O FIASCO DO BRASIL NA BOLÍVIA
A carga tributária brasileira, equivalente a 40% do Produto Interno Bruto, evidencia a histórica inclinação perdulária do governo. A insistência na preservação dessa carga - que inclui tributos claramente ilegais, como a CPMF - mostra que o governo vai manter o hábito da gastança. Mesmo que comece a ceder à pressão da sociedade, que exige menos arrocho, é improvável que essa redução ocorra a curto prazo. Editorial do Jornal do Brasil
A constatação colide frontalmente com a generosidade com que o governo trata dos negócios, sobretudo com a movimentação de dinheiro que envolve outros países. Entre vários dados marcantes, o primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva ficou caracterizado pelo perdão de nações endividadas, sem que tivesse perdoado um único dólar de sua dívida externa.
Enquanto espalhava embaixadas e consulados pelos subúrbios do mundo, em busca da vaga que o Conselho de Segurança da ONU lhe negaria, o governo Lula queimou dinheiro com numerosos devedores caloteiros. Sócio remido do clube dos pobres, nenhum país foi tão generoso com o restante da associação.
No improviso que sempre acompanhou o perdão das dívidas, Lula repetiu que amigos desvalidos merecem o socorro dos remediados. Não ocorreu ao presidente que o dinheiro não lhe pertence. É dinheiro dos brasileiros, que pagam os gastos e desperdícios do governo.
Em menos de quatro anos, Lula perdoou a dívida da Bolívia (US$ 52 milhões), a de Cabo Verde (US$ 4 milhões), a do Gabão (US$ 36 milhões), a de Cuba (US$ 5 milhões), 95% da dívida de Moçambique (US$ 315 milhões), 95% da dívida da Nicarágua (US$ 141 milhões) e mais da metade da dívida da Nigéria (US$ 150,4 milhões). Foram mais de US$ 700 milhões. Um recorde. E um absurdo.
O segundo governo Lula começa sob esse mesmo estigma. Uma das evidências que se confunde com irresponsabilidade é o recente acordo com o Paraguai, para redução da dívida da hidrelétrica de Itaipu. Como queriam as autoridades paraguaias, Brasília aceitou retirar a correção monetária do dólar americano nos contratos (o chamado "fator de ajuste"), o que significou a redução da dívida em mais de US$ 1 bilhão, com perda de receita para o governo brasileiro.
Agora, com a Bolívia, o acerto das refinarias foi tão favorável ao país vizinho que a data da assinatura do acordo foi incluída pelo governo Evo Morales como o Dia do Regozijo. Como se sabe, em relações internacionais, se um regozija, o outro não tem do que rejubilar-se. São inúteis, portanto, os esforços do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, na vã tentativa de convencer a sociedade de que o Brasil vendeu as refinarias por preço justo. O governo espetou mais uma conta a pagar no gancho do remorso histórico de Lula com os países vizinhos.
É importante registrar que o preço do gás boliviano fixado para a venda ao Brasil não é tão alto quanto para outras nações porque na assinatura do acordo do gasoduto de US$ 8 bilhões pagos pelo Brasil, ficou estabelecido que o país financiador do empreendimento pagaria um preço menor pelo produto. A cláusula foi flagrantemente violada.
Parece excessivo pedir a um governo que admita ter feito ótimo negócio depois de tamanho fiasco. Em contrapartida, é intolerável um governo tentar vender ao povo a idéia de que um péssimo negócio foi feito com o critério que tem faltado ao país em relação a seus contribuintes.
