movimento ordem vigília contra corrupcao

quarta-feira, maio 23, 2007

O SILÊNCIO DOS CARDEAIS

Onde estão os "grandes líderes" da República, as "reservas morais" da nação, que ninguém se manifesta sobre o novo foco de infestação corrupta que a Polícia Federal descobriu no Estado? Fingindo de mortos. Ou queimando documentos, como aquele malandrote vulgar que a polícia flagrou churrasqueando papéis da quadrilha da empreiteira? Ou distribuindo cala-bocas a fim de amainar o sururu na cúpula da política? Por Vinícius Torres Freire – FSP

Onde estão os caciques da PSDB, da discursalhada "ética" da campanha eleitoral de 2006 que, aliás, se desvaneceu assim que passou a eleição? Passando um pente-fino na cabeleira de seus aliados e amigos, a fim de verificar se há piolhos comprometedores nas cercanias, como no caso do mensalão?

O PMDB e partidinhos de aluguel cooptados pelo lulismo-petismo estão onde sempre estiveram pastando no interior das suas "porteiras fechadas" ministeriais. Ora sem pasto, os "demos", as lideranças do DEM, o PFL que não ousa dizer seu nome, ao menos não renegam suas origens e a contumácia no vexame. Dizem que o escândalo da Gautama é um "problema do Executivo que não deve cair no colo do Congresso". "É tempo de murici, cada qual cuide de si", disse o coronel Tamarindo, um dos oficiais da vexaminosa expedição de Moreira César contra Canudos, ao dar uma das ordens mais vulgares da história militar brasileira.

No ano que vem o país completa 20 anos de regime constitucional e democrático. São 20 anos de contínua desmoralização dos partidos, débâcle que se completou com a subida do PT ao poder federal e sua subseqüente ruína moral e política.

São 20 anos de despolitização progressiva da sociedade, contaminada também pelo espírito do tempo de conservantismo e derrotismo, despolitização que é traduzida pelas forças sociais do país numa organização política em forma de corporações, ONGs, lobbies e quadrilhas.

São mais de 20 anos de estagnação econômica, que aguçou o espírito de saque dos coronelatos regionais e das grandes quadrilhas político-empresariais dos Estados mais ricos, com um e outro raro progresso recente, em lugares como São Paulo.

Para não falar de Fernando Collor, pelo menos desde 1993, a partir da CPI dos anões do Orçamento, foi desfiada uma série de contubérnios do demo, de contubérnio entre quadrilhas estatais responsáveis pelos dinheiros públicos e parlamentares, juízes (lembram da Anaconda e da CPI do tráfico), empresas e bancos (lembram dos precatórios, do Banestado, das CC5?).

Mais recentemente, depois da CPI do narcotráfico, foi recorrente o flagra da camaradagem de membros federais dos Três Poderes com bandidos mais comuns (em número), com traficantes de drogas e armas e mortes. O simples fato de os escândalos ocorrerem em maior profusão e primordialmente na administração e na votação do Orçamento, motivo primeiro e básico da existência de Parlamentos, deveria ter provocado uma revolução de métodos, fiscalização e punições. Se nada disso se passa, se há conluio e conivência do resto das lideranças mais confiáveis, o nome da coisa é conspiração.

Onde está o presidente da Câmara? O presidente do Senado? As lideranças do governo do PT-PMDB? –

O QUE FALTA É VERGONHA
O jogo de empurra entre os três poderes, com jeito de terminar em empate com o novo escândalo da roubalheira investigado pela Operação Navalha, da Polícia Federal, pode não ser o maior de todos os tempos, mas é que o mais amplamente expõe a endêmica falta de vergonha que assola o Congresso. Por Villas-Bôas Corrêa - JB

É desqualificante a apelação ao coro das escusas oficiais que ignora a gravidade alarmante da podridão que corrói a administração pública para jogar a culpa no passado ou, mais exatamente nos oito anos do mandato bisado do presidente Fernando Henrique Cardoso e esquivar-se com o subterfúgio de que "o governo não rouba nem deixa roubar" e estimula a apuração.

O Judiciário agiria com sensatez e objetividade se colocasse a toga de molho e partisse para a cobrança pública e enérgica ao Legislativo da reforma de códigos notoriamente defasados. Cerimônias, excesso de zelo, o respeito à autonomia do Congresso não podem engessar o Supremo Tribunal Federal (STF) diante da ameaça de crise institucional cada vez mais próxima e sem saída. Por conta própria, os parlamentares não se mexem. Não têm tempo na semana de três dias úteis, com tantos interesses pessoais a cuidar.

Do Executivo pouco se pode esperar enquanto a onda da desmoralização que varre o país não salpicar nos índices de popularidade do maior presidente de todos os tempos. Mãos lavadas nem precisam ser enxutas: os outros que apurem os saques ao cofre da Viúva, pois sempre sobra algum para iniciar as obras do PAC.

Realmente o que causa espanto é a insensibilidade do Congresso, centro do escândalo, o mais atingido pela podridão que mancha vários parlamentares; pela patuscada das CPIs que dão em nada, com a absolvição em massa da borra dos acusados que não escapam pela malha grossa.
A sociedade puxou o badalo do alarme com o desmoralizante índice de 1,1% de confiança na massa falida da recente pesquisa. Como a eleição para a renovação dos mandatos está longe, há tempo para continuar na gandaia antes de pensar no voto.

