em 30 anos de DPF, nem nos tempos da ditadura militar vi a instituição ser tão manipulada politicamente. Nas investigações ‘sensíveis’, as autoridades encarregadas são escolhidas a dedo.
Uma das perguntas feitas nos bastidores da PF é por que não foi aberta uma investigação sobre a ‘doação’ de dinheiro de Paulo Okamoto ao presidente Lula, vez que Okamoto não declarou ao IRPJ a tal doação (crime federal de sonegação de informações fiscais). As associações de classe dos delegados, reunidas sob a Fenadepol (federação dos sindicatos dos delegados), estão em guerra contra a administração central do órgão, mas pouco podem fazer.
A tentação de usar o Estado em favor do governo e do partido é especialmente forte nesse grupo que está no poder. Evidentemente, obrigar o Banco do Brasil a comprar uma montanha de ingressos para um show de arrecadação de fundos para o PT não teria sido um expediente casual. Agora, vale a pena prestar atenção no que está acontecendo em torno do Ipea. Estão brotando aqui e ali, organizadamente, críticas ao “modo de pensar” da instituição! Não são críticas a um estudo, a um pesquisador ou mesmo ao presidente do instituto. Basicamente, o Ipea está pensando errado – e contra o povo!
O DNA dessas críticas não demoraria a aparecer. Em seu blog, o ex-ministro José Dirceu publicou no último dia 31 uma nota intitulada “Ipea precisa ser reintegrado ao Estado brasileiro”. O estilo é inconfundível.
Reintegrar ao Estado brasileiro, no dicionário de José Dirceu, significa pensar de acordo com a vontade do chefe. Acompanhem esse raciocínio do ex-ministro: o Ipea é sustentado com dinheiro público e o povo escolheu Lula, portanto o instituto tem de refletir o pensamento dos eleitores do PT.
Não adianta, democracia não se aprende fazendo assembléia partidária, assim como ter fé não é uma questão de quantas vezes se vai à igreja. Ou o sujeito preza a liberdade, ou não preza. Para José Dirceu e sua turma, a liberdade é boa, desde que a Polícia Federal, o Banco do Brasil, o Ipea, o IBGE, as agências reguladoras e demais entidades públicas atendam ao seu projeto político privado.
Está fundada a democracia de cativeiro. Por Guilherme Fiúza – No Mínimo
PAPÉIS DA DITADURA SOMEM DOS ARQUIVOS
Abin diz que transferiu todo o acervo do SNI para o Arquivo Nacional, mas órgão não recebeu documentos da gestão Geisel.
Folha pediu "Apreciações Sumárias" de 1975, mas governo não localizou textos, disponíveis em acervo de ex-presidente. O arquivo do extinto Serviço Nacional de Informações (1964-90), sob guarda da União, sofreu uma "limpeza" na qual foram suprimidos documentos que deveriam constar de acervos federais. É o que revela investigação da Folha feita por um mês e meio em órgãos públicos.
O Arquivo Nacional emitiu certidão de "nada consta" em resposta ao pedido de papéis do SNI de 1975. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) afirma que não os tem. A descoberta do sumiço comprova, de maneira inédita, relatos de antigos funcionários da chamada "comunidade de informações" do regime militar (1964-85). Em conversas reservadas em anos recentes, eles disseram ter havido um "banho" no material produzido pelo SNI.
Em 2005 o governo anunciou com pompa que a ida para o Arquivo Nacional de todo o acervo do SNI que estava com a Abin seria um marco no acesso à memória do país. O decreto de transferência foi assinado por uma dupla de antigos opositores da ditadura: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Em outras palavras, o governo deu a conhecer somente parte da história. A Abin se vincula ao Gabinete de Segurança Institucional. O Arquivo Nacional, à Casa Civil. Assinantes da FSP – Leia mais
A ABIN NEGA QUE POSSA TER FICADO COM OS PAPÉIS
"A transferência do acervo do SNI, até então sob guarda da Abin, para o Arquivo Nacional deu-se por completo. Não houve documento extraviado, desaparecido, retirado etc.", afirmou a agência em nota. FSP – Por Mário Magalhães
“COMUNISTAS QUEREM DENEGRIR”, DIZ CORONEL USTRA
Processo na Justiça tenta declarar Carlos Alberto Brilhante Ustra "torturador". Ação em resposta quer declarar "terroristas" militantes da luta armada.
