O ELOGIO DA HONESTIDADE
Perplexos, percebemos, na simples comparação entre o discurso oficial e as notícias jornalísticas, que o Brasil se tornou um país do faz-de-conta", constatou Marco Aurélio. "Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais, que os culpados nada sabiam - o que lhes daria uma carta de alforria prévia para continuar agindo como se nada de mal tivessem feito. Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais, num prejuízo irreversível em país de tantos miseráveis".
O CINISMO DOS CORRUPTOS, A DESFAÇATEZ DOS IMPUNES, A CUMPLICIDADE dos companheiros-comparsas, os improvisos indigentes de Lula, o raquitismo programáticos de todos os candidatos, a decomposição moral do Legislativo, a politização do judiciário, o aparelhamento acanalhado do Executivo,- essas misérias do cotidiano brasileiro foram enfim confrontados com um admirável elogio da decência.
A homenagem aos homens de bem emergiu do discurso do jurista Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, na cerimônia em que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral. Terminado .o pronunciamento, os brasileiros que pensam se permitiram sonhar com o fim destes "tempos estranhos", como resumiu o orador. Basta que o ministro, no exercício do cargo, cumpra o que prometeu no discurso."Não haverá contemporizações a respeito de eventuais lacunas na lei", advertiu o agora presidente do STE. "Não ocorrerá tergiversação capaz de turvar o real objetivo da lei nem objetivo conducente a legitimar a aparente vontade das urnas, se o pleito mostrar-se eivado de irregularidades".
Outros trechos lancetaram tumores que tornam ainda mais sombrio o painel destes tempos estranhos: "A rotina de desfaçatez e indignidade parece não ter limites, levando o já conformados cidadãos brasileiros a uma apatia cada vez mais surpreendente, como se tudo fosse muito natural e devesse ser assim mesmo", lastimou Marco Aurélio. "São tantas e tão deslavadas as mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos quer já não se pode cogitar somente de uma crise de valores, senão de um fosso moral e ético que parece dividir o país em dois segmentos estanques".
O ministro descreveu com precisão esses segmentos antagônicos: "O da corrupção, seduzido pelo projeto de alcançar o poder de uma forma duradoura e ilimitada, e o da grande massa comandada, que, apesar do mau exemplo, se esforça para sobreviver e progredir". O desfecho desse confronto determinará a prevalência, ou não, da ética. Sobretudo, decidirá o destino de uma nação reduzida a terra da fantasia.Lula dirá que não ouviu o discurso.
Como não lê, decerto terá passado ao largo de jornais que lhe reproduziram a essência. Ficaria mais cauteloso se conhecesse o trecho ao menos seguinte: "Faz de conta que tais tipos de abuso não continuam se reproduzindo a plena luz, num desafio cínico à supremacia da lei, cuja observação é tão necessária em momentos conturbados". E um grande discurso. Vale mais que um artigo só. Por, Augusto Nunes - Jornal do Brasil
Comentário:
Estilo é o homem! Então há poucos homens de bem. O jurista Marco Aurélio é o estilo da hora, capaz de trazer de volta os anseios deste povo. Justiça! A maior dor para um povo livre e sensível é constatar o " contraste " entre as esperanças e os resultados do caos. LULA. Portanto, temos alguma chance na esperança do estilo do atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello. (Gabriela, Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção.)
O CINISMO DOS CORRUPTOS, A DESFAÇATEZ DOS IMPUNES, A CUMPLICIDADE dos companheiros-comparsas, os improvisos indigentes de Lula, o raquitismo programáticos de todos os candidatos, a decomposição moral do Legislativo, a politização do judiciário, o aparelhamento acanalhado do Executivo,- essas misérias do cotidiano brasileiro foram enfim confrontados com um admirável elogio da decência.
A homenagem aos homens de bem emergiu do discurso do jurista Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, na cerimônia em que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral. Terminado .o pronunciamento, os brasileiros que pensam se permitiram sonhar com o fim destes "tempos estranhos", como resumiu o orador. Basta que o ministro, no exercício do cargo, cumpra o que prometeu no discurso."Não haverá contemporizações a respeito de eventuais lacunas na lei", advertiu o agora presidente do STE. "Não ocorrerá tergiversação capaz de turvar o real objetivo da lei nem objetivo conducente a legitimar a aparente vontade das urnas, se o pleito mostrar-se eivado de irregularidades".
Outros trechos lancetaram tumores que tornam ainda mais sombrio o painel destes tempos estranhos: "A rotina de desfaçatez e indignidade parece não ter limites, levando o já conformados cidadãos brasileiros a uma apatia cada vez mais surpreendente, como se tudo fosse muito natural e devesse ser assim mesmo", lastimou Marco Aurélio. "São tantas e tão deslavadas as mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos quer já não se pode cogitar somente de uma crise de valores, senão de um fosso moral e ético que parece dividir o país em dois segmentos estanques".
O ministro descreveu com precisão esses segmentos antagônicos: "O da corrupção, seduzido pelo projeto de alcançar o poder de uma forma duradoura e ilimitada, e o da grande massa comandada, que, apesar do mau exemplo, se esforça para sobreviver e progredir". O desfecho desse confronto determinará a prevalência, ou não, da ética. Sobretudo, decidirá o destino de uma nação reduzida a terra da fantasia.Lula dirá que não ouviu o discurso.