Depois, o povo acaba votando no embalo da indiferença e enxágua a alma despejando milhares de votos em candidatos emporcalhados por notórias falcatruas ou tipos que se destacam pela excentricidade e o grotesco. Está passando a hora de cair na realidade, com os cuidados para não fraturar o pescoço e enfrentar o desafio na sua contundente objetividade. É preciso cortar na carne e não apenas esticar as pelancas. Nem o bisturi mágico de Ivo Pitanguy transformaria o monstrengo em gente com cara respeitável.

Antes de ir adiante, as lideranças parlamentares e seus satélites necessitam dar uma meia-trava nas recorrentes desconversas sobre a reforma político-eleitoral e aterrar na escala das prioridades.

O financiamento público de campanha fecha algumas gavetas generosas na barganha do apoio sonante por favores sabidos. Tal como a fidelidade partidária, mesinha recomendável para o troca-troca de partidos nos acertos para compor a maioria partidária de apoio do sonho de todo governo. E muitos outros remendos para esconder os fundilhos rotos.

Mas quem quiser ir à raiz da crise para extirpá-la não terá como escapulir da realidade que salta aos olhos: o Poder Legislativo vem perdendo a credibilidade e o respeito do país desde que reduziu ao mínimo a rotina de trabalho. A extravagância clama aos céus: três dias semanais de sessões com quorum; o privilégio de não morar no local de trabalho e passar o fim de semana na sua base eleitoral, com passagens aéreas pagas e mais a indecorosa verba indenizatória de R$ 15 mil mensais para ressarcir as despesas das folgas, as exorbitantes verbas de gabinete e demais miçangas da malandragem.

A sarna é contagiosa. Pega e pode matar o doente.

Não escapa ninguém
SUSPEITA DE PROPINAS TAMBÉM NOS TRANSPORTES
A PF e Ministério Público investigam favorecimento à Gautama para pavimentação de BR no Amazonas. Uma linha paralela de investigação da Operação Navalha apura o pagamento de propinas pela empreiteira Gautama para a liberação de verbas do Ministério dos Transportes. A obra que virou alvo da investigação é a pavimentação da BR-319, no Amazonas. - O Globo

Conduta Culposa? Só isto?
CONTROLADORES RECEBERAM ALERTAS DO RADAR, DIZ PF

O inquérito da PF de Mato Grosso sobre a tragédia do vôo 1907 não deixa dúvidas: os controladores do centro de controle aéreo de Brasília (Cindacta-1) receberam três avisos de que o jato Legacy voava fora da altitude prevista e não tomaram providências para evitar o choque com o Boeing da Gol. A investigação aponta 'conduta culposa' de quatro sargentos controladores envolvidos diretamente no monitoramento do jato. - O Estado de São Paulo

”NÃO SOMOS SABOTADORES”
O sargento quase chorou ao lembrar o dia do acidente. 'Não somos sabotadores, terroristas, não somos panos de chão. Somos homens honrados', disse. Ele afirmou que a Associação vai processar quem acusou os controladores de vôo de sabotagem. No auge da crise aérea, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, chamou os controladores de sabotadores. Por Eugênia Lopes – O Estado de São Paulo

TÊNIAS USPIANAS CAPRICHOSAS
Desafiando a lei e a ordem, os ignorantes teleguiados pelos grupelhos da esquerda decidiram manter seu acampamento na USP. Eles querem o confronto. Segundo o Comando da PM, eles querem conversar com os estudantes, mas os maluquinhos
não querem o diálogo com a polícia e alegam que vão negociar apenas com a reitoria da USP.

A USP, até hoje tida e havida como centro de excelência acadêmica e científica no País, parece mais um acampamento de sem terras. Está imunda e emporcalhada, com cara de latrina, de fossa negra a céu aberto. Transformou-se numa favela com churrasquinho de gato, muito “mé” e baseado pra animar a festa.

Bem que diziam que a esquerda não é compatível com quem toma banho todos os dias. A polícia devia dar banhos com jatos de água gelada e creolina nestes porcalhões. Desinfetar o campus. Por Gaúcho/Gabriela.

AGRESSÃO FÍSICA
Clique
aqui e assista ao vídeo onde o professor Elcio Abdala, da faculdade de Física da USP foi duramente agredido ontem, pelos marginais amotinados da USP. Ele registrou queixa de agressão no DP do Butantã. Tudo isto, porque queria dar sua aula aos alunos que não compactuam com esta barbaridade.

Sindicatos chapa-branca em ação. Mais sabotagens contra São Paulo
MANIFESTANTES INTERDITAM A PAULISTA E COMPLICAM O TRÂNSITO
Uma
manifestação convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) contra a emenda 3 atrapalha o trânsito na avenida Paulista (região central de São Paulo), na manhã desta quarta-feira.

Também nesta quarta-feira, às 11h, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realizará assembléia às 15h no vão livre do Masp, na Paulista, para deliberar sobre uma possível greve em apoio aos demais invasores da USP.

Às 14h, os servidores públicos também realizarão ato em campanha salarial unificada e, em seguida caminharão até a Assembléia Legislativa de São Paulo.

MANIFESTAÇÕES ATRAPALHAM O TRÁFEGO EM RODOVIAS DE SP
Vias Anchieta, Dutra, Bandeirantes e Anhanguera, todas sofrendo com o transtorno causado pela CUT.

Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)

1 Comments:

  • Alô!

    Cadê os generais deste país?

    Somente eles são as forças armadas.

    Já está mais que provado que o governo Lula é um antro de corrupção. Cadê os guardiões da nossa pátria? O nojento faz aquela cara de que nada sabe! Lugar de bandido é na Cadeia e não ocupando cargo de presidente da república.

    By Anonymous Anônimo, at 3:37 PM  

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