Primeiro militar brasileiro a responder processo na Justiça por supostos crimes cometidos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra afirma que os "comunistas", como intitula os militantes da luta armada do período, promovem atualmente uma campanha para difamar os militares que os combateram. Portal G1 – Leia mais
O SUSPEITO RELATÓRIO ESCONDIDO
Está escondido do público, desde o início de janeiro e por razões não esclarecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil, pelo menos um relatório sobre a anarquia ocorrida ao fim de 2006 nos serviços de transporte aéreo.
Trata-se do Relatório de Monitoração produzid o por 12 funcionários de vários setores da agência, que participaram de uma força tarefa criada em meio ao caos e coordenada pelo diretor Josef Barat.
O sigilo a que a Anac submeteu o documento está re velado na ata da reunião do dia 16 de janeiro, por solicitação do próprio Josef Barat, que utilizou o encontro para protestar contra o procedimento da maioria dos diretores da agência. Independentemente do que conste do Relatório de Monitoração, Barat conseguiu algo inédito: seu protesto é a única manifestação registrada em ata, de qualquer integrante da diretoria da Anac, sobre a crise do setor aéreo. JBOnline – Leia mais
ANA(R)C – EM VEZ DE PROTEGER OS USUÁRIOS, AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL CONTRIBUI PARA ANARQUIA DO SETOR – Capa da edição eletrônica do JB - Aqui
NEM NA ÉPOCA DA DITADURA ERA ASSIM
“Diplomatas são promovidos por afinidade política e ideológica"
O diplomata Roberto Abdenur diz que a política externa do governo Lula é contaminada pelo antiamericanismo e pela orientação ideológica. "Há um sentimento generalizado de que hoje os diplomatas são promovidos de acordo com sua afinidade política e ideológica, e não por competência".
AMÉRICA LATINA: TRÁFICO DE MULHERES MATOU 100 MIL
O tráfico de mulheres gera receitas anuais de US$ 32 bilhões no mundo todo, e 85% desse dinheiro vem da exploração sexual, que só na América Latina e no Caribe fez 100 mil vítimas em 2006.
São dados de um relatório da Organização Internacional de Migrações (OIM), fornecido à EFE pelo diretor regional do Cone Sul do órgão, Eugenio Ambrosi, que declarou que uma mulher pode ser "vendida" para uma rede de exploração sexual por entre US$ 100 e US$ 1,6 mil.
As vítimas das organizações que traficam pessoas para obrigá-las a exercer a prostituição geram um lucro líquido de US$ 13 mil para seus exploradores, disse o funcionário italiano. Portal Terra – Leia mais
FUGA ESPETACULAR
SEIS ANOS NA SELVA COM A GUERRILHA
Em entrevista exclusiva ao 'Estado', ex-ministro colombiano conta a sua vida de refém das Farc e a sua fuga espetacular.
Ao longo de seis anos no cativeiro, o ex-ministro Fernando Araujo Perdomo ouviu muitas vezes dos guerrilheiros: 'Ninguém escapa das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. ' E isso era verdade. Até o dia 31 de dezembro, quando o franzino engenheiro de 51 anos aproveitou um ataque - destinado a resgatá-lo - de comandos da Marinha apoiados por helicópteros para rastejar de volta para a liberdade.