Preparem os bolsos porque a conta vai ser salgada
GÁS NATURAL TERÁ NOVOS REAJUSTES
Preocupado com o crescimento anual de 17,5% do consumo de gás natural, o presidente da Petrobras, José Gabrielli, já fala em promover novos reajustes nos preços do insumo no mercado doméstico. Até há pouco tempo considerado tabu pela estatal e pelo próprio governo, o reajuste se deve ao que Gabrielli classificou de desequilíbrio entre a oferta e a demanda no país. Ele não tem detalhes sobre a razão da revisão e tentou desconversar com relação ao preço do gás. O executivo também tentou minimizar a perda do primeiro lugar no ranking das maiores corporações da América Latina para a Vale. O certo é que, no que depender do impacto no o bolso do consumidor, a Petrobras não deverá poupá-lo de aumentos mais realistas do que os atuais. JB Online – Leia mais aqui
Eis a auto-suficiência de Lula
SEM PETROBRÁS-BOLÍVIA, BRASIL VIRA REFÉM DO GÁS DE EVO
Especialistas dizem que dependência vai durar ao menos 4 anos.
A polêmica estatização das duas refinarias da Petrobras pelo governo boliviano de Evo Morales na semana passada marcou o ápice de um processo que vem ocorrendo há quase uma década: o aumento da dependência brasileira do gás produzido pelo país vizinho. Hoje, especialistas já admitem que o maior e mais rico país da América Latina será refém pelos próximos quatro anos -pelo menos- da produção energética do país mais pobre do continente. "O Brasil está refém da Bolívia. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina têm a Bolívia como única fonte de gás", afirmou o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, que vem acompanhando de perto a questão Brasil - Bolívia. Portal G1 – Leia mais aqui
OS MINISTROS DO PRESDESTINADO
Lulla, seus associados e apaniguados (especialmente o próprio presidente) têm que saber que disciplina e hierarquia são princípios válidos qualquer que seja o regime político que vigore. Aqui e em qualquer lugar do mundo civilizado.
A constatação colide frontalmente com a generosidade com que o governo trata dos negócios, sobretudo com a movimentação de dinheiro que envolve outros países. Entre vários dados marcantes, o primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva ficou caracterizado pelo perdão de nações endividadas, sem que tivesse perdoado um único dólar de sua dívida externa.
Enquanto espalhava embaixadas e consulados pelos subúrbios do mundo, em busca da vaga que o Conselho de Segurança da ONU lhe negaria, o governo Lula queimou dinheiro com numerosos devedores caloteiros. Sócio remido do clube dos pobres, nenhum país foi tão generoso com o restante da associação.
No improviso que sempre acompanhou o perdão das dívidas, Lula repetiu que amigos desvalidos merecem o socorro dos remediados. Não ocorreu ao presidente que o dinheiro não lhe pertence. É dinheiro dos brasileiros, que pagam os gastos e desperdícios do governo.
Em menos de quatro anos, Lula perdoou a dívida da Bolívia (US$ 52 milhões), a de Cabo Verde (US$ 4 milhões), a do Gabão (US$ 36 milhões), a de Cuba (US$ 5 milhões), 95% da dívida de Moçambique (US$ 315 milhões), 95% da dívida da Nicarágua (US$ 141 milhões) e mais da metade da dívida da Nigéria (US$ 150,4 milhões). Foram mais de US$ 700 milhões. Um recorde. E um absurdo.
O segundo governo Lula começa sob esse mesmo estigma. Uma das evidências que se confunde com irresponsabilidade é o recente acordo com o Paraguai, para redução da dívida da hidrelétrica de Itaipu. Como queriam as autoridades paraguaias, Brasília aceitou retirar a correção monetária do dólar americano nos contratos (o chamado "fator de ajuste"), o que significou a redução da dívida em mais de US$ 1 bilhão, com perda de receita para o governo brasileiro.
Agora, com a Bolívia, o acerto das refinarias foi tão favorável ao país vizinho que a data da assinatura do acordo foi incluída pelo governo Evo Morales como o Dia do Regozijo. Como se sabe, em relações internacionais, se um regozija, o outro não tem do que rejubilar-se. São inúteis, portanto, os esforços do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, na vã tentativa de convencer a sociedade de que o Brasil vendeu as refinarias por preço justo. O governo espetou mais uma conta a pagar no gancho do remorso histórico de Lula com os países vizinhos.