Como não lê, decerto terá passado ao largo de jornais que lhe reproduziram a essência. Ficaria mais cauteloso se conhecesse o trecho ao menos seguinte: "Faz de conta que tais tipos de abuso não continuam se reproduzindo a plena luz, num desafio cínico à supremacia da lei, cuja observação é tão necessária em momentos conturbados". E um grande discurso. Vale mais que um artigo só. Por, Augusto Nunes - Jornal do Brasil
Comentário:
Estilo é o homem! Então há poucos homens de bem. O jurista Marco Aurélio é o estilo da hora, capaz de trazer de volta os anseios deste povo. Justiça! A maior dor para um povo livre e sensível é constatar o " contraste " entre as esperanças e os resultados do caos. LULA. Portanto, temos alguma chance na esperança do estilo do atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello. (Gabriela, Movimento da Ordem e Vigília Contra a Corrupção.)
7 Comments:
Se lembrarmos que apenas no século recém encerrado surgiram e se desenvolveram sistemas como o Nazismo, o Fascismo, o Comunismo Soviético, as ditaduras latino-americanas etc.,somos forçados a admitir como É válido e precioso o alerta que foi dado por autores como Orwell e Zamiatin. Cabe a nós, no uso de nossa inteligência e razão, contribuirmos de forma decisiva para afastarmos de uma vez por todas a possibilidade de consolidação dos regimes totalitários. E, convenhamos, o melhor antídoto à possibilidade do totalitarismo, é o culto à liberdade em suas mais diversas expressões. Principalmente, na defesa de nossos direitos, de nossa dignidade. E é justamente baseado nesta inteligência, na capacidade de escolher, de tomar decisões e defender o que é certo, que o homem em sociedade, através de um ato de vontade, constitui aquilo que chamamos de Estado. E o Senhor Ministro o representou com magnitude, ao proferir seu discurso. E honrou sua palavra, como era de se esperar de um GRANDE homem. Parabéns
By Anônimo, at 12:01 PM
Fica até poético falar em honra, honestidade, palavra de honra e honrada a palavra.
O Ministro Marco Aurélio de Melo, pode se dar ao luxo de demonstrar as indiferenças pelas glórias das bajulações nesta era dos "medíocres". Pois ele veio, demonstrar a essência da verdadeira honra, é a que resulta do exercício das virtudes e o cumprimento dos deveres dos grandes homens do bem.
Parabéns!! Silvinho Pereira terá que depor!! Viva o Brasil.....
By Anônimo, at 1:00 PM
Há os que resplandecem como os fogos-de-santelmo, como há os que só logram reluzir como os fogos-fátuos. O fogo-de-santelmo é uma chama azulada que, nas tempestades, surge no topo dos mastros dos navios. Já o fogo-fátuo são faíscas que resultam de gases da matéria orgânica em decomposição.
O fogo-de-santelmo, é uma chama nobre. Ele abençoa e arrebata a alma dos desbravadores e dos destemidos. É uma luz sublime, que exalta os bravos e lhes demonstra, qual um sinal divino, que aquele é o caminho que merece ser trilhado. Já o fogo-fátuo é uma chama rasteira e fugaz.
Se, por vezes, ele fascina, é somente aos homens que desconhecem sua natureza. Ele se produz nos pântanos e nos cemitérios. Os cadáveres são seu combustível. E ele só é possível onde há corpos em avançado estado de putrefação.
Nosso mínistro, sem dúvida, parece pertencer à nobre chama do fodo-de-santelmo.
Segundo João Mellão Neto, essa maravilha de comparação entre as diferentes chamas, pertence a Rui Barbosa.
By Anônimo, at 1:55 PM
Por falar em poesia!O poeta ministro da leis, Marco Aurélio de Mello, Vossa Excelência está sendo o canto das músicas jurídicas, desmentindo as leis anatômicas e fisiológicas deste bando de quadrilheiros chamado de governo da esperança.
By Anônimo, at 2:28 PM
Parabens ao Ministro Marco Aurélio, temos que terminar com o país do faz de conta. Que as pessoas respondam por seus atos. Se participaram de irregularidades, tem sim de serem inquiridas, darem explicações a sociedade e receber a punição cabível. Chega do STF conceder liminares que impedem o esclarecimento dos fatos. Necessitamos de tribunais que facilitem o esclarecimento dos fatos, colaborando para a condenação de culpados e não que dificultem ou impeçam o andamento da justiça. O pais do faz de conta tem de terminar, o inicio do processo esta no comportamento da justiça, imparcial e austera no cumprimento das leis. O desistimulo a corrupção começa com o temor e respeito a justiça - hoje lamentávelmente desacreditada.
By Anônimo, at 4:43 PM
Será que Deus existe?
Deus vive na consciência de cada um de nós, vive na consciência da humanidade, no universo que nos rodeia, vive na ordem das harmonias, e na inteligência dos seus movimentos e das suas leis. Os juizes do bem são tão secretos como maravilhosos. Meus cumprimentos ministro Aurélio!
By Anônimo, at 8:23 PM
A postura do Ministro nos reanima. Nos faz acreditar que pode existir uma luz, de fato, no fim do túnel. Nos incita à possível reação, diante desta tentativa de relativização da ética - tão imundamente sendo imposta à todos nós, brasileiros.
O Ministro parece que conseguiu nos resgatar, pelo menos um pouco, desta degradação moral à que estamos sendo expostos, diariamente, por estes estupradores da da Pátria que insistem em nós tratar como um trampolim mágico, um passaporte para a felicidade imoral, aética dos indecentes.
By Anônimo, at 9:37 PM
Postar um comentário
<< Home