Único homem a escapar das Farc e continuar vivo, Araujo coleciona, depois de seis anos de convívio, um acervo valioso de informações sobre os guerrilheiros, sobre sua condição militar, sua moral, seu armamento, sua rotina nos acampamentos e suas aspirações políticas. O Estado de São Paulo – Leia mais
SEM EMPREGO, DIPLOMADOS RECORREM A VENDA EM RUAS
Pesquisa aponta queda na diferença de renda entre formais e informais.
Recém-formado em processamento de dados, Kalil Diab Kalil Neto, 22, desistiu de procurar emprego em sua área para ser um dos 5.000 camelôs da feira da madrugada na Rua Oriente, no Brás (zona leste).
Neto tem como colaboradores a namorada, graduada em biologia e que trabalha durante o dia na Faculdade de Medicina da USP, e um primo de 19 anos. Ao longo do curso superior, fez estágios, mas não conseguiu emprego depois de se formar. "Não pretendo procurar mais vagas”. Assinante da FSP – Leia mais
COMENTÁRIO:
Sob a guarda deste "canil" de chefes de almoxarifado é que vivemos a "democracia do cativeiro".
Sim, porque agora só nos resta descrever a escalada angustiante da nossa "estrangulação", que vem dando seus sinais do vácuo sepulcral dos cadáveres da ex-boa democracia.
Somos hoje 40 milhões de alérgicos aos canalhas que ocupam a nossa República com mentalidade dos gângsteres. Eles são o próprio veneno da cicuta, aquele cuja ação paralisadora, quando atinge o sistema respiratório, mata a pessoa por asfixia. Eis, o que eles estão fazendo com o nosso tão sonhando projeto de Nação democrática.
Amigos, nós estamos em pleno curso da instauração da CHEFIA de ALMOXARIFADO, onde tudo some e é desviado sem nenhuma punição da justiça. Os canalhas nos deixarão com os NERVOS à mostra. E ainda haveremos de TREMER ao abrirmos nossas portas. Sentiremos-nos como presas dos caçadores de cabeças.
Eis o caminho pelo qual estamos adentrando. São os gatilhos da palavra do rei do almoxarifado, Sr. Lula da Silva, engendrando os rumos da política conforme a enfermidade de seu fígado. Nossa ex-democracia está assim: "Fuja", "Corra" ou "Salve-se" !
Ou, então, "LUTE" ! E, não pare para calcular o preço!
Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
Ainda sob o comando formal de José Dirceu, o governo tentou acabar com a regra que impedia a manipulação política dos dados do IBGE. A mudança feita por Sérgio Besserman Vianna permitia que o instituto explicasse os indicadores à imprensa e produzisse o press release das pesquisas antes das autoridades do governo tomarem conhecimento dos resultados.
Um mecanismo democrático valioso que o governo Lula tentou ceifar. Mas não foi só um arroubo. Logo que foi eleito pela primeira vez, Lula demonstrou o apreço que tinha pela independência das instituições. Falando sobre a autonomia das agências reguladoras – um grande salto democrático iniciado por Mário Covas e David Zylbersztajn – o então presidente eleito disse que não podia “saber pelos jornais que algum filho da mãe” aumentou um preço de tarifa.
Hoje, como se sabe, as agências reguladoras estão esvaziadas e penduradas na caneta de Dilma Roussef.
É interessante observar esses fatos na mesma perspectiva da eleição de Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara dos Deputados, do inquérito da Polícia Federal sobre os aloprados do dossiê e do que está acontecendo em torno do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento.
Sob o guarda-chuva de Chinaglia também não chove em José Mentor, Professor Luizinho, João Paulo Cunha e companhia ilimitada do PT de São Paulo. É a famosa usina partidária de José Dirceu, onde gorjeiam também Delúbio Soares, Silvinho Pereira e o novamente poderoso Ricardo Berzoini – o chefe dos aloprados.
A forma como essa turma se relaciona com o poder diz muito do que está acontecendo com o Estado brasileiro desde a tentativa de golpe no IBGE. Bargas, Valdebran, Expedito, Gedimar, Lorenzetti e grande elenco, sob a liderança de Berzoini, conseguiram um milagre. Na casamata da campanha de Aloísio Mercadante ao governo de São Paulo, articularam e executaram o esquema da compra do dossiê Vedoin, operação que foi não apenas flagrada, como em parte filmada e depois divulgada para o Brasil e o mundo. Distraídos, o Brasil e o mundo não estão nem aí para a pergunta que hoje todos deveriam estar fazendo em coro:
Como foi possível que a Polícia Federal (vamos abrir esse parêntese para enfatizar: não estamos falando de um conselho de ética qualquer, ou de um diretório partidário. Estamos falando da Polícia Federal). Então, repetindo: como foi possível que a Polícia Federal concluísse seu inquérito sobre o esquema do dossiê sem indiciar nenhum dos aloprados?
Mais uma ressalva: não se está falando de acusar nem de condenar, mas simplesmente de indiciar pessoas sobre as quais choveram indícios – testemunhados, flagrados, gravados – de participação numa operação suspeita. Como o festejado “FBI brasileiro” pode ter deixado passar uma dessa? Comentário de um delegado da Polícia Federal a este signatário: “Em 30 anos de DPF, nem nos tempos da ditadura militar vi a instituição ser tão manipulada politicamente. Nas investigações ‘sensíveis’, as autoridades encarregadas são escolhidas a dedo.
Uma das perguntas feitas nos bastidores da PF é por que não foi aberta uma investigação sobre a ‘doação’ de dinheiro de Paulo Okamoto ao presidente Lula, vez que Okamoto não declarou ao IRPJ a tal doação (crime federal de sonegação de informações fiscais). As associações de classe dos delegados, reunidas sob a Fenadepol (federação dos sindicatos dos delegados), estão em guerra contra a administração central do órgão, mas pouco podem fazer.
A tentação de usar o Estado em favor do governo e do partido é especialmente forte nesse grupo que está no poder. Evidentemente, obrigar o Banco do Brasil a comprar uma montanha de ingressos para um show de arrecadação de fundos para o PT não teria sido um expediente casual. Agora, vale a pena prestar atenção no que está acontecendo em torno do Ipea. Estão brotando aqui e ali, organizadamente, críticas ao “modo de pensar” da instituição! Não são críticas a um estudo, a um pesquisador ou mesmo ao presidente do instituto. Basicamente, o Ipea está pensando errado – e contra o povo!
O DNA dessas críticas não demoraria a aparecer. Em seu blog, o ex-ministro José Dirceu publicou no último dia 31 uma nota intitulada “Ipea precisa ser reintegrado ao Estado brasileiro”. O estilo é inconfundível.
Reintegrar ao Estado brasileiro, no dicionário de José Dirceu, significa pensar de acordo com a vontade do chefe. Acompanhem esse raciocínio do ex-ministro: o Ipea é sustentado com dinheiro público e o povo escolheu Lula, portanto o instituto tem de refletir o pensamento dos eleitores do PT.
Não adianta, democracia não se aprende fazendo assembléia partidária, assim como ter fé não é uma questão de quantas vezes se vai à igreja. Ou o sujeito preza a liberdade, ou não preza. Para José Dirceu e sua turma, a liberdade é boa, desde que a Polícia Federal, o Banco do Brasil, o Ipea, o IBGE, as agências reguladoras e demais entidades públicas atendam ao seu projeto político privado.
Está fundada a democracia de cativeiro. Por Guilherme Fiúza – No Mínimo
PAPÉIS DA DITADURA SOMEM DOS ARQUIVOS
Abin diz que transferiu todo o acervo do SNI para o Arquivo Nacional, mas órgão não recebeu documentos da gestão Geisel.