É importante registrar que o preço do gás boliviano fixado para a venda ao Brasil não é tão alto quanto para outras nações porque na assinatura do acordo do gasoduto de US$ 8 bilhões pagos pelo Brasil, ficou estabelecido que o país financiador do empreendimento pagaria um preço menor pelo produto. A cláusula foi flagrantemente violada.
Parece excessivo pedir a um governo que admita ter feito ótimo negócio depois de tamanho fiasco. Em contrapartida, é intolerável um governo tentar vender ao povo a idéia de que um péssimo negócio foi feito com o critério que tem faltado ao país em relação a seus contribuintes.
Preparem os bolsos porque a conta vai ser salgada
GÁS NATURAL TERÁ NOVOS REAJUSTES
Preocupado com o crescimento anual de 17,5% do consumo de gás natural, o presidente da Petrobras, José Gabrielli, já fala em promover novos reajustes nos preços do insumo no mercado doméstico. Até há pouco tempo considerado tabu pela estatal e pelo próprio governo, o reajuste se deve ao que Gabrielli classificou de desequilíbrio entre a oferta e a demanda no país. Ele não tem detalhes sobre a razão da revisão e tentou desconversar com relação ao preço do gás. O executivo também tentou minimizar a perda do primeiro lugar no ranking das maiores corporações da América Latina para a Vale. O certo é que, no que depender do impacto no o bolso do consumidor, a Petrobras não deverá poupá-lo de aumentos mais realistas do que os atuais. JB Online – Leia mais aqui
Eis a auto-suficiência de Lula
SEM PETROBRÁS-BOLÍVIA, BRASIL VIRA REFÉM DO GÁS DE EVO
Especialistas dizem que dependência vai durar ao menos 4 anos.
A polêmica estatização das duas refinarias da Petrobras pelo governo boliviano de Evo Morales na semana passada marcou o ápice de um processo que vem ocorrendo há quase uma década: o aumento da dependência brasileira do gás produzido pelo país vizinho. Hoje, especialistas já admitem que o maior e mais rico país da América Latina será refém pelos próximos quatro anos -pelo menos- da produção energética do país mais pobre do continente. "O Brasil está refém da Bolívia. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina têm a Bolívia como única fonte de gás", afirmou o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, que vem acompanhando de perto a questão Brasil - Bolívia. Portal G1 – Leia mais aqui
OS MINISTROS DO PRESDESTINADO
Lulla, seus associados e apaniguados (especialmente o próprio presidente) têm que saber que disciplina e hierarquia são princípios válidos qualquer que seja o regime político que vigore. Aqui e em qualquer lugar do mundo civilizado.
A ojeriza aos militares fez com que os antigos revolucionários "de esquerda" acreditassem que tanto disciplina quanto hierarquia são atitudes "de direita", quando não características de regimes ditatoriais. Assim, para levar a bom termo qualquer empreendimento, tenha ele o tamanho ou o escopo que tiver, os princípios acima são essenciais. Apenas quando o que se pretende é uma revolução, um golpe ou um motim, quebram-se, temporariamente, estes dois princípios, até que uma nova ordem se instale.
O caso da quebra desses princípios foi o que levou Lulla e Pires, ministro da Defesa, a desmoralizarem a Aeronáutica e a Infraero, no caso do motim dos controladores de vôo militares. Paulo Bernardo, do Planejamento, acabou fazendo um papel ridículo e perdeu completamente a credibilidade.
Agora, no caso do conflito entre a Petrobras e o governo boliviano, Lulla parece agir da mesma forma. Na batalha pessoal pela hegemonia do continente, tenta ser mais generoso do que Chávez e sistematicamente agride a hierarquia e a disciplina quando contesta declarações ou decisões de Silas Rondeau, das Minas e Energia, e de J.S. Gabrielli, da Petrobras. Esse jogo primitivo desmoraliza seus auxiliares e transforma suas posições públicas em permanente choque com seus subordinados. Não se pode ter responsabilidade sem autoridade. Lulla joga confiante na idiotia generalizada que, com poucas exceções, grassa no País.