Folha pediu "Apreciações Sumárias" de 1975, mas governo não localizou textos, disponíveis em acervo de ex-presidente. O arquivo do extinto Serviço Nacional de Informações (1964-90), sob guarda da União, sofreu uma "limpeza" na qual foram suprimidos documentos que deveriam constar de acervos federais. É o que revela investigação da Folha feita por um mês e meio em órgãos públicos.
O Arquivo Nacional emitiu certidão de "nada consta" em resposta ao pedido de papéis do SNI de 1975. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) afirma que não os tem. A descoberta do sumiço comprova, de maneira inédita, relatos de antigos funcionários da chamada "comunidade de informações" do regime militar (1964-85). Em conversas reservadas em anos recentes, eles disseram ter havido um "banho" no material produzido pelo SNI.
Em 2005 o governo anunciou com pompa que a ida para o Arquivo Nacional de todo o acervo do SNI que estava com a Abin seria um marco no acesso à memória do país. O decreto de transferência foi assinado por uma dupla de antigos opositores da ditadura: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Em outras palavras, o governo deu a conhecer somente parte da história. A Abin se vincula ao Gabinete de Segurança Institucional. O Arquivo Nacional, à Casa Civil. Assinantes da FSP – Leia mais
A ABIN NEGA QUE POSSA TER FICADO COM OS PAPÉIS
"A transferência do acervo do SNI, até então sob guarda da Abin, para o Arquivo Nacional deu-se por completo. Não houve documento extraviado, desaparecido, retirado etc.", afirmou a agência em nota. FSP – Por Mário Magalhães
“COMUNISTAS QUEREM DENEGRIR”, DIZ CORONEL USTRA
Processo na Justiça tenta declarar Carlos Alberto Brilhante Ustra "torturador". Ação em resposta quer declarar "terroristas" militantes da luta armada.
Primeiro militar brasileiro a responder processo na Justiça por supostos crimes cometidos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra afirma que os "comunistas", como intitula os militantes da luta armada do período, promovem atualmente uma campanha para difamar os militares que os combateram. Portal G1 – Leia mais
O SUSPEITO RELATÓRIO ESCONDIDO
Está escondido do público, desde o início de janeiro e por razões não esclarecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil, pelo menos um relatório sobre a anarquia ocorrida ao fim de 2006 nos serviços de transporte aéreo.
Trata-se do Relatório de Monitoração produzid o por 12 funcionários de vários setores da agência, que participaram de uma força tarefa criada em meio ao caos e coordenada pelo diretor Josef Barat.
O sigilo a que a Anac submeteu o documento está re velado na ata da reunião do dia 16 de janeiro, por solicitação do próprio Josef Barat, que utilizou o encontro para protestar contra o procedimento da maioria dos diretores da agência. Independentemente do que conste do Relatório de Monitoração, Barat conseguiu algo inédito: seu protesto é a única manifestação registrada em ata, de qualquer integrante da diretoria da Anac, sobre a crise do setor aéreo. JBOnline – Leia mais
ANA(R)C – EM VEZ DE PROTEGER OS USUÁRIOS, AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL CONTRIBUI PARA ANARQUIA DO SETOR – Capa da edição eletrônica do JB - Aqui
NEM NA ÉPOCA DA DITADURA ERA ASSIM
“Diplomatas são promovidos por afinidade política e ideológica"
O diplomata Roberto Abdenur diz que a política externa do governo Lula é contaminada pelo antiamericanismo e pela orientação ideológica. "Há um sentimento generalizado de que hoje os diplomatas são promovidos de acordo com sua afinidade política e ideológica, e não por competência".
AMÉRICA LATINA: TRÁFICO DE MULHERES MATOU 100 MIL
O tráfico de mulheres gera receitas anuais de US$ 32 bilhões no mundo todo, e 85% desse dinheiro vem da exploração sexual, que só na América Latina e no Caribe fez 100 mil vítimas em 2006.
São dados de um relatório da Organização Internacional de Migrações (OIM), fornecido à EFE pelo diretor regional do Cone Sul do órgão, Eugenio Ambrosi, que declarou que uma mulher pode ser "vendida" para uma rede de exploração sexual por entre US$ 100 e US$ 1,6 mil.
As vítimas das organizações que traficam pessoas para obrigá-las a exercer a prostituição geram um lucro líquido de US$ 13 mil para seus exploradores, disse o funcionário italiano. Portal Terra – Leia mais
FUGA ESPETACULAR
SEIS ANOS NA SELVA COM A GUERRILHA
Em entrevista exclusiva ao 'Estado', ex-ministro colombiano conta a sua vida de refém das Farc e a sua fuga espetacular.
Ao longo de seis anos no cativeiro, o ex-ministro Fernando Araujo Perdomo ouviu muitas vezes dos guerrilheiros: 'Ninguém escapa das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. ' E isso era verdade. Até o dia 31 de dezembro, quando o franzino engenheiro de 51 anos aproveitou um ataque - destinado a resgatá-lo - de comandos da Marinha apoiados por helicópteros para rastejar de volta para a liberdade.
Único homem a escapar das Farc e continuar vivo, Araujo coleciona, depois de seis anos de convívio, um acervo valioso de informações sobre os guerrilheiros, sobre sua condição militar, sua moral, seu armamento, sua rotina nos acampamentos e suas aspirações políticas. O Estado de São Paulo – Leia mais
SEM EMPREGO, DIPLOMADOS RECORREM A VENDA EM RUAS
Pesquisa aponta queda na diferença de renda entre formais e informais.
Recém-formado em processamento de dados, Kalil Diab Kalil Neto, 22, desistiu de procurar emprego em sua área para ser um dos 5.000 camelôs da feira da madrugada na Rua Oriente, no Brás (zona leste).
Neto tem como colaboradores a namorada, graduada em biologia e que trabalha durante o dia na Faculdade de Medicina da USP, e um primo de 19 anos. Ao longo do curso superior, fez estágios, mas não conseguiu emprego depois de se formar. "Não pretendo procurar mais vagas”. Assinante da FSP – Leia mais
COMENTÁRIO:
Sob a guarda deste "canil" de chefes de almoxarifado é que vivemos a "democracia do cativeiro".
Sim, porque agora só nos resta descrever a escalada angustiante da nossa "estrangulação", que vem dando seus sinais do vácuo sepulcral dos cadáveres da ex-boa democracia.
Somos hoje 40 milhões de alérgicos aos canalhas que ocupam a nossa República com mentalidade dos gângsteres. Eles são o próprio veneno da cicuta, aquele cuja ação paralisadora, quando atinge o sistema respiratório, mata a pessoa por asfixia. Eis, o que eles estão fazendo com o nosso tão sonhando projeto de Nação democrática.
Amigos, nós estamos em pleno curso da instauração da CHEFIA de ALMOXARIFADO, onde tudo some e é desviado sem nenhuma punição da justiça. Os canalhas nos deixarão com os NERVOS à mostra. E ainda haveremos de TREMER ao abrirmos nossas portas. Sentiremos-nos como presas dos caçadores de cabeças.
Eis o caminho pelo qual estamos adentrando. São os gatilhos da palavra do rei do almoxarifado, Sr. Lula da Silva, engendrando os rumos da política conforme a enfermidade de seu fígado. Nossa ex-democracia está assim: "Fuja", "Corra" ou "Salve-se" !
Ou, então, "LUTE" ! E, não pare para calcular o preço!
Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
1 Comments:
Caros Amigos,
Anda creio que não somos apenas 40 milhões de indignados. Num universo de 120 milhões de elitores Lulla abocanhou (ou seduziu) 58 milhões. Portanto, somos - os que não concordam com esse oteamento do país - muito mais.
Em segundo lugar ainda não confio na urna eletrônica.
Mas que o Brasil está virando uma bagaça...isso está..
Saudações,
By CAntonio, at 12:12 PM
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