A quebra da disciplina e da hierarquia, com intervenções bizarras de quem se vê "um predestinado", desmoraliza os titulares das posições atingidas e, como conseqüência disso, acaba também por desmoralizar as instituições. Nada, a não ser extraordinárias recompensas pecuniárias, parece justificar a permanência dos titulares afetados pelos ditames imperiais de Lulla. Suas atitudes enfraquecendo os princípios de hierarquia e disciplina acaba por justificar a briga pelos cargos em ministérios e estatais, como hoje está configurada: uma batalha pelo butim. Nada mais. Comentário de Arthur Chagas Diniz no site do Instituto Liberal
ATÉ OPOSIÇÃO ELOGIA LULA
Opositores como o deputado tucano Luiz Carlos Hauly (PR) aplaudiram a proposta do presidente Lula, revelada ontem nesta coluna, de comprar a parte paraguaia na hidrelétrica de Itaipu. "É uma proposta extremamente interessante e praticamente irrecusável. O presidente acertou. Resolve o contencioso entre os dois países", avalia. Lula propõe US$ 4 bilhões e ainda construir outra hidrelétrica de menor porte, no valor de US$ 500 milhões. Por C. Humberto.
Queda do dólar
NO MERCADO FINANCEIRO, ESTRANGEIRO É QUEM MAIS LUCRA
Os investidores estrangeiros que aplicaram seus recursos no mercado brasileiro estão rindo à toa com a queda do dólar. Enquanto muitos empresários reclamam dos efeitos da desvalorização da moeda americana e da suposta perda de competitividade, esses investidores do mercado financeiro não têm motivos para choramingar. Isso porque além da variação do dólar, eles também ganham uma taxa de juros bastante atraente ou variação do mercado acionário. UOL – Leia mais aqui
“PELEGUISMO” ANACRÔNICO
O Governo estuda mudar a distribuição do imposto sindical para incluir na partilha as centrais sindicais. Excrescência da ditadura de Vargas, o imposto sindical deveria ser extinto, defende o articulista Peter Rosenfeld, em artigo que você lê aqui. Material do Blog do C. Humberto
COMENTÁRIO
Ontem, segundo a coluna no C. Humberto, o Arlindo Chinaglia exultou com a notícia sobre a proposta de compra da parte paraguaia na hidrelétrica de Itaipu, encaminhada pelo Lula: "Essa iniciativa do presidente da República é formidável. Muito inteligente. Até porque o Paraguai se beneficiará - e muito - com a injeção de US$ 4 bilhões de dólares na sua economia”.
Hoje, o mesmo colunista comentou que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) achou graça ao saber que Lula ofereceu US$ 4 bilhões ao colega do Paraguai, Nicanor Duarte, pela totalidade da hidrelétrica de Itaipu: "Só isso? - Então isso será um negócio da China... só vendo", completou, antes de sair rindo. Enfim, achou o negócio uma bagatela, uma pechincha. E, pra terminar, a oposição (conforme reproduzimos no Blog hoje), chamou a proposta de IRRECUSÁVEL.
Tudo isto, sem falar que além dos U$ 4 bilhões, em dinheiro, o Brasil se dispõe também a bancar a construção de uma hidrelétrica de menor porte no Paraguai, ao custo de US$ 500 milhões.
Até quando excelentíssimos, os senhores acham que vamos suportar esta agressão, esta falta de respeito? A negociata do Lula com a Bolívia que será finalizada hoje, nós os consumidores pagaremos caro por isto.
A próxima agressão (ITAIPU) já está a caminho, sob o aplauso e deboche até mesmo dos que não deveriam jamais se misturar com a ralé insidiosa do governo. Vão permitir que mais esta afronta se consume para depois querer questionar sua validade?
Que o Lula queira nos tratar como idiotas é o que ele sempre soube fazer. Agora, a oposição querer achar que somos mesmo isto, é sinal que ela se convenceu de que nós - os 40 milhões de indignados - merecemos este tratamento. Isto sim, que é forçar demais. Por Gaúcho/Gabriela (MOVCC